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Arquivo da tag: Chivas
Artigo publicado no portal IG com comentários de nosso consultor em destilados Alexandre Campos.
http://deles.ig.com.br/mundo-masculino/2013-07-31/cansado-da-cerveja-veja-nosso-guia-para-apreciar-um-bom-uisque.html
Qual o copo ideal? Por onde começar a beber uísque? Pode misturar com outras bebidas? Especialistas tiram essas e outras dúvidas
Brunno Kono | iG São Paulo |
“Uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado.”
A frase acima, atribuída à Vinicius de Moraes, talvez nunca existisse se não fosse pelo poeta, mas certamente encontraria muitos autores anônimos que gostariam de ter sido seu criador. O uísque não acompanha o homem no dia-a-dia como a cerveja e não possui a versatilidade do vinho na hora de combinar com um jantar, mas cria uma relação de fidelidade com aqueles que o provam.
“Cerveja eu bebo socialmente, eu gosto é de tomar uísque”, diz o advogado Diego Lecuona, de 25 anos. Iniciado no mundo do destilado escocês pelo pai, Lecuona conta que, com o tempo, aprendeu a degustar a bebida, decidindo assim descartar o gelo para preservar o sabor. “Coloco, no máximo, um pouco de água.”
Foi assim também que, bebendo por curiosidade ou por indicação, Alexandre Campos e Eduardo Rotella tornaram-se fãs do uísque e trabalham hoje com o que bebem há anos — Campos, economista, como consultor do site Single Malt Brasil e de sua loja virtual, e Rotella, dentista, como master da marca Chivas, em particular dos uísques mais envelhecidos, com 18 anos ou mais, e autor do livro “Manual Básico do Scotch Whisky”.
Campos lembra que sempre foi um apreciador do uísque, mas foi em 2005, quando deixou o Brasil para estudar na Inglaterra, que levou um choque de realidade. “Não conhecia absolutamente nada. Me deparei com um mercado cheio de marcas que eu não conhecia. Comecei então a ter um interesse maior, a fazer viagens à Escócia, a visitar destilarias e colecionar uísques.” O brasileiro ainda prestou consultoria aos escoceses por três anos sobre o mercado nacional.
Com Rotella, a atração foi “natural”. Neto de colecionador, se interessou pelo uísque na infância, a princípio, por causa do aroma. Antes mesmo de atuar na área, sua bebida favorita já era o destilado escocês. Há 12 anos no ramo, ele não atende mais em consultório, mas atende os mais diversos públicos em jantares e degustações técnicas da marca para qual trabalha.
Por ser uma bebida mais sofisticada e de alto teor alcoólico, o uísque suscita uma série de dúvidas entre os iniciantes, desde o copo ideal aos cuidados que a pessoa deve tomar em casa na hora de armazenar as garrafas. Alexandre e Eduardo te ajudam a passar por isso.
Como identificar um bom uísque?
Embora a resposta desta questão esteja associada ao gosto de cada um, aroma e sabor são fundamentais na hora de identificar o quão bom é o destilado, além do “fator idade”. Campos explica que quanto mais envelhecido for o uísque, maior o “número de sabores vindos do barril”, mascarando o álcool. “É muito difícil falar porque o bom para mim pode não ser bom para você”, diz Rotella. Também é aconselhável que o consumidor compre a bebida de um bom fornecedor, como mercado ou empório.
Qual é o copo ideal?
Varia conforme o propósito. No dia-a-dia e com uísques jovens, o copo aberto e baixo é o mais indicado. No caso de degustação, de um destilado mais envelhecido ou simplesmente para quem quiser se aprofundar na bebida, o melhor é usar uma taça do tipo ISO, de boca mais fechada, o que concentra os aromas. “Boa parte da bebida você sente no nariz, o resto você confirma na boca”, afirma Campos. Se você prefere seguir à risca, existe o Glencairn Glass, o “copo oficial do uísque”.
Pode misturar com outras bebidas? E com gelo?
Poder, pode, mas não é o mais indicado, de acordo com os especialistas. “Quando você adiciona qualquer coisa ao uísque, você adultera os paladares originais da bebida”, justifica Alexandre. Para Eduardo, “não existe um melhor jeito de tomar uísque a não ser o seu”, mas ele classifica como “bizarrice” misturar um destilado envelhecido com energético, refrigerante ou água de coco: “É um sabor muito delicado para fazer misturas”.
Já o gelo, ou até mesmo a água, não são tão mal vistos – os próprios escoceses costumam colocar um pouco de água no destilado símbolo do país. “Excesso de gelo é aceitável em uísques de até oito anos. A partir de 12 e 18 anos essa quantidade tem que diminuir. O aroma é liberado à temperatura ambiente. Se você esfria a bebida, ele se contrai”, esclarece o master da Chivas.
É possível combinar o uísque com comida?
Sim, mas isso exige uma harmonização entre bebida e comida, e não é algo que se descobre facilmente. No caso do Chivas Regal 18, com o qual Eduardo trabalha, ele sugere acompanhar com um peixe defumado, como o salmão. Para Alexandre, os fãs de pimenta têm um prato cheio em mãos. “É fantástico. A culinária brasileira não tem esse hábito [de ser apimentada], mas na comida baiana, na feijoada, se ela estiver muito carregada, casa muito bem. Nestes casos, eu tomo com um uísque, uma cachaça ou uma cerveja mais pesada.”
Sou um iniciante no mundo do uísque. Por onde começo?
Experimente para saber qual sabor te agrada mais: frutado, salgado, seco, defumado… “É uma jornada. Se atreva a experimentar. Quanto mais fizer isso, maiores as chances de descobrir novas marcas, de descobrir um uísque que você ame”, sugere Rotella. Para apreciar o destilado e evitar ficar bêbado muito rápido, também é importante intercalar a bebida alcoólica com copos de água.
A sugestão de Alexandre é começar por um blended, que é o tipo mais popular do uísque escocês. Depois, vale tentar um blended mais envelhecido, e então começar a degustar um single malt, feito exclusivamente de malte de cevada e cujo sabor é mais forte e encorpado. Se você mergulha de cabeça no assunto, também pode experimentar os uísques de Islay, ilha ao sudoeste da Escócia, conhecidos pelo forte gosto “de remédio”. “Esses são 8 ou 80. Ou a pessoa adora ou detesta”, diz Campos.
Quais os cuidados que devo tomar em casa?
Na hora de guardar suas garrafas, certifique-se de que elas estejam com as tampas bem vedadas e em um local escuro, com pouco incidência de luz — se elas forem transparentes, uma solução é mantê-las dentro do estojo ou da caixa da embalagem. Como o interior de uma casa não possui uma variação térmica grande, você, a princípio, não precisa se preocupar com isso, a não ser que sua adega fique no jardim. Vale ter atenção com garrafas feitas de porcelana, uma vez que este material é poroso, ou com tampa de rolha — guarde-as na posição vertical para evitar o contato com o álcool.
Uísque tem prazo de validade?
Existem uísques com mais de 50 anos que são leiloados e consumidos normalmente, portanto, não existe uma regra muito clara sobre prazo de validade. Existe, no entanto, um tempo ideal. De acordo com Eduardo, o aroma e sabor do destilado não mudam dentro da garrafa como acontece com o vinho, por exemplo, mas é indicado consumir a bebida em uma janela de 10 a 15 anos.
Uísque como presente. Qual escolher?
Nada é mais comum — e “comum” não significa necessariamente clichê — do que presentear seu pai, sogro ou amigo com uma boa garrafa de uísque. Caso o presenteado seja um iniciante, Rotella afirma que o uísque com características florais e frutadas, mais comuns, são mais fáceis de agradar. Se o sortudo for um especialista ou conhecedor do destilado, aproveite a chance para surpreender, defende Campos: “Vou procurar algo que ele não conhece. Vou tentar inovar e chegar com uma novidade”. O que pode ser uma novidade? Um uísque japonês, por exemplo.
Presente para pai, sogro… Uísque é uma bebida masculina?
“A imagem que as mulheres têm na cabeça é a daquele uísque mais jovem, muito alcoólico, que até para o homem é agressivo. Se elas fossem introduzidas aos uísques mais velhos, mais delas beberiam. Eles [uísques mais velhos] descem macios, sem gelo. Você pode colocar um pouco de água e tomar com facilidade. Isso choca as pessoas”, afirma Eduardo. Ou seja, mais do que surpreender seu pai, sogro, amigo, você pode surpreender sua mãe, sogra, amiga ou namorada com uma boa garrafa do destilado e ainda dar algumas das dicas que você leu acima.
O top 5 de quem conhece do assunto
Alexandre Campos:
- Macallan 18 (single malt escocês)
- Hibiki 17 (blended japonês)
- Buchanan’s 12 (blended escocês)
- Woodford Reserve (bourbon americano)
- Laphroaig 10 (single malt escocês)
Eduardo Rotella:
- Aberlour 10 (single malt escocês)
- Chivas Regal 18 (blended escocês)
- The Glenlivet 15 (single malt escocês)
- Jameson 12 (single malt irlandês)
- Royal Salute 21 (blended escocês)
* Bebidas alcoólicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija.
Publicado em Curiosidades & Educação, Na Imprensa
Com a tag Aberlour, Buchanan's, Chivas, Glencairn, Glenlivet, Hibiki, jameson, Macallan, Royal Salute 21, Woodford Reserve
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Tão vasta quanto a diversidade dos aromas e sabores do whisky é a desinformação a respeito da bebida. Isso torna o assunto campo fértil para o surgimento de mitos e das famosas lendas urbanas em relação ao whisky.
Muitos parecem estar interessados apenas com o lado glamouroso da bebida, escrevendo sobre os astronômicos preços de algumas garrafas ou que tal whisky foi criado em homengam a tal Rei ou Celebridade. Nada de errado, gostamos desse lado da indústria também. Mas nos preocupamos, entretanto, com as características dos líquidos dentro das caras garrafas e com seus aspectos técnicos.
Talvez o primeiro mito a ser derrubado é de que o Single Malt é superior ao Blended. Existem no mercado Single Malts ruins e Blendeds maravilhosos, e vice-versa. O Blended whisky teve o seu valor histórico no desenvolvimento da indústria e continua agradando uma legião de apreciadores no mundo inteiro.
O detalhe é que os Blendeds, com suas especificidades, são feitos para agradar uma gama maior de consumidores. Apresentando, portanto, sabores e aromas mais suaves e menos encorpados do que o de um Single Malt. Se você não é chegado a sabores enfumaçados gostará mais do Blended Chivas do que de Single Malts como Laphroaig ou Talisker.
O segundo mito é o do whisky escocês de 8 anos no mercado brasileiro. A idade de um Scotch só está definida se estiver explícita no rótulo da garrafa. Assim é a regra determinada pela Scoth Whisky Association. Essa atribuição arbitrária de idades de Scotch Whisky no Brasil deve existir por uma questão aduaneira que classifica os whiskies em até 8 anos, até 12 anos e mais que 12 anos para efeitos de aplicação de impostos de importação. Mas é uma aberração que já tinha de ter sido consertada há muito tempo a bem do consumidor. Logo, não saia por aí dizendo que tomou um Red Label 8 anos, ou um Blue Label 21 anos. Esses whiskies são excepcionais, mas não têm idades definidas.
Quem nunca escutou que whisky escocês é melhor que outros whiskies? Muitos whiskies japoneses vêm recebendo diversos prêmios em competições internacionais ajudando a derrubar um pouco esse terceiro mito. Sem dúvida a Escócia é o país com mais tradição na produção da bebida e com o maior número de destilarias em atividade. E é notória a grande reputação e qualidade do whisky escocês. Mas existem whiskies americanos e japoneses, por exemplo, de qualidades superiores aos escoceses. E como diz o ditado popular: “gosto não se discute”. Se você acha o whiskey irlandês o melhor do mundo, quem somos nós para afirmarmos o contrário?
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Black Label, Blue Label, Chivas, Gold Label, Green Label, Johnnie Walker, Laphroaig, Red Label, Talisker
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O Embaixador da Chivas Regal no Brasil, Eduardo Rotella, está lançando no próximo dia 4 de abril seu primeiro projeto literário, o livro Whisky Book — Manual Básico do Scocth Whisky.
O livro traz, de maneira simples e objetiva, as origens, classificações e processos de fabricação do whisky escocês. Em uma verdadeira conversa com os leitores, Rotella conta de uma forma direta as particularidades dos ingredientes necessários para a fabricação dos whiskies e a relação das condições naturais da Escócia com o aroma e sabor dos diversos tipos de whiskies produzidas em cada região do país.
A obra é fruto de dez anos de trabalho, estudos e especialização do autor junto à Pernod Ricard, detentora de várias destilarias de whisky na Escócia e da marca Chivas Brothers, e um ano e meio de pesquisas profundas sobre hábitos, geografias, legislações e destilarias de whiskies ao redor do mundo. Além de um manual sobre todo o universo do whisky, o livro também traz dicas úteis de degustação, armazenamento, leitura de rótulos e de compra da bebida. O final da publicação apresenta ainda um “Whisky Index” com os nomes, locais de produção e datas relevantes de cada whisky disponível atualmente no mercado.
Além de cursos, palestras e eventos de degustação, Eduardo Rotella também contribui com excelentes artigos sobre whisky para o site Chivalry (www.chivalryclub.com.br) da Chivas Brothers.
O Whisky Book — Manual Básico do Scotch Whisky, será vendido pelo valor de R$ 55 e poderá ser encontrado em diferentes pontos de venda, como por exemplo: Livrarias Cultura, delicatessens, lojas gourmet, tabacarias e restaurantes. Mais informações no SAC: 0800 0142011.
Publicado em Livros de Whisky
Com a tag Chivas, Chivas Regal, Eduardo Rotella, livro de whisky
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