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Arquivo da tag: Islay
Mais um vídeo descontraído e bastante informativo. E Maurício Salvi não está sozinho desta vez. Acompanhado de Christian Squassoni, a dupla de “roqueiros” disseca um pouco das diferenças entres os whiskies de Speyside e Islay, tendo por base o Glenlivet 15 e o Lagavulin Distiller’s Edition PX. Vale conferir!
Publicado em Notas de Degustação / Vídeos
Com a tag Glenlivet 15, Islay, Lagavulin, Speyside
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Matéria publicada pelo Correio Braziliense
Juliana A. Saad — 14/03/2013
Destilarias da Escócia oferecem passeios e mostram a produção de whisky
Além de acompanhar todo o processo, ao fim da visita, o turista é convidado a provar e a adquirir a bebida
Não há como negar: a tradição mais conhecida da Escócia, depois do kilt, é mesmo o whisky. Inicialmente conhecido como acqua vitae, do latim, traduzido para o gaélico como uisge beatha, depois simplificado para uisge e, finalmente, whisky, no século 18, o destilado — obtido de grãos diversos e lentamente maturado em tonéis de madeira — tornou-se o símbolo escocês por excelência. Visitar o país sem gostar de whisky pode ser bom, mas a viagem só se torna completa se o produto nacional de maior prestígio for parte integrante do dia a dia.
Em Edimburgo, ao lado do castelo, na parte superior da histórica Royal Mile, está uma de suas maiores atrações, a Scotch Whisky Experience. O programa foi construído para permitir uma experiência sensorial, que narra por meio de um passeio super divertido, parecido com o trem-fantasma dos parques de diversão, a história da bebida.
O passeio desemboca em salas, que ilustram e explicam cada parte do processo de fabricação do scotch whisky, desvendando os segredos das várias regiões escocesas e sua influência sobre o que produzem. Tudo isso feito de maneira lúdica e informativa. Um dos destaques do passeio é a visita à Diageo Claive Vidiz Scotch Whisky Collection, com 3,5 mil garrafas de uísque doadas pelo brasileiro Claive Vidiz ao museu escocês. A lojinha da entrada tem um totem interativo ilustrando os locais produtores e, ao fim da visita, o momento mais aguardado: uma degustação de scotchs variados, listados em uma gigantesca carta.
Aromas
As Highlands, no norte, produzem a maior quantidade de whisky do país, com aromas frutados e de grande expressão gustativa. Suas orgulhosas destilarias gostam de alardear nos rótulos a expressão Highland Malt Whisky. O destaque é Speyside (veja A perfeição do single malt), que elabora os melhores single malts da Escócia, concentrando 50% das destilarias.
As Lowlands, com três destilarias, produzem single malts mais suaves e o sutil sabor adocicado agrada às mulheres. O whisky, produzido na região de Campbeltown, é bastante encorpado, atraindo sobretudo os clientes tradicionais. A Ilha de Islay, a oeste da Escócia, é responsável por um peculiar tipo de malte, com forte gosto defumado, e também elabora bons exemplares, que entram na composição dos melhores do país. (JAS)
O mais famoso
Uma boa dica é parar na The Famous Grouse, símbolo do whisky de mesmo nome. Ali, na Glenturret Distillery, que existe desde 1775, seu premium blended scotch whisky, o mais vendido na Escócia, é produzido desde 1896. É possível também conhecer um pouco mais sobre o processo de fabricação da bebida. Tem tour guiado e programa interativo, que leva o visitante a viajar pelas regiões produtoras. Vale passar no restaurante/café para um almoço despretensioso e seguir viagem.
Publicado em Destilarias & Viagens
Com a tag Campbeltown, Claive Vidiz, Famous Grouse, Glenturret, Highlands, Islay, Lowlands, Scotch Whisky Experience, Speyside, Whisky
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A ilha de Jura, assim como Islay, é cercada de lendas e mistérios. E os Diurachs (nome gaélico para os nascidos em Jura) gostam de alimentar lendas e profecias que volte e meia servem de nome para os whiskies produzidos pela destilaria de Jura.
De acordo com a lenda, o clã Campbell, que governava a ilha de Jura, expulsou uma velha e sábia vidente da ilha. Em contrapartida ela profetizou que o último Campbell deixaria a ilha um dia com um olho só e que todos os seus pertences caberiam em uma carroça puxada por um cavalo branco.
200 anos mais tarde a profecia se tornou realidade. Charles Campbell, cego de um olho durante a 1ª Grande Guerra Mundial, e o último Campbell a viver em Jura abandonou a ilha rumando para o cais com uma carroça puxada por um cavalo branco carregando todos os seus pertences.
Desta lenda surge o excelente Single Malt Jura Prophecy, o malte mais enfumaçado de Jura.
Notas de degustação:
- Aparência: Âmbar.
- Olfato: Ligeiramente enfumaçado. Aromas de maresia, algas marinhas e salmão defumado.
- Paladar: Oleoso, seco e complexo. Os sabores de turfa e carvão predominam. Notas de noz-moscada e gengibre.
- Fim de boca: Longo. Enfumaçado, seco e com notas de ervas.
- Conclusão: Sublime. Não filtrado a frio. Um dos melhores e mais enfumaçados whiskies da Jura.
Por Alexandre Campos
Na manhã do dia 30 de agosto de 2010 visitei a Bowmore, uma das minhas destilarias preferidas. Tive a honra de ser convidado a fazer seu tour mais exclusivo, tendo David Angus Turner, o chefe do processo de destilação, como meu tutor. David trabalha na destilaria há mais de 25 anos. Orgulhoso, admite que a Bowmore é grande parte da sua vida.
Fundada em 1779, a destilaria é controlada atualmente pelo gigante grupo japonês Suntory, e rivaliza com a Macallan, de Speyside, em termos de prestígio. O Single Malt da Bowmore é menos esfumaçado que o Laphroaig, Lagavulin ou Ardbeg. Isso é explicado pelo fato de que a Bowmore defuma o seu malte a 25ppm de fenóis.
Ao fim do passeio, tive a oportunidade de provar todos os Single Malts da Bowmore. Foram tantos, todos assessorados por David que dizia: “Prove este e veja o que acha. E esta outra versão, que tal?” Perguntei ao meu tutor qual era o melhor whisky que ele tinha tomado na vida, e a resposta foi imediata: “Black Bowmore”. Esse Single Malt, lançado em pouquíssimas quantidades, foi envelhecido em barris de vinho Jerez Oloroso e hoje custa em torno de R$ 10,000. É encontrado principalmente em leilões de whisky.
Minha última parada em Islay foi na Kilchoman. Fundada em 2005, é a primeira destilaria construída em Islay nos últimos 124 anos e a mais jovem da Escócia. Em um mercado onde tradição é importante, a Kilchoman não deixa nada a desejar aos grandes e tradicionais nomes da indústria. Eu, particulamente, sou um fã incondicional da Kilchoman e tenho todas as versões de Single Malts lançadas pela destilaria até o momento.
Por ser uma destilaria ainda muito jovem, a Kilchoman só lançou até agora versões de Single Malts envelhecidas por 3 anos (o mínimo de envelhecimento pela legislação escocesa) em barris que envelheceram previamente whisky bourbon americano e vinho Jerez. Seu Single Malt é equilibrado, balanceado e rico em aromas e sabores. Uma obra-prima recém-criada em Islay.
Em minha visita à destilaria, tive por cicerone ninguém menos que o gerente geral John Maclelland, que trabalhou também por quase 21 anos na Bunnahabhain, outra destilaria de Islay. John me contou que a “Kilchoman é uma das 7 remanescentes destilarias de whisky na Escócia que fazem seu próprio processo de maltagem da cevada. As outras são: Balvenie, BenRiach, Bowmore, Highland Park, Laphroaig e Springbank”.
A Kilchoman foi o encerramento perfeito da minha passagem pela bonita, mística e agradável ilha de Islay. Não vejo a hora de retornar a esse lugar onde as pessoas guardam as tradições, a cordialidade, o respeito e a solidariedade, além de produzirem um dos melhores destilados do mundo.
Mais relatos de nossas viagens pelo mundo do whisky ainda estão por vir…
Por Alexandre Campos
Ao chegar a Port Ellen, fui recebido no pequeno hotel (com honras de Estado…) pelo dono, Harold Hastie. Acho que não é todo dia que um brasileiro aparece perambulando pela ilha.
Harold e sua esposa Margaret são nativos de Islay e donos do “The Grange Guesthouse”, um charmoso “B&B” em Port Ellen. Harold é também pescador e membro da guarda costeira de Islay. Uma figura lendária e divertida que me fez várias perguntas sobre como é a vida no Brasil.
Nossa interessante conversa se prolongou por várias horas. O papo era regado por excelentes Single Malts que Harold ganha de seus amigos das destilarias de Islay, e de outras regiões da Escócia. A popularidade de Harold é tão grande em Islay que três Single Malts foram produzidos em sua homenagem, o mais famoso deles batizado de “Yellow Submarine”. Trata-se de uma edição especial de 12.000 garrafas da Bruichladdich, outra destilaria de Islay, lançada em 2005 em comemoração a um incidente muito interessante ocorrido na ilha.
Harold começa a contar a história que o deixou ainda mais famoso no lugar.
Em meados de 2005, a marinha de guerra britânica fazia um treinamento tático na costa de Islay quando, por puro esquecimento, deixou para trás seu caro e importante mini-submarino. Operado por controle remoto e usado para detectar minas, o equipamento foi apelidado de “Yellow Submarine”, dada a cor amarela e a semelhança com o desenho imortalizado junto à famosa canção dos Beatles.
Por obra do destino, o “Yellow Submarine” foi encontrado justamente pelo meu anfitrião Harold, que o rebocou até o jardim da sua casa. Avisada por ele do achado, a marinha britânica não deu a menor bola para o feito e, em princípio, recusou-se a admitir que havia perdido o equipamento (que custa ao redor de R$ 1.5 milhão).
Não tinha dúvida de que estava ali ouvindo uma legítima história de pescador, mas essa verdadeira, pois inúmeras doses de whisky depois, Harold me dizia: “Alex, aqueles idiotas da marinha não quiseram admitir o erro. O “Yellow Submarine” ficou mais de 3 meses no meu jardim e virou até atração turística. Eu me divertia com os nossos habituais turistas japoneses vindo até aqui para tirar fotos…”. Dada a fama do “Yellow Submarine” e o interesse da imprensa no caso, a marinha não teve outra saída senão assumir o erro e resgatar o aparelho do quintal de Harold. Foi um dos melhores casos que já ouvi na vida!
Na tarde do dia 29 de Agosto de 2010 Harold me deu carona até o hotel Lochside, na vila de Bowmore onde eu iria passar a noite. O bar do hotel Lochside tem mais de 300 diferentes Single Malts, todos de Islay. Um convite irresistível para alguém que, como eu, gosta de um pouco de fumaça no whisky.
We all live in a yellow submarine, yellow submarine, yellow submarine. We all live in a yellow submarine, yellow submarine, yellow submarine…
Ao chegar a Laphroaig, pude perceber que estava diante de mais outra grande e tradicional destilaria escocesa. Construída em 1810, a destilaria seguiu produzindo ilegalmente até 1815, quando então recebeu licença oficial para a produção de whisky. Atualmente, a Laphroaig pertence ao grupo Beam, os mesmos donos do famoso Bourbon Jim Beam e do Blended escocês Teacher’s, que leva bastante malte da Laphroaig, por sinal.
O príncipe Charles já esteve por lá duas vezes. Na primeira visita, em 1994, sua alteza quase morre ao tentar pousar o avião que pilotava em alta velocidade. Na segunda vez, em 2008, já casado com Camilla Parker, a visita do Príncipe se deu sem sustos. Fotos do ilustre visitante estão espalhadas por toda a destilaria, da qual o príncipe é grande fã. Dizem que seu Single Malt favorito é o Laphroaig 15 anos, já retirado de circulação e substituído pela versão de 18 anos.
A visita a esse verdadeiro templo do whisky foi marcante. Entre os momentos inesquecíveis está a hora em que passei a fazer parte do “Friends of Laphroaig”, fincando a bandeira do Brasil no pequeno pedaço de terra que me alocaram na destilaria… Também tive a oportunidade de ver pela primeira vez um depósito com “peat”, a turfa que é colocada no forno para secar a cevada maltada. É por causa dessa turfa que o Single Malt da Laphroaig e os de Islay, excluindo o Bunnahabhain, tem um peculiar sabor enfumaçado.
O Laphroaig também tem um forte sabor medicinal que nem sempre é encontrado em outros maltes turfados de Islay. Curiosamente, essa característica permitiu que ele fosse exportado para os EUA como remédio, durante o período da Lei Seca americana.
Terminada a segunda visita, peguei carona até a Lagavulin com um grupo de alemães fascinados por whiskies. Fundada em 1816, a destilaria pertence atualmente à Diageo, os mesmos donos da marca Johnnie Walker.
Minha passagem pela Lagavulin foi rápida, já que a destilaria estava em manutenção anual e fechada para visitação. Após saborear uns bons Single Malts na aconchegante sala de estar deles e comprar algumas garrafas raras, segui com meus novos amigos alemães para a vila de Port Ellen, onde passaria a noite antes de ir para a vila de Bowmore.
Publicado em Destilarias & Viagens
Com a tag Bowmore, Bunnahabhain, Islay, Jim Beam, Lagavulin, Laphroaig, Port Ellen, Teacher's
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Por Alexandre Campos
Islay (pronúncia “ai-lá”) é uma pitoresca e convidativa ilha situada na costa oeste da Escócia, na altura de Glasgow. Dona de uma paisagem única, a ilha apresenta uma atmosfera bucólica aos seus 3.500 habitantes, e tem os campos de golfe entre seus principais atrativos. Mas para aqueles que não apreciam o nobre esporte, Islay oferece algo ainda mais especial. A ilha abriga sete das principais destilarias de whisky da Escócia.
Os maltes de Islay, com seu peculiar sabor de turfa queimada, ganharam prestígio e um status “cult” por admiradores do mundo inteiro. Todo apreciador sério de Single Malt whisky tem ao menos um de Islay entre seus preferidos — o meu é o Lagavulin. E não é por menos. Frequentemente os Single Malts de Islay atingem notas altíssimas em degustações conduzidas por whisky connoaisseurs de todo o mundo.
Como seguidor do culto ao bom malte, minha peregrinação por Islay começou em uma manhã de sábado, dia 28 de agosto de 2010. No aeroporto me esperava o taxista Mr. Lamont Campbell, que ao ver minha câmera fotográfica logo perguntou se aquela era uma visita jornalística. Respondi que meu negócio não eram as letras, e que as únicas que me levaram até ali eram as dos rótulos das garrafas de whisky… Para minha surpresa, Lamont revelou: “gosto mais de vinhos, mas de vez em quando aprecio uns whiskies Blended, que são mais suaves que os Single Malts”. Segui conversando com meu novo amigo sobre o Brasil e a Escócia, enquanto apreciava a paisagem pela janela até chegarmos à Ardbeg.
A destilaria, fundada em 1815, passou por várias crises e chegou a fechar em algumas ocasiões. Minha guia por lá foi Bryony MacIntyre, uma jovem estudante de Engenharia Química de Glasgow que, apesar da pouca idade, sabe tudo sobre as técnicas de destilação e fermentação, fazendo jus a sua faculdade. A jovem disse que reserva os verões para o trabalho na destilaria, da qual o pai, Ruaraidh MacIntyre, é “stillman”. Ou seja, é Ruaraudh quem opera os destiladores da Ardbeg, uma das principais funções dentro de uma destilaria de whisky. Nesse clima familiar, Bryony revela: “boa parte da minha família trabalha ou trabalhou na Ardberg ou em alguma das destilarias de Islay”. A jovem é atualmente embaixadora da destilaria na Escandinávia.
Bryony me explicou que a Ardbeg esteve fechada de 1981 a 1989 (duros tempos os de “80″, e década perdida na América Latina). Em 1997, foi comprada pela Glenmorangie Plc, a famosa destilaria nas Highlands que pertence atualmente ao grupo francês Louis Vuitton Moet Hennessey (LVMH). Mesmo passando por tantas provas, a Ardbeg segue em funcionamento, produzindo um dos maltes mais saborosos e enfumaçados de toda a Escócia. O malte da Ardbeg contém 55ppm de fenóis, medida acima da média de 35ppm de fenóis das outras destilarias de Islay. Ao final de minha visita tive o enorme prazer de saborear com Bryony várias edições dos Single Malts da Ardbeg. A menina não só entende de whisky, como também aprecia a bebida.
Meu passeio pela Ardbeg havia chegado ao fim. Diante da possibiliadade de chuva, a funcionária do centro de visitação, Emma McGeachy, gentilmente me ofereceu um carro da própria destilaria para que me levasse à próxima parada: Laphroaig. Durante minha estada em Islay, pude comprovar que a boa vontade dos seus habitantes é tão comum como as mudanças de clima naquela região. Sentia-me em casa com tamanha hospitalidade…
Whisky, quanto mais velho melhor!
Esse é o quarto mito a ser derrubado, continuando nosso artigo anterior.
Os barris de carvalho contribuem com a grande parte dos sabores e aromas de um whisky. Sendo assim, whiskies jovens envelhecidos em barris de carvalho de boa qualidade são, via de regra, melhores que whiskies mais velhos maturados em barris de baixa qualidade. Além disso, whiskies muito envelhecidos podem ficar com sabores excessivamente amadeirados, que os tornam desbalanceados e desagradáveis.
Os whiskies de Islay, por exemplo, são geralmente melhores em suas versões mais jovens. O envelhecimento prolongado faz com que esses whiskies percam seus apreciados e peculiares sabores e aromas enfumaçados.
A qualidade do whisky escocês vem da pureza da água das Highlands!
Como dizem os britânicos, this is rubbish!
Esse é o quinto mito a cair por terra.
A água tem pouquíssima influência nos sabores e aromas de um whisky, se é que tem alguma. E não se esqueça que a principal função da destilação é separar o álcool da água do mosto fermentado.
Tudo bem que as destilarias precisam estar localizadas próximas a abundantes fontes de água. Whisky é feito a partir de três componentes básicos: água, cereais e fermento. Portanto, a água é um ingrediente fundamental na preparação da bebida e usada em várias etapas de sua produção, como para condensar os vapores de álcool provenientes da destilação.
Retornando ao mito, é certo que a água é essencial na produção de whisky, mas sua função é neutra em termos de sabores e aromas finais da bebida. Claro, que não estamos sugerindo que se use água do Rio Tietê na produção de whisky, ou qualquer outra fonte poluída.