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Fatores que Influenciam o Sabor do Whisky — Parte 4: Alambiques

Por Michel Hansen

Continuando a série “Fatores que influenciam o sabor do whisky”.

A destilação é uma arte que remonta ao ano 3000 a.C, praticada pelos egípcios para a produção de perfumes e remédios e utilizando-se de pequenos potes feitos de barro. Na produção do whisky que conhecemos hoje, os potes de barro deram lugar a enormes alambiques feitos de cobre.

Tudo indica que os alambiques foram desenvolvidos pelos holandeses no final do século XVI e seu design, desde então, pouco mudou. O alambique nada mais é que um pote, ou caldeira, de cobre arredondado e aquecido na sua base. O cobre é o material ideal por ser maleável, ser ótimo condutor de calor e contribuir para a remoção de compostos indesejados do destilado através de reações químicas.

Para que ocorra a destilação, o mosto fermentado deve ser fervido até uma temperatura um pouco menor a 100 ºC. Como o ponto de ebulição do álcool (78,4 ºC) é menor do que o da água (100 ºC), o álcool se separa da água em forma de vapor. Esses vapores são coletados e resfriados, o que faz com que voltem ao estado líquido. O mosto é destilado duas vezes e, em alguns casos, três vezes, dependendo, obviamente, do caráter que se queira dar ao destilado.

Os whiskies de malte são normalmente produzidos por dupla destilação e para isso são utilizados dois alambiques. O primeiro, maior, é chamado na Escócia de alambique do mosto fermentado (wash still) ou nos EUA como alambique de cerveja (beer still), e o segundo, menor, alambique de destilado (spirit still). O primeiro tem a função principal de separar o álcool da água e o segundo de elevar o teor alcoólico do destilado, mais uma vez eliminado água da mistura, e separar o álcool de suas frações indesejáveis.

Um alambique tradicional é composto por três partes: o pote, o pescoço de cisne com o braço condutor e o condensador. O pote pode ter o formato de lanternas, lâmpadas, cebolas e peras. O pescoço pode subir, seguir reto ou apontar para baixo. Por serem montados de diversas formas, a combinação destas variáveis proporciona inúmeros resultados de aromas e sabores, contribuindo para distintos caráter de destilado. Por isso que, em cada destilaria, os alambiques possuem formatos diferentes dependendo do caráter de destilado a ser produzido.

No geral, os alambiques menores proporcionam maior exposição ao cobre, acelerando, com isso, as reações químicas. A velocidade da destilação também influencia no sabor do whisky à medida que mantém o vapor em contato com o cobre por um tempo maior ou menor. Quanto mais contato o vapor de álcool tiver com o cobre, mais puro e claro será o destilado. Os alambiques com pescoços longos e estreitos produzem um destilado mais leve e perfumado, ao passo que aqueles com pescoços curtos e largos produzem destilados mais oleosos e densos. Estes são pequenos exemplos de como a personalidade do whisky é influenciada pela forma e pela operação do alambique.

De fato, o alambique é uma das ferramentas mais importantes de uma destilaria. Sua forma, o número e a velocidade das destilações, a forma de aquecimento e a inclinação do pescoço, influenciam na qualidade do destilado. Analisar seus diversos aspectos e formatos bem como as funções de cada componente, merece um artigo à parte. A importância dos alambiques para uma destilaria é tamanha que, talvez até mais por superstição, quando chega ao fim de sua vida útil, todo esforço é feito para copiar o antigo, incluindo até pequenas imperfeições como forma de se manter a personalidade do whisky.

Michel Hansen
Atuando na área de tecnologia, seu interesse em se aprofundar no encantador mundo do whisky começa em 2011. Desde então, Michel Hansen vem procurando estudar e conhecer todos os detalhes sobre essa grande bebida. Assina o Blog “Desvendando Whisky” (www.desvendandowhisky.blogspot.com.br).

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A Química do Whisky

A química por trás do whisky é bastante intrigante.

Compostos fenólicos contribuem com aromas e sabores enfumaçados e amargos. O cresol, da família fenólica, é que fornece as características medicinais encontradas, por exemplo, em maltes como o Laphroaig.

As lactonas encontradas nos barris de carvalho passam sabores e aromas amadeirados, de coco e apimentados. Os aldeídos também fornecem sabores e aromas amadeirados e apimentados, como as lactonas, mas além disso contribuem com características de cereais, vegetais e baunilha.

Os sabores e aromas frutados de pera, maça, banana, por exemplo, vêm dos ésteres. A maioria dos whiskies é filtrada a frio para retirar os ésteres, que quando resfriados se condensam deixando a bebida com um aspecto turvo.

Mais detalhes no interessante infograph abaixo.

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Fatores Que Influenciam O Sabor Do Whisky — Parte 2: A Água

Por Michel Hansen

Continuando a série “Fatores que influenciam o sabor do whisky”.

A Água

Um dos principais requisitos para a construção de uma destilaria é que ela esteja localizada perto de uma boa fonte de água.

As destilarias necessitam de muita água para fabricar whisky. A maioria delas usa água de nascentes. Porém, fontes de lagos e sistemas de fornecimento de água de cidades também são usados.

Apesar de, dependendo do tipo de água, haver um ligeiro impacto na eficiência durante o processo de fermentação, há uma grande corrente de autores e especialistas que afirmam que o papel da água seja secundário e pouco relevante para o sabor final de um whisky.

Entretanto, como quase tudo que cerca a produção de whisky é recheado de crenças, onde acredita-se que qualquer mudança em um processo possa alterar o sabor final da bebida, a água de cada destilaria é protegida como um patrimônio inestimável. Se existe o risco de uma fonte secar durante o verão, a destilaria prefere interromper a produção e devotar algumas semanas à estação silenciosa, de manutenção anual e férias, do que substituí-la. Todos os esforços são válidos para manter a personalidade da principal água utilizada no processo de produção da bebida.

E são muitos os seus usos. A maior parte é utilizada nos condensadores. A água fria que passa por estes aparelhos arrefece e condensa os vapores de álcool. Já o primeiro contato com a bebida propriamente dita é no processo de infusão, que desperta a germinação da cevada. Depois, mais água é utilizada na maceração.

Até aqui, é possível que a água utilizada influencie tanto? Por exemplo, se a água utilizada passar por campos de turfa, ela transmitirá o caráter turfado ao whisky? Difícil mensurar, principalmente se o malte for turfado. Esta característica já foi bastante absorvida durante a própria maltagem. E há vários whiskies que utilizam água turfada e o produto final é uma bebida com pouco, ou nenhum resquício de turfa. Aí entra a corrente dos especialistas que acreditam que as características presentes na água não sobrevivam ao processo de destilação.

Por outro lado, uma influência mais evidente é notada à medida que a água continua sendo utilizada em mais e mais processos. Nos alambiques, uma interação complexa entre água e álcool ocorre. A proporção entre os dois se altera. O teor alcoólico sobe, atinge o pico e então, declina. Isso influencia o sabor da bebida. O álcool sai do alambique com uma concentração em torno de 70%. Na Escócia, a graduação padrão antes do envelhecimento é de 63,5%. Então é preciso reduzir o destilado com água antes dele ir para os barris. Depois, para o engarrafamento, com um padrão de 40% (há variações), é preciso reduzir outra vez. Mais água!

Como se pode perceber, a água está presente em todos os processos de fabricação do whisky, da infusão ao engarrafamento. É difícil crer que de uma forma ou de outra ela não influencie o sabor final da bebida. Pense que o simples fato de servir a sua dose on the rocks ou diluída com água mineral altera o sabor do whisky puro no copo. O gelo ou a água reduzem um pouco mais a graduação alcoólica, alterando a gama de sabores. Eu sou da corrente que acredita que em um ciclo inteiro de produção a água acaba por ter uma influência no sabor final do whisky.

Michel Hansen
Atuando na área de tecnologia, seu interesse em se aprofundar no encantador mundo do whisky começa em 2011. Desde então, Michel Hansen vem procurando estudar e conhecer todos os detalhes sobre essa grande bebida. Assina o Blog “Desvendando Whisky” (www.desvendandowhisky.blogspot.com.br).

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Fatores Que Influenciam O Sabor Do Whisky — Parte 1: O Clima

Por Michel Hansen, estreando em nosso Blog.

Escreveremos a partir de hoje uma série de artigos envolvendo os vários fatores que influenciam o sabor do whisky. Em cada artigo, um tema será abordado.

As destilarias tiram proveito dos fatores climáticos cada uma à sua maneira, combinando matérias-primas e outras variáveis, fazendo com que as possibilidades sejam inúmeras para o resultado final do destilado. Para os aficionados por whisky, entender estas influências é desvendar um pouco a alma da bebida.

A Influência do Clima

Quando se pensa no sabor do whisky, o que vem logo à mente é como ele foi feito. Inevitavelmente somos levados a pensar em características técnicas como: ingredientes, método de produção e tempo de envelhecimento. Mas, além disso, o whisky reflete a região onde é produzido. E é o clima da região que exerce uma influência no sabor final da bebida do processo de destilação até o envelhecimento.

Desde os primórdios da destilação, os grãos ou vegetais necessários a produção de destilados eram escolhidos de acordo com o que o clima naturalmente permitia cultivar. Assim é que na Escócia utiliza-se a cevada, nos Estados Unidos o milho, no Canadá o centeio, no Japão o arroz, no Brasil a cana-de-açúcar, para citar alguns exemplos.

Mudanças no clima de um ano para o outro produzirão diferenças nas safras de grãos. Uma maior incidência de sol, por exemplo, eleva o amido existente nas sementes, resultando num teor alcoólico maior. Mudanças na temperatura da água afetam o processo de infusão, quanto mais fria, mais tempo os grãos levam para absorvê-la. Nos tanques de condensação, a água mais fria permite que as serpentinas condensem os vapores mais rapidamente, ao passo que água mais quente, demandará mais tempo.

Outra influência ainda mais direta da temperatura é a taxa de evaporação do destilado no barril durante o processo de envelhecimento, o que faz com que algumas substâncias indesejáveis escapem do barril logo nos primeiros estágios de maturação. Na Escócia esta taxa de evaporação fica em torno dos 2% do volume ao ano, resultando numa diminuição do teor alcoólico da bebida durante o envelhecimento. Nos Estados Unidos, onde a variação de temperatura é maior, a taxa de evaporação fica entre 3% a 5%, e o teor alcoólico, na maioria dos casos, se reduz ainda mais que na Escócia.

O resultado disso é que haverá diferenças nos níveis de compostos solúveis em álcool ou em água extraídos da madeira do barril. Quanto maior o teor alcoólico, mais compostos solúveis em álcool são absorvidos diminuindo as reações oxidantes e estimulando, por exemplo, o desenvolvimento de notas florais e frutadas no destilado. Por isso se diz que quanto maior o teor alcoólico, mais sabor será entregue à bebida.

Cada destilaria procura impor ao seu whisky a sua personalidade, trabalhando os fatores que influenciam o seu sabor. Talvez o clima seja, de longe, o mais difícil, por exigir uma adaptação maior e contar com certa imprevisibilidade: chuva, sol, neve, ventos e umidade do ar. O alcance da influência de cada um destes elementos é motivo para muita discussão. As pesquisas sobre essas questões não param. Mas, se é difícil prever estes fenômenos, o certo é que, com anos de tradição, as destilarias já aprenderam muito bem como usá-los a seu favor.

Michel Hansen
Atuando na área de tecnologia, seu interesse em se aprofundar no encantador mundo do whisky começa em 2011. Desde então, Michel Hansen vem procurando estudar e conhecer todos os detalhes sobre essa grande bebida. Assina o Blog “Desvendando Whisky” (www.desvendandowhisky.blogspot.com.br).

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Whisky Purificando a Água e Ajudando a Salvar Vidas

Publicado no site Gizmodo, 17 janeiro de 2014

http://gizmodo.uol.com.br/cientista-descobre-como-purificar-agua-contaminada-usando-restos-de-uisque/

O álcool pode não resolver todos os nossos problemas, mas ao menos um ele ajuda a solucionar: uma pesquisadora da Escócia descobriu uma maneira de purificar água contaminada com arsênico usando cascas de cevada que sobram da produção de whisky.

Leigh Cassidy trabalhava no seu doutorado quando descobriu a ajuda do whisky na descontaminação de resíduos industriais. Então, na Universidade de Aberdeen, ela começou a pesquisar formas de limpar lixo industrial. Ela pensou na borra — os resíduos de grãos que sobram após a fermentação de bebidas — e como ela poderia ser comprimida para servir como uma espécie de filtro. “Me disseram ‘não seja estúpida, não vai dar certo’”, explicou Cassidy ao The Guardian.

Mas deu certo.

Cassidy modificou a borra — exatamente como ela não detalhou, já que espera por patentes — e chamou de Dram, sigla para Dispositivo para Remediação e Atenuação de Múltiplos poluentes, e que também significa “dose”, referindo-se a bebida, em gaélico, a língua ancestral celta. Agora ela trabalha com a PurifAid para levar o Dram e água livre de arsênico para Bangladesh.

Contaminação por arsênico em Bangladesh é um caso curioso, porque ela foi causada por organizações internacionais bem-intencionadas. Nos anos 1970, o Banco Mundial e a ONU iniciaram um esforço para fornecer água potável para Bangladesh ao cavar poços. Mas, por mais que essa água dos poços fosse livre de bactérias que causam diarreia, ela continha níveis perigosos de arsênico, que ocorre naturalmente no solo em Bangladesh. A Organização Mundial da Saúde chamou a crise do arsênico no país de “maior envenenamento em masse de uma população na história” — resultado, irônico e triste, de esforços bem-intencionados.

Hoje, projetos de água potável no país focam em recursos alternativos como coleta de água da chuva e filtragem de água da superfície. Mas cerca de 20 milhões de pessoas ainda bebem a água contaminada com arsênico.

É aí que o filtro de água de Cassidy entra. A borra é abundante na Escócia com todas as suas destilarias, e o mesmo sistema em Bangladesh usará material local, como cascas de coco e de arroz. O Dram deve custar US$ 10 (algo como R$ 25) e filtrar 1.000 litros por hora. Se as consequências não intencionais da escavação de poços causaram uma crise de arsênico, parece justo que as consequências não intencionais de beber whisky possam ajudar a resolvê-la.

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Gelo ‘que banhou dinossauros’ é iguaria servida com uísque no Chile

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/09/130905_gelo_milenar_whisky_gm.shtml

Publicado na BBC Mundo
                                                                                                    
Pode até parecer estranho, mas gelo é uma das coisas mais procuradas e apreciadas por militares, cientistas e até mesmo turistas que visitam a Antártica.

Mas não é qualquer gelo. O que todos procuram é o gelo formado há milhares de anos e que, de acordo com seus apreciadores, é um complemento ideal para um bom uísque “on the rocks”.

O gelo milenar se diferencia do resto dos blocos brancos que flutuam nas águas da Antártica por ser mais escuro e compacto, lembrando um diamante negro.

A cor escura também seria um reflexo da escuridão do oceano, já que esses blocos milenares de água congelada são cristalinos.

O gelo milenar se formou com sucessivas camadas de neve que foram se compactando por milhares de anos, formando extensas geleiras.

Iguaria

O gelo milenar é mais transparente que o normal, porque não possui muitas bolhas de ar em seu interior, o que lhe garante uma textura mais lisa.

No Chile, dizem que alguns bares chegam a cobrar o dobro por um drinque com o gelo milenar.

Gelo milenar deve ser cortado com delicadeza em pedaços grandes antes de ser consumido

Na Antártica, os militares “pescam” os blocos de gelo com grandes gruas – guindastes – que estão acopladas aos navios da Marinha.

O gelo então é apreciado em momentos de lazer, quando os marinheiros estão de folga, para brindar com amigos e a família quando estão em terra firme.

Os turistas também consomem o gelo milenar em passeios turísticos, encantados com a possibilidade de tomar a água congelada com a qual os dinossauros se banharam.

Os adeptos da iguaria recomendam tratar o gelo com delicadeza, utilizando uma lâmina fina bem afiada para cortar o gelo bem devagar. O objetivo seria retirar blocos regulares de gelo, não muito pequenos, que derretem mais devagar num copo com bebida.

Negócio lucrativo

O consumo de gelo milenar não é restrito apenas às terras austrais. Em 1988, reportagem do jornal americano The New York Times mostrava como o comércio de gelo glacial estava se tornando um negócio atrativo, principalmente em regiões como o Alasca.

Lá, o gelo milenar não serve apenas para acompanhar os drinques gelados, mas também para produzir cerveja, vodca e água engarrafada.

Em cidades americanas como Los Angeles e Nova York existem empresas especializadas em fornecer o gelo milenar de alta qualidade para festas exclusivas de celebridades.

Mercado negro

Gelo milenar também é muito apreciado por turistas que visitam a Antártica

Em janeiro de 2012, a imprensa internacional noticiou o roubo de 5,2 toneladas de gelo do glaciar de Jorge Montt, no Parque Nacional Bernardo O’Higgins, no Chile.

A polícia suspeitou à época que o carregamento, avaliado em US$ 6 mil (cerca de R$ 14 mil), tinha como destino os bares de luxo, algo que nunca foi confirmado.

“Tivemos um outro caso no ano passado na cidade de Puerto Aysén”, explicou à BBC Mundo Oscar Rosas, chefe nacional de crimes contra o meio ambiente do Chile.

“Nessa oportunidade, investigamos extrações no parque Laguna de San Rafael. No Chile, todos os parques nacionais são protegidos e resguardados por brigadas especiais para fiscalizar crimes que podem afetar o ecossistema”, explicou Rosas.

“Ainda não conseguimos informações suficientes sobre se o gelo (do parque Laguna) é mesmo utilizado em bares de luxo. É difícil saber o destino (desse material)”, complementa.

Apenas gelo

Apesar da fascinação com o gelo milenar, as palavras do glaciólogo croata-chileno Cedomir Marangonic desmontam parte do mito em torno do assunto.

“Poderíamos dizer que se derrete um pouco mais devagar, mas, ainda assim, não é muito diferente de um gelo de 20 anos de idade”, explica.

“Na realidade, não existem diferenças, exceto na densidade e com relação a impurezas. O gelo glacial tem impurezas que são trazidas pelo vento.”

De qualquer forma, Marangonic afirma que consumo do gelo milenar é seguro e não é capaz de causar nenhum dano à saúde de quem o consome.

Acima de tudo, destaca o glaciólogo, o gelo milenar não é muito diferente do gelo normal, exceto pelo romantismo de sua história.

“No Chile, dizemos que é um um esnobismo (o ato de consumir gelo glacial), uma forma de mostrar que se tem algo diferente.”

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Quando Garrafas de Whisky Viram Abajurs

O vídeo abaixo mostra como transformar sua garrafa vazia de whisky em um bonito abajur.

Ideias não faltam para reutilizar sua garrafa usada.

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