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Arquivo da tag: Cachaça de Alambique
Os apreciadores de uma boa cachaça, como a gente, terão a oportunidade de aprimorar os seus paladares no novo curso do Laboratório de Tecnologia e Qualidade da Cachaça (ESALQ-USP).
O “Treinamento em Qualidade Sensorial da Cachaça”, nos dias 26 e 27 de junho, tem como ênfase capacitar os participantes a reconhecer e aperfeiçoar a percepção sensorial da cachaça, identificar qualidades e defeitos na bebida, inovação e geração de novos produtos mediante aprimoramento dos sentidos.
Quando: 26 e 27 de junho das 8h30 às 18h
Carga horária: 16 horas
Valor: R$ 890 até 31/05 e R$ 990 após essa data
Onde: Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da ESALQ, na Av.Pádua Dias, 11, em Piracicaba, SP.
Perfil do evento: A cachaça é o principal destilado produzido e consumido no Brasil, porém ainda é pouco reconhecido no mercado internacional. A expansão do produto depende principalmente da sua qualidade química e sensorial. O conceito de qualidade sensorial engloba aspectos reconhecidos via órgãos do sentido e que determinam a identificação e classificação da bebida. A capacitação ao uso de ferramentas sensoriais, desenvolvidas especificamente para cachaça, amplia o reconhecimento da qualidade do destilado e gera embasamento para inovação.
Objetivos:
- Relacionar as etapas do processo de produção com a influência sensorial no produto final
- Treinar os principais sentidos (visão, olfato e paladar) mediante testes práticos
- Capacitar ao uso das principais ferramentas sensoriais desenvolvidas especificamente para análise da cachaça, incluindo o “Mapa de Aromas da Cachaça”
- Apresentar metodologias sensoriais direcionadas para inovação em cachaças
- Diferenciar os tipos, origens e classificações da cachaça a partir do contexto sensorial
- Reconhecer importantes regiões produtoras do Brasil e seus produtos
Inscrições: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=256
Corpo docente
Dr. André Ricardo Alcarde – Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor pela ESALQ/USP. Pós-Doutorado em fermentação e destilação pelo INRA (InstitutNational de laRechercheAgronomique – Montpellier, França). Professor do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN/ESALQ/USP), com atuação na área de tecnologia da produção de bebidas fermentadas e destiladas.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706863J6
Aline Bortoletto – Doutoranda e pesquisadora do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (LTQB – ESALQ-USP). Cientista de Alimentos formada pela ESALQ-USP, com especialização em compostos de aromas, envelhecimento de bebidas alcoólicas, análise sensorial e psicologia cognitiva, na AGROSUP Dijon e no Institut Universitaire de la Vigne et du Vin (IUVV – Université de Bourgogne, França).
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266779Z0e
Hoje, 21 de maio, é o Dia da Cachaça Mineira. A data simboliza o início da safra de cana-de-açúcar cultivada e usada na produção da cachaça artesanal em Minas Gerais, e é comemorada desde 2001 quando Itamar Franco, então governador, assinou a Lei No. 13949/2001, que regulamenta a produção da Cachaça em Minas Gerais.
O estado de Minas Gerais conta hoje com aproximadamente trezentos e cinquenta produtores formalizados que comercializam por volta de mil marcas, muitas de renome nacional e internacional.Destaca especial vai para o município de Salinas, localizado na mesorregião Norte de Minas, que é a principal referência no estado com mais de sessenta marcas. Um brinde aos produtores mineiros que buscam manter a tradição da cachaça artesanal produzida nas Minas Gerais.
Chame os amigos para celebrar e apreciar uma boa cachaça de alambique mineira. Bons exemplares não faltam como: Germana, Canarinha, Vale Verde e Anísio Santiago, para citar alguns.
Saúde e boas doses!
Publicado em Cachaças de Alambique
Com a tag Anísio Santiago, Cachaça de Alambique, Canarinha, Germana, Vale Verde
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Nosso especialista em destilados, Alexandre Campos, participou do programa Brasilidade da TV Câmara sobre Cachaça.
No vídeo e texto a seguir os produtores do programa relatam um pouco sobre a história do nosso grande destilado.
“A cachaça é quase tão antiga quanto o próprio Brasil. Surgiu junto com a introdução da cana-de-açúcar e já nasceu clandestina, pois concorria com o vinho e a bagaceira produzidos em Portugal.
De tão popular e consumida, era usada como moeda de troca no comércio de escravos que vinham da África, o que motivou a primeira grande rebelião do Brasil Colônia, a Revolta da Cachaça, em 1660. Já legalizada, foi o primeiro produto produzido no Brasil a ser exportado para a Austrália, então colônia britânica no século XVIII.
Apesar de muito apreciada e amplamente consumida, perdeu prestígio a partir do ciclo do café, no século XIX, passando a ser associada ao povão: virou “bebida de ralé”. Só no final do século passado é que passou a ser novamente valorizada pelos brasileiros. Ganhou qualidade e hoje é envelhecida em barris de madeira, igual a outros destilados famosos como uísque e conhaque.
Celebrada até em animação dos Estúdios Disney, a cachaça é um dos produtos mais fortemente associados à brasilidade fora do país.”.
Mais um treinamento em cachaça promovido pelo Laboratório de Tecnologia e Qualidade da Cachaça (ESALQ-USP).
O curso “Treinamento em Produção de Cachaça de Qualidade” ocorrerá nos dias 8 e 9 de maio no campus da ESALQ-USP de Piracicaba.
O treinamento tem por objetivo transmitir informações teóricas e práticas que podem ser aplicadas por produtores, técnicos e interessados na obtenção de cachaças de qualidade.
Quando: 8 e 9 de maio das 8h30 às 18h
Onde: Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da ESALQ, na Av.Pádua Dias, 11, em Piracicaba, SP.
Perfil do evento: A cachaça é o principal destilado produzido e consumido no Brasil. O Treinamento visa a capacitação em Produção de Cachaça de Qualidade, considerando as principais etapas do processo e a qualidade química e sensorial da bebida.
Inscrições: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=214
Corpo docente
Dr. André Ricardo Alcarde – Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor pela ESALQ/USP. Pós-Doutorado em fermentação e destilação pelo INRA (InstitutNational de laRechercheAgronomique – Montpellier, França). Professor do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN/ESALQ/USP), com atuação na área de tecnologia da produção de bebidas fermentadas e destiladas.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706863J6
Aline Bortoletto – Doutoranda e pesquisadora do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (LTQB – ESALQ-USP). Cientista de Alimentos formada pela ESALQ-USP, com especialização em compostos de aromas, envelhecimento de bebidas alcoólicas, análise sensorial e psicologia cognitiva, na AGROSUP Dijon e no InstitutUniversitaire de laVigne et duVin (IUVV – Université de Bourgogne, França).
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266779Z0e
Essa é para quem quer entender um pouco mais de cachaça e saber como produzir esse nosso grande destilado.
O Laboratório de Tecnologia e Qualidade da Cachaça (ESALQ-USP) promoverá o “Treinamento em Qualidade da Cachaça Envelhecida”, nos dias 27 e 28 de março.
O curso contemplará informações importantes para caracterização do processo de envelhecimento da cachaça e contará com palestras, aulas práticas, degustações e mesa redonda para discussões dos princípios e técnicas que influenciam na obtenção da cachaça envelhecida de qualidade. Com pesquisadores do Laboratório em Tecnologia e Qualidade da Cachaça (ESALQ-USP) e convidados especiais!
Quando: 27 e 28 de março das 8h30 às 18h
Onde: Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da ESALQ, na Av.Pádua Dias, 11, em Piracicaba, SP.
Perfil do evento: Após a produção da cachaça, a bebida pode ser envelhecida em recipientes de madeira apropriados, onde reside por um período de tempo com o objetivo de afinar o perfil sensorial, melhorar a qualidade e consequentemente, agregar valor comercial. Princípios e técnicas relacionadas ao processo de envelhecimento interferem na obtenção do produto final e são considerados pontos importantes na obtenção da cachaça envelhecida de qualidade.
Objetivos: Transmitir informações teóricas e práticas que podem ser aplicadas por produtores, por técnicos e demais interessados em compreender os aspectos legais, químicos e sensoriais envolvidos no envelhecimento de cachaça.
Inscrições: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=226
Corpo docente
Dr. André Ricardo Alcarde – Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor pela ESALQ/USP. Pós-Doutorado em fermentação e destilação pelo INRA (InstitutNational de laRechercheAgronomique – Montpellier, França). Professor do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN/ESALQ/USP), com atuação na área de tecnologia da produção de bebidas fermentadas e destiladas.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706863J6
Aline Bortoletto – Doutoranda e pesquisadora do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (LTQB – ESALQ-USP). Cientista de Alimentos formada pela ESALQ-USP, com especialização em compostos de aromas, envelhecimento de bebidas alcoólicas, análise sensorial e psicologia cognitiva, na AGROSUP Dijon e no InstitutUniversitaire de laVigne et duVin (IUVV – Université de Bourgogne, França).
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266779Z0e
Um parabéns e um brinde ao nosso grande destilado no “seu dia”!
E nas palavras de César Adames, nosso colunista e colaborador, para comemorar a data a cachaça Cambraia começa sua terceira edição do Conexão Cambraia. Ao todo são 14 bares que aceitaram o desafio de criar dois drinks com a cachaça Cambraia envelhecida durante 12 meses em barris de carvalho francês.
O Dia Nacional da Cachaça, 13 de Setembro, foi instituído em 2010 pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A escolha da data está ligada à história: em 13 de Setembro de 1661 aconteceu o que é conhecida como a Revolta da Cachaça, uma revolta popular contra a colônia portuguesa pela legalização da cachaça que, até, então, era proibida.
O Conexão Cambraia vai até dia 11 de Outubro nos bares/restaurantes paulistas: Número, Desembargador, Veríssimo, Tabacaria Ranieri, Platz, Na Mata Café, Paribar, Barnaldo Lucrécia, Dois Irmãos, Olld Bar, Boteco Mandinga, Bar do A Mineira, Frango e Dim Buteco.
Por César Adames
Quem conhece cachaça com certeza já provou, ou ouviu falar de Seleta e Boazinha produzidas em Salinas — MG, conhecida como a capital mundial da bebida. A região é um grande polo produtor e tem ótimas condições climáticas, solo, água e cultivo de cana ideias para produção de excelentes cachaças.
Por trás destas marcas está uma das figuras mais carismáticas e folclóricas do segmento, o Sr. Antonio Rodrigues, ou simplesmente Toni. Com sua barba comprida e grisalha, chapéu, galho de arruda atrás da orelha e prosa impagável, Toni costuma circular pela cidade montado em uma de suas amadas mulas, distribuindo dinheiro e risadas. Nascido na própria cidade de Salinas, localizada no nordeste de Minas Gerais, comprava cachaça de outros produtores para envelhecer e depois vender a granel. Com o tempo, passou a engarrafá-las e adquiriu também uma fábrica com um grande canavial. Depois, se tornou o maior produtor de cachaça artesanal do Brasil, produzindo 1.500.000 litros por ano.
Fora da fábrica, Toni Rodrigues gosta de estar em suas fazendas, em meio a seus animais, que não são poucos. Prova de sua excentricidade são as roupas que usa. Para se diferenciar dos outros, costuma vestir fantasias de piloto, marinheiro, ditador e às sextas, só veste branco. Pois bem, com tantas histórias para contar faltava para o Toni uma cachaça para chamar de sua.
Agora não mais, nesta semana ele lançou a cachaça Antonio Rodrigues — Reserva do Coronel. Uma edição limitada de 5.000 garrafas de luxo a um preço médio de R$ 140. Envelhecida sete anos em tonéis de carvalho, a Edição Especial é uma bebida sofisticada, de aroma perfumado e sabor suave. A apresentação é em um estojo de luxo que além da garrafa traz um livreto especial que conta a história da Cachaça, de Toni Rodrigues e também traz poemas de autoria de Bule-Bule, escritor, compositor e poeta baiano, que homenageia a história de Toni com versos. Para quem gosta de cachaça e de causos este lançamento é, sem dúvida, um prato cheio.
Essa vai para quem aprecia uma boa cachaça.
O Mapa da Cachaça, maior portal sobre cachaça do Brasil, apresenta o Workshop — O Universo da Cachaça. O evento será conduzido por Aline Bortoletto, pesquisadora e doutoranda no assunto da USP.
Se estiver em Campinas no dia 29 de março das 14h30 às 16h30 e quiser aprender um pouco sobre o intrigante e delicioso mundo da cachaça, compareça. A entrada é franca e apenas para maiores de 18 anos.
Quando: 29 de março das 14h30 às 16h30
Onde: Rua Mário Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas – SP - CEP: 13020-210
Inscrições: gratuitas pelo email: contato@mapadacachaca.com.br. Envie seu nome completo e RG com o assunto ”Workshop — O Universo da Cachaça”.
Por Alexandre Campos
Eleger as melhores cachaças do Brasil não é um tarefa fácil. Afinal, contamos com mais de 30 mil produtores espalhados por todo esse nosso imenso país. Mas foi exatamente essa a tarefa da “Cúpula da Cachaça”, um grupo seleto de 11 especialistas na bebida.
Tudo bem que os especialistas contaram inicialmente com a ajuda do público que por votação on-line no site da “Cúpula”, www.cupuladacachaca.com.br, indicou os 250 melhores exemplares de nosso destilado. Deste universo pré-selecionado pelo público um grupo de 30 especialistas elegeu as 60 melhores cachaças que foram degustadas às cegas pela “Cúpula” para se chegar ao ranking das 50 melhores cachaças do Brasil.
A avaliação levou em consideração critérios de análise sensorial. Uma ficha técnica foi criada de forma a que os participantes da “Cúpula da Cachaça” dessem suas notas a 13 quesitos divididos em quatro categorias: análise visual, olfativa, gustativa e final.
A iniciativa dos membros da “Cúpula” foi sensacional. Obviamente que nenhum ranking é perfeito. Eu senti falta entre as melhores, por exemplo, da Cachaça Santa Terezinha e da Cachaça do Ministro. Porém, entendo que essas cachaças não são conhecidas do público e não foram, portanto, pré-selecionadas na lista das 60 a serem avaliadas pelos experts. Mas gostei muito de ver a Tabaroa na lista final. Achei que o público não fosse colacá-la entre as 50. E gostei também de ver a Magnífica Solera, Weber Haus e Leblon Merlet entre as dez primeiras.
A grande campeã foi a Vale Verde 12 anos!
O ranking da “Cúpula da Cachaça” é válido até 2016 quando o grupo se reunirá novamente para realizar uma nova avaliação.
Veja a lista das 50 melhores cachaças do Brasil:
1. Vale Verde 12 anos
Região: Betim (MG)
Envelhecimento: 12 anos
Madeira: carvalho
Equilíbrio perfeito no nariz e boca. Aroma de frutas secas, coco e baunilha. Final elegante com notas de cereja (R$ 554, no Empório Chiappetta).
2. Magnífica Reserva Soleira
Região: Miguel Pereira (RJ)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Aromas amendoados, madeira bem trabalhada. Encorpada, com acidez baixa e doçura proveniente do carvalho. Combina com carnes de caça, como paca (R$ 208, no Empório Chiappetta).
3. Boazinha
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: bálsamo
Aroma marcante de fubá, encorpada, agradável na boca. Sabor adocicado, lembrando baunilha e coco. Baixa acidez (R$ 18,60, na Bandeira Paulista).
4. Reserva do Gerente
Região: Guarapari (ES)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: carvalho
Dourada, boa viscosidade, de natureza alcóolica suave, no aroma e sabor. Macia na boca, com toques de castanha. Retrogosto harmônico e agradável (R$ 47, no Empório Chiappetta).
5. Anísio Santiago – Havana
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 8 anos
Madeira: bálsamo
Cor dourado brilhante, aroma intenso de especiarias, com destaque para o anis. Encorpada, é agradável na boca e acompanha bem queijos como gorgonzola (R$ 356, na Casa Santa Luzia).
6. Leblon Signature Merlet
Região: Patos (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho francês
mbar, tem aroma intenso de baunilha e bolo inglês. Sabor adocicado, untuoso. Bebida elegante, remete a bons conhaques. Acompanha bem sobremesas e chocolate (R$ 72, 375 ml, no A Rota do Acarajé).
7. Companheira Extra Premium
Região: Jandaia do Sul (PR)
Envelhecimento: 8 anos
Madeira: carvalho
Aroma marcante de coco, levemente adocicada com toques de figo seco e baunilha. Encorpada, com final de boca untuoso (R$ 126, no Empório Chiappetta).
8. Germana Heritage
Região: Nova União (MG)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: bálsamo e carvalho
De coloração âmbar, tem notas herbais, com aroma marcante de baunilha e doce de banana. Baixa acidez (R$ 313, na Casa Santa Luzia).
9. Weber Haus
Região: Ivoti (RS)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: Cabreúva e carvalho
Cor brilhante, aroma com toques de castanhas e amêndoas, bom equilíbrio entre álcool e ésteres (compostos aromáticos). Combina com queijo e frutas (R$ 55, no A Rota do Acarajé).
10. Canarinha
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: bálsamo
Aroma pungente, notas de baunilha, toque de especiarias, com destaque para o anis estrelado. Cachaça potente, faz bom contraponto a doçura de coquetéis com vermute (R$ 122,80, na Bandeira Paulista).
11. Nega Fulô
Região: Nova Friburgo (RJ)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Visual leve, com boa perlage (nem muito oleosa, nem muito aguada). Nariz bastante floral. Sabor frutado, com final de madeira.
12. Salineira
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: bálsamo
Aroma de especiarias, com predominância do anis estrelado. Encorpada e equilibrada, com final abaunilhado.
13. Casa Bucco 6 anos
Região: Bento Gonçalves (RS)
Envelhecimento: 6 anos
Madeira: carvalho e bálsamo
Bastante equilibrada. É suave, com aromas frutados e acidez baixa. Na boca, revela surpreendentes notas picantes muito bem integradas.
14. Porto Morretes Ouro
Região: Morretes (PR)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Âmbar, com aromas de coco e baunilha, típicos do carvalho. Acidez baixa, com final de boca longo e adocicado.
15. Ypióca Ouro
Região: Maraguape (CE)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: carvalho
Aroma de nozes e amêndoas, presença marcante de álcool no nariz. Sabor bastante adocicado com fundo pronunciado de baunilha.
16. Weber Haus Extra Premium 6 anos
Região: Ivoti (RS)
Envelhecimento: 6 anos
Madeira: carvalho e bálsamo
Cristalina, aroma herbal fresco, bom equilíbrio entre álcool e acidez. Combina com uma fatia de caju com flor de sal.
17. Salinas
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Leve, mas encorpada. Aroma adocicado, com notas de frutas tropicais, final seco e prolongado. Sutil, refinada. Vai bem com carnes vermelhas.
18. Seleta
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Coloração levemente dourada, aroma marcante de umburana. Sabores de baunilha bem pontuados pelo álcool.
19. Canabella
Região: Paraibuna (SP)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: jequitibá, castanheira, umburana
Coloração brilhante, olfativo suave, com madeira presente e fundo que lembra frutas secas. Por ser mais adocicada, pode acompanhar o café.
20. Bento Albino
Região: Maquiné (RS)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho
Aroma frutado, lembrando frutas tropicais como banana e manga. Tem sabor levemente adocicado puxando para castanhas e amêndoas.
21. Vale Verde Extra Premium
Região: Betim (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Dourada com aroma marcante de baunilha e sabor de fruta madura. Tem álcool suave, com aromas e sabores bem integrados. Ideal para se tomar pura.
22. Dona Beja
Região: Araxá (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Visual e olfato muito bom. Aroma suave, levemente seco. Sabores de natureza frutada com álcool presente. Encorpada.
23. Da Quinta – Umburana
Região: Carmo (MG)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: umburana
Apesar da coloração clara, tem aroma adocicado, frutado com toques de especiarias que remetem à madeira. Acompanha bem castanhas e petiscos salgados.
24. Tabaroa
Região: Prados (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho
Dourada, de aroma adocicado, com toques de especiarias e sabor pungente com notas de cravo e canela.
25. Rainha do Vale
Região: Belo Vale (MG)
Envelhecimento: 18 meses
Madeira: Jequitibá
Aroma alcoólica com fundo levemente herbal. Suave na boca, com final persistente e untuoso. Boa para ser tomada como aperitivo antes das refeições.
26. Germana Ultra Premium
Região: Nova União (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho francês
Cor dourada brilhante, aroma de bolo assando, levemente maltado. Sabor equilibrado de baunilha, puxando para o adocicado, com final longo e seco.
27. Santo Grau – Minas Gerais
Região: Coronel Xavier Chaves (MG)
Armazenada: 6 meses
Inox
Sutil aroma herbal, tem acidez equilibrada e traduz bem a cachaça brasileira. Encorpada e untuosa na boca. Referência de boa cachaça branca.
28. Sinhá Brasil
Região: Sumidouro (RJ)
Envelhecimento: 6 anos
Madeira: carvalho
Dourada, com aroma de amêndoas, baunilha e coco. Sabor suave e frutado. Levemente alcóolico.
29. Weber Haus
Região: Ivoti (RS)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Aroma acentuado de umburana, mel e canela. Leve gosto de milho, cachaça suave e equilibrada. A transparência não estava perfeita na amostra provada.
30. Velha de Januária
Região: Januária (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Encorpada, tem acidez acentuada e aroma frutado. Apesar de não ser muito expressiva no nariz, é complexa na boca. Vai bem com carnes gordas, como cupim.
31. Providência
Região: Buenópolis (MG)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: bálsamo
Cor suave, aroma frutado com toques de baunilha. Acidez e álcool estão bem equilibrados. Boa como aperitivo, acompanhando petiscos ou uma refeição leve.
32. Cambraia
Região: Pirassununga (SP)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Coloração palha, bastante untuosa, aroma suave de baunilha, já com sabor bem adocicado e presença equilibrada de álcool.
33. Meia Lua
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: bálsamo
Coloração palha dourado, com aromas herbáceos, lembrando especiarias, notadamente o anis. Acidez elevada.
34. Rochinha 5 anos
Região: Barra Mana (RJ)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: cerejeira
De coloração dourada, com aroma intenso de baunilha e groselha. Sabor adocicado e frutado. Uma cachaça superior.
35. Werneck Ouro
Região: Rio das Flores (RJ)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho
Tem cor palha, aroma vegetal e fundo amadeirado. Untuosa, tem bom final de boca com fundo seco e ligeiro.
36. Tabua
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: bálsamo
Coloração palha para o dourado, aroma que remete a couro. Sabor condimentado, levemente amanteigado.
37. Piragibana
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 20 a 25 anos
Madeira: bálsamo e carvalho
Cachaça dourada, aroma que lembra fubá. O aroma de fubá vem da tradição mineira de fermento caseiro. Álcool bem integrado na bebida com final levemente seco.
38. Pedra Branca
Região: Paraty (RJ)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: amendoim
Coloração neutra, oleosidade consistente, densa e persistente. Na boca, frutas maduras. Casa bem com patês e pratos mais gordos.
39. Indaiazinha
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 8 anos
Madeira: bálsamo
Encorpada, tem elevado teor alcoólico, mas não é agressiva. Acidez na medida certa. Para ser apreciada sozinha. Harmoniza com ela mesma.
40. Leblon
Região: Patos (MG)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: carvalho francês
De coloração clara, tem aroma frutado e sabor levemente adocicado. Álcool bem integrado aos aromas e sabores da bebida – é perceptivo, mas não se sobressai.
41. Beija-Flor
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
De coloração dourada, levemente alcóolica e sabores de frutas secas. Faltou um pouco mais de corpo. Levemente adstringente.
42. Minha Deusa
Região: Betim (MG)
Sem envelhecimento
Visual cristalino e brilhante – indicativos de boa destilação. Aromas frutados e personalidade marcante. Vai bem pura, ou na coquetelaria, e com frutos do mar.
43. Áurea Custódio
Região: Ribeirão das Neves (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Coloração palha intenso, bastante frutada, aroma de baunilha, caramelo e chocolate. Álcool bem integrado, bom equilíbrio entre boca e nariz. Final macio e taninos leves.
44. Ferreira Januária
Região: Januária (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Aroma seco, com notas vegetais. Remete aos aromas do caldo de cana fresco e aquavit. Na boca é suave, com leve gosto de ameixa.
45. Espírito de Minas
Região: São Tiago (MG)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: carvalho
Corpo suave, aroma de banana passa e toque de milho. Agradável na boca, com leve picante no final. Ideal para quem está passando das brancas para as envelhecidas.
46. Da Quinta
Região: Carmo (RJ)
Armazenada: 10 meses Inox
Visual correto, cristalina e untuosa. Álcool perceptível, mas equilibrado. Encorpada, tem leve acidez. Branquinha típica, tem final prolongado.
47. Coqueiro
Região: Paraty (RJ)
Sem envelhecimento
Aroma herbal intenso, alcóolico suave. Cachaça encorpada, com leve acidez. Retrogosto ligeiro. Ideal para fazer caipirinha.
48. Maria Izabel
Região: Paraty (RJ)
Armazenada: 6 meses
Madeira: jequitibá
Tem cor discreta, aroma com notas marcantes de baunilha, indicando uma troca maior com a madeira. Sabor de cana-de-açúcar ainda está presente. Bem equilibrada.
49. Século XVIII
Região: Coronel Xavier Chaves (MG)
Armazenada: Inox
Harmoniosa, o aroma de álcool é perceptível, mas não agressivo. Lembra caldo de cana começando a fermentar. É suave e agradável. Para ser tomada pura.
50. Sapucaia Velha
Região: Pindamonhangaba (SP)
Envelhecimento: 10 anos
Madeira: carvalho
Destaque para os aromas amadeirados, com predominância de frutas secas. Sabor suave e final com taninos marcantes.
Participe da escolha das melhores cachaças do Brasil no primeiro ranking aberto ao público.
No final de janeiro, nossos amigos da “Cúpula da Cachaça” vão se reunir para degustar às cegas diversas cachaças de modo a chegar a um ranking dos melhores exemplares de nosso grande destilado. A primeira fase do ranqueamento contará com sua ajuda em recomendar três marcas para os especialistas avaliarem.
Não deixe de participar votando em suas cachaças preferidas pelo site: www.cupuladacachaca.com.br/
O ranking das caçhaças será definido da seguinte forma:
Fase I: Voto Popular
Essa fase se destina a formar o universo das marcas participantes do Ranking, sem a interferência de fabricantes ou dos especialistas. Ela se compõe de uma votação on-line aberta a todas as pessoas interessadas em cachaça, podendo concorrer quaisquer cachaças legalizadas produzidas no Brasil. Essa fase irá classificar as 250 cachaças (as mais mencionadas) que passarão à segunda fase.
Fase II: Seleção dos Especialistas
Nessa fase, 30 especialistas irão eleger as 60 melhores cachaças do Brasil. Após a seleção da Fase I, uma lista será enviada aos especialistas para que eles indiquem as melhores entre as classificadas pelo público. As mais indicadas se classificam para a fase final.
Fase III – Ranking da Cúpula da Cachaça
Nessa fase, a Cúpula da Cachaça e um número restrito de convidados irão se encontrar para três dias de degustação às cegas das 60 cachaças que passaram pelo voto popular e pelo crivo dos especialistas. A Cúpula irá eleger as top 50, por ordem crescente, e coroar a melhor cachaça do ano. Esse encontro será realizado durante a II Cúpula da Cachaça, em Analândia (SP), no início de 2014.