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Arquivo da tag: Maker’s Mark
O sabor suave e a produção artesanal são os diferenciais deste grande bourbon
Reconhecido mundialmente por sua característica e produção artesanal, o bourbon Maker’s Mark, produzido há mais de 50 anos em Loretto (Kentucky, EUA), é considerado um verdadeiro bourbon premium graças, entre outras peculiaridades, à sua receita, criada em 1943.
Diferentemente da composição dos bourbons tradicionais, o Maker’s Mark não possui centeio na sua formulação, e sim, trigo. Além do milho e cevada maltada, que também fazem parte da receita dos bourbons tradicionais. A substituição do trigo pelo centeio na receita faz toda a diferença para dar suavidade e leveza ao destilado.
Com coloração âmbar, o Maker’s Mark tornou-se um dos bourbons mais admirados entre apreciadores de whisky, connaisseurs e bartenders. O sucesso é fruto de um processo produtivo minucioso, que segue à risca os mais rigorosos padrões de qualidade.
A produção é feita em pequena escala que não ultrapassam 19 barris por lote. O Maker’s Mark é envelhecido por cerca de sete anos, e depois de engarrafado é então selado com cera vermelha na rolha. Todo este processo torna cada garrafa única e exclusiva.
A seguir um vídeo do nosso colaborador Maurício Salvi descrevendo um pouco as notas de degustação do Maker’s Marke e tecendo diversos e interessantes comentários sobre este nobre destilado.
A garrafa icônica e a cera no gargalo definem o cuidado que a marca tem na produção de cada garrafa deste bourbon. Desde a primeira unidade vendida, em 1958, cada garrafa é mergulhada à mão em cera vermelha, o que faz com que cada garrafa pareça, ligeiramente, diferente uma da outra.
Realizamos vários cursos e degustações de whisky em 2014. Vamos ver uma pequena amostra do que aconteceu no ano passado.
Tudo começou com uma degustação de Macallan no Rio de Janeiro em comemoração ao dia mundial do whisky, 17 de maio.
Depois fomos para São Paulo em junho e com o apoio da Suntory Brasil conduzimos a primeira degustação de whiskies japoneses do país.
Maurício Salvi, autor da página do Facebook Whisky em Casa (www.facebook.com/pages/Whisky-em-casa/668939016485408) gravou até um vídeo na ocasião.
Em Tiradentes/MG, participamos do Festival de Gastronomia em agosto com o curso “Whisky Para Todos os Gostos”, onde foram colocados para degustação whiskies de diversas partes do mundo.
Ainda em agosto, fomos convidados pela Suntory Jim Beam para a degustação em São Paulo de Maker’s Mark conduzida por Jane Conner, Embaixadora Global do bourbon.
E terminamos o ano em novembro com uma degustação especial de Glenlivet em São Paulo onde colocamos a prova além do Glenlivet 12, 15 e 18 duas edições especiais: Glenlivet 12 Década de 80 e Glenlivet XXV.
Promovemos, ainda, várias degustações corporativas de whisky, as quais sempre nos comprometemos com as respectivas empresas que nos contratam a não publicar fotos.
Aguardem porque agora em 2015 traremos mais eventos, cursos e degustações para os amantes de whisky e destilados.
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Cursos e Degustações de Whisky, Glenlivet, Macallan, Maker's Mark, Suntory
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A demanda por whisky segue crescendo no mundo inteiro, principalmente nas chamadas economias emergentes de países com grandes mercados domésticos como China, Brasil, Índia e Rússia. E isto tem sido uma dor de cabeça, ainda que boa, para os produtores de whisky.
As pessoas com um mínimo conhecimento de economia sabem que normalmente a oferta não consegue acompanhar uma alta repentina de demanda dado que a capacidade instalada da indústria, por exemplo, não se expande da noite para o dia.
Ampliar a oferta, portanto, é um processo que demanda investimentos que maturam, em sua grande maioria, no médio e longo prazo. A situação é ainda mais complicada no que se refere a indústria do whisky, já que a bebida que está sendo envelhecida hoje em barris de carvalho levará anos para ser engarrafada e chegar aos consumidores ávidos por whisky.
Os produtores de whisky estão tentando se adaptar a essa nova realidade. Alguns subiram preços, em que pese a insatisfação dos consumidores, outros estão retirando as idades de envelhecimento dos rótulos das garrafas e ficando livres, em termos de legislação, para engarrafarem whiskies mais jovens misturados a whiskies mais velhos encurtando, dessa forma, o ciclo de produção e distribuição da bebida.
A novidade, entretanto, ficou por conta da Maker’s Mark que resolveu no mês passado reduzir de 45% para 42% o volume de álcool do seu tradicional Bourbon. É isso mesmo que estão pensando! Diluir o whisky com água para aumentar a oferta da bebida reduzindo ao mesmo tempo o seu teor alcoólico — a mesma tática que usamos de colocar água no feijão para acomodar convidados inesperados para a feijoada.
A chiadeira dos fiéis consumidores de Maker’s Mark foi geral. Fãs da destilaria questionaram a empresa, principalmente por meio de suas mídias socias, sobre a redução no teor alcoólico anunciada. O burburinho e a insatisfação foi tanta que a destilaria resolveu voltar atrás. Em uma mensagem no Twitter, a empresa disse a seus seguidores: “Você falou. Nós ouvimos.”
Que bom que a Maker’s Mark não vai mais “botar água no feijão”. Resta saber se as outras destilarias tentarão a mesma tática para satisfazer a demanda. Até lá só nos resta esperar ao som do clássico “Feijoada Completa” de Chico Buarque.
Um dos mitos mais intrigantes se refere a adição de água ou gelo ao whisky. É comum escutarmos a célebre frase em relação ao nosso oitavo mito “…o whisky levou tanto tempo para perder a água, e o sujeito vai lá e tasca água no whisky…”.
O whisky levou mesmo muito tempo para perder a água? Quando que o whisky levou muito tempo para perder água? Durante o processo de destilação? Ou durante a maturação em barris de carvalho?
O processo de destilação leva apenas algumas horas para separar a água do álcool. O que não é tanto tempo. Podemos até dizer então que “…o whisky levou tão pouco tempo para perder água durante a destilação, e o sujeito vai lá e tasca água no whisky…”.
Durante a maturação em barris de carvalho o whisky perde mais álcool do que água. A razão é simples, e explicada pela química. Álcool é mais volátil e evapora mais rápido do que a água. E podemos modificar a célebre frase da qual falávamos para “…o whisky levou tanto tempo para perder álcool, e o sujeito vai lá e tasca água no whisky…”. Que fique claro, portanto, que a maturação em barris de carvalho é para adicionar sabores e aromas ao whisky, e não para retirar sua água.
Os próprios produtores adicionam água ao whisky antes do seu engarrafamento de modo a reduzir sua graduação alcoólica para 40%. Busca-se, dessa forma, agradar com uma bebida menos alcoólica o paladar da maioria, que não apreciaria os chamados whiskies “cask strengths” saídos diretos dos barris.
A água apenas dilue os sabores da bebida. Já o gelo, “fecha” seus sabores e aromas. Portanto, ambos não são recomendáveis para quem quer apreciar o whisky em sua totalidade.
Já escutou que a grafia “whisky” só pode ser usada na Escócia, ou que nos EUA a grafia tem que ser “whiskey” com “e”? Está aí o nono mito!
“Whisky” é usado em outros países também. Não existe patente sobre a palavra “whisky”, que é, de fato, usada também para descrever os whiskies japoneses e canadenses. Nos EUA as duas formas de grafia estão corretas. Há muitos whiskies americanos que são denominados de “whisky”, e o Bourbon Maker`s Mark é apenas um deles.