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David Beckham Lança Haig Club

David Beckham juntou-se ao artista e parceiro de negócios Simon Fuller e à empresa de bebidas Diageo para criar o seu próprio whisky, Haig Club. O lançamento da bebida ocorreu numa festa cheia de celebridades nos arredores de Edimburgo.

David Beckham e Guy Ritchie apreciando o Haig Club

O Haig Club é um single grain, whisky produzido de diversos grãos (podendo ou não conter cevada maltada) e destilado em destiladores de colunas em uma única destilaria. O nome “Haig” foi escolhido em homenagem a John Haig, fundador da destilaria Cameron Bridge em 1824, que começou a produzir whiskies single grain em 1826.

Com um estilo suave e adocicado, o Haig Club foi criado com o intuito de ser uma espécie de “porta de entrada” para aqueles que pensam não gostar de whisky. Fácil de beber e com notas de laranja, banana, limão, canela, noz-moscada e caramelo, o Haig Club é uma boa surpresa para os que não conhecem ainda a versatilidade de um whisky single grain. A edição, infelizmente, ainda não está disponível no Brasil.

O filme de lançamento da marca foi dirigido por ningúem menos que Guy Ritchie e traz paisagens de tirar o fôlego. As gravações foram feitas na Escócia e tem música da banda Alt-J.

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Reino Unido não é só cerveja e whisky, mas vinho também

Adaptação da matéria publicada no site do UOL: http://viagem.uol.com.br/guia/roteiros/internacionais/terra-da-cerveja-e-do-uisque-reino-unido-tambem-tem-passeios-por-vinhedos/index.htm

Por Rafael Mosna

Terra da cerveja e do uísque, Reino Unido também tem passeios por vinhedos

Reino Unido combina com uísque, cerveja e sidra, mas se engana quem restringe o destino a somente essas bebidas. Recentemente, a região vem se aprimorando na produção de vinho, e é reconhecida principalmente por seus espumantes frescos e delicados, muitos deles elaborados seguindo o método tradicional do champanhe.

As principais vinícolas, algumas abertas à visitação, estão na Inglaterra e no País de Gales, mas até as terras do sul da Escócia estampam alguns parreirais no mapa.

O UOL Viagem conheceu vinícolas abertas a turistas em diferentes regiões britânicas. Para aqueles com tempo, há locais em que é possível pernoitar e aproveitar o sossego com caminhadas por trilhas em parreirais, jantares regados a taças de vinho e preocupação zero.

Tours, digamos, “expressos” podem ser combinados com atrações turísticas regulares. Um bate-volta de Londres, por exemplo, é viável.

A seguir, veja oito opções de tours em cinco regiões (localize-se no mapa abaixo). Todos os passeios citados são realizados em inglês.

Dica: se sua ideia é ver cachos de uvas nos pés, prefira fazer sua visita entre os meses de agosto e outubro (geralmente, a colheita é realizada neste último mês). Verifique disponibilidade e horários com antecedência.

EM KENT
Chapel Down (www.chapeldown.com) é responsável por cerca de 12%  da produção total de vinho britânico, cujo valor está na casa de 4 milhões de garrafas por ano – a maior parte delas composta por espumantes.

A visita guiada dura cerca de 50 minutos e inclui explicações sobre história do vinho nacional e modo de produção. Ali, por exemplo, a videira possui um tronco que pode chegar ao dobro do tamanho da planta em países quentes. O objetivo é viabilizar um acesso maior aos raios do sol, que não é abundante.

Encerradas as caminhadas e explicações, todos se sentam em pequenas mesas coletivas para uma degustação guiada de seis rótulos. Entre eles, podem estar o Bacchus, vinho branco fresco e frutado, e os espumantes Rosé Brut Pinot Noir, delicado e refrescante, e o Blanc de Blancs Chardonnay.

Os tours acontecem de abril a novembro. Vale esticar a visita e almoçar no Swan at Chapel Down.

Já a Biddenden (www.biddendenvineyards.com) realiza passeios gratuitos às quartas ou aos sábados (as datas variam de acordo com o mês), sempre às 10h. Caso o visitante chegue com 15 minutos de antecedência, será recebido com uma xícara de café gratuita. Recomenda-se checar disponibilidade antes da viagem e fazer reservas.

Familiar, a vinícola comercializa seus vinhos, incluindo dois tipos de espumante (rosé Gamay e branco, elaborado com as uvas Reichensteiner, Pinot Noir, Ortega e Scheurebe), somente no Reino Unido. Trabalha apenas com produtores locais e também fabrica sidras e sucos de maçã.

Parreiras na vinícola Biddenden, no condado de Kent

Mais uma alternativa em Kent, a vinícola Hush Heath (www.hushheath.com) oferece opção de degustação e tour (sem guia) todos os dias do ano, das 11h às 17h. É só chegar, sem necessidade de reservas: bom para viajantes de última hora.

Para andar com calma pelas parreiras e macieiras, guarde pelo menos uma hora, para fazer pausas entre as bonitas paisagens. É possível ainda comprar uma cesta para fazer piquenique no local.

Diferentemente das anteriores, não há café ou lanchonete no local, apenas prateleiras com vendas de vinhos e sidras. Destaque para o espumante rosé elaborado com Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier. Tours guiados (pagos) também são disponibilizados mediante reserva antecipada.

EM SUSSEX
Bolney Wine Estate (www.bolneywineestate.com), com 40 hectares e nove variedades de uva em suas parreiras, conta com três possibilidades de tour para visitantes. Mediante reserva antecipada, acontecem às sextas, sábados e domingos, com uma hora e meia de visita e degustação de três tipos de vinho da casa.

Em outros dias da semana, é possível apenas visitar a propriedade e passar um tempo no café, que serve saladas e lanches com sugestões de harmonizações. Feito para sentar e relaxar.

A empresa produz de 100 mil a 120 mil garrafas ao ano e faz suas apostas em vinhos tintos leves (Pinot Noir e Lychgate Red), brancos, rosés e espumantes, incluindo o espumante tinto Cuvée Noir Brut, que passa 18 meses em envelhecimento.

Funcionária cataloga parreiras na vinícola Bolney Wine Estate

Ainda no condado de Sussex, os tours da premiada Ridge View (www.ridgeview.co.uk) são limitados ao número de 35 pessoas por grupo. Concorridos, pode ser necessário reservar um lugar com mais de dois meses de antecedência, pois os passeios acontecem geralmente apenas uma vez ao mês.

O tour é sempre acompanhado por um profissional que trabalha no dia a dia da vinícola, administrada pela segunda geração da família fundadora. Dura cerca de duas horas, com explicações, visitas às instalações e à plantação, além de degustações.

A produção está concentrada em espumantes, num total de 250 mil garrafas numeradas ao ano. São encontrados blends que favorecem a uva Chardonnay, além de Pinot Noir e Pinot Meunier, para serem degustados frescos ou em poucos anos.

EM GLOUCESTERSHIRE
Opção para quem procura mais do que um tour, em Three Choirs (www.three-choirs-vineyards.co.uk) é possível pernoitar e reservar um ou mais dias em meio ao sossego.

Os quartos possuem vista para as parreiras e é possível caminhar por trilhas demarcadas, encontrando ainda árvores de amora, placas explicativas, além de pontos com áudio que contam a história da vinícola e da produção de vinho britânico.

O tour é um bate-papo informal pelas instalações e acontece diariamente às 14h30 e, de abril a outubro, também aos sábados, às 11h. Começa com uma taça de espumante e termina com vinho tinto. Outros dois tipos de vinho branco são oferecidos no decorrer do passeio, que leva cerca de uma hora, sempre em um tom descontraído, com informações sobre a bebida degustada.

Sede da vinícola Ancre Hill Estates, em Monmouth, no País de Gales

Um restaurante próprio oferece pratos como o salmão defumado, com minialcaparras e cebola roxa e o filé de bacalhau envolto em presunto de Parma acompanhado de batatas.

NO PAÍS DE GALES
Logo cruzando a fronteira da Inglaterra a partir de Gloucestershire, a Ancre Hill Estates (www.ancrehillestates.co.uk), em Monmouth, é uma vinícola com produção biodinâmica – método que, além de seguir preceitos orgânicos, rege suas atividades pelos ciclos dos astros.

Com plantações de uvas Chardonnay, Pinot Noir e Albarino, o local produz espumantes e vinhos tranquilos (que não contêm gás). Entre abril e setembro, tours acontecem duas vezes por dia, às 11h30 e às 15h, de quarta a domingo. Em outros meses, apenas mediante consulta prévia.

Há possibilidade de almoço com prato de queijos galeses e uma taça de vinho. Também dá para se hospedar na propriedade, em acomodação exclusiva, com três quartos para até seis pessoas.

EM CORNWALL
Voltando à Inglaterra, a Camel Valley (www.camelvalley.com) também dispõe de acomodação para visitantes. Está localizada no centro do condado de Cornwall, e os chalés têm vista para as parreiras da região.

Entre abril e outubro, às quartas-feiras, o proprietário Bob Lindo comanda tours bem humorados pelos vinhedos. Degustações, também em clima descontraído, acontecem em seguida. Faça sua reserva pelo site, pois a possibilidade de perder a viagem chegando de surpresa é alta.

Lindo faz questão de denominar “cornwall” seu espumante, “pela mesma razão que os espumantes de Champanhe recebem o nome ‘champanhe’”. E tira risadas dos presentes: “então, se forem à Champanhe e chamarem o vinho lá de cornwall, não deixem, hein?”

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Curso de Destilados WSET com Cesar Adames

César Adames estará novamente realizando o  Curso Nível 1 em destilados de 17 a 19 de novembro em São Paulo. O programa faz parte dos cursos da Wine and Spirits Education Trust de Londres (WSET) oferecidos no Brasil pela Enocultura.

Não perca mais uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em destilados com o maior especialista em bebidas do Brasil.

Quando: 17, 18 e 19 de novembro das 19h às 21h30
Onde: Casa do Porto, Alameda Franco, 1226, Jardim Paulistano — São Paulo
Inscrições: info@enocultura.com.br, ou pelos telefones: 11 4306-7643 / 7647
Investimento: R$ 750
www.enocultura.com.br

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O Que Esperar Em Uma Degustação De Whisky?

Maurício Salvi e Christian Squassoni, ambos da The Whisky Spirit, e Alexandre Campos, nosso consultor em destilados, debatem e apresentam um pouco sobre o que se pode esperar em uma degustação de whisky.

A Single Malt Brasil vem promovendo degustações de whisky e destilados em diversas cidades do país. É só ficar atento por aqui para se inteirar de nossos eventos.

Nas palavras de Michel Hansen, autor do Blog “Desvendando Whisky” (http://desvendandowhisky.blogspot.com.br/): “Quem é apreciador de whisky e nunca participou de uma degustação dirigida, participe. É a oportunidade de conhecer aromas e sabores diversificados, aumentar o conhecimento e trocar informações com pessoas também apaixonadas pela bebida. E de quebra, fazer novos amigos.”.

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O Melhor Whisky Do Ano É Japonês!

Não vemos como supresa um single malt japonês ser eleito como o melhor whisky do ano. E justamente a edição de 2015 do Whisky Bible de Jim Murray traz no topo da lista, com uma pontuação de 97,5, o single malt Yamazaki Sherry Cask 2013. E não pense que seja fácil encontrá-lo já que apenas 18,000 garrafas desta preciosidade foram produzidas.

Nós da Single Malt Brasil conhecemos bem a qualidade dos whiskies japoneses. Uma indústria de whisky secular que começa sua trajetória com o Engenheiro Químico Masataka Taketsuro em 1918. E a busca pela perfeição seguiu adiante por gerações.

Nas segunda e terceira posições também não consta nenhum escocês. Esses postos são ocupados pelos whiskies americanos William Larue Weller e Sazerac Rye de 18 anos. Na verdade, pela primeira vez na história do Whisky Bible não há nenhum escocês entre os top 5.

O autor britânico teceu duras críticas aos produtores escoceses ao perguntar na introdução de seu livro “Onde estão os whiskys complexos? Onde estão as misturas que ofereceram camadas surpreendentes de profundidade?”. “As destilarias escocesas precisam de uma dose de humildade, de voltar às bases e de perceber que falta alguma coisa”.

Mas vamos com calma Jim Murray, ano passado você mesmo elegeu o Glenmorangie Ealanta como o melhor whisky de 2014 com a nota de 97,5, a mesma do Yamazaki Sherry Cask 2013 este ano. E comentou na época sobre o Glenmorangie Ealanta “um dos whiskies com retrogosto mais longo que já experimentei…beirando a perfeição”. ”Não apenas surpreende com sua beleza e elegância, mas com um sabor completamente novo para mim que já degusto whiskies há mais de 30 anos”.

Quem sabe o próprio Jim Murray não elege outro whisky escocês como o melhor de 2016. É esperar para ver…

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Glenlivet 50 Years Winchester Collection

A Glenlivet lançou no final de setembro seu primeiro malte envelhecido por 50 anos, o Glenlivet Winchester Collection 1964. Apenas 100 garrafas desta raríssima edição foram colocadas à venda pela bagatela de £ 18,000 (algo como R$ 75,000).

Até queríamos colocar esta preciosidade em nossa degustação no próximo sábado em São Paulo, mas infelizmente ela ainda não está ao nosso alcance. E o valor da inscrição também teria que ser revisto para preços um pouco estratosféricos.

A edição leva o nome do atual master distiller da Glenlivet, Alan Winchester. E o whisky foi colocado para envelhecer em barril de carvalho americano em 1964 pelo Capitão Bill Smith-Grant, o último descendente de George Smith, fundador da Glenlivet.

O Glenlivet 50 Winchester Collection foi maturado em barril de carvalho americano e apresenta aromas e sabores de mel, baunilha, caramelo, abacaxi e especiarias. O teor alcoólico é de 42.3%.

A Glenlivet também já anuciou a próxima edição da série Winchester Collection a ser lançada em 2016, o Glenlivet 1966 Whichester Collection envelhecido em barril de vinho Jerez. Talvez esse a gente consiga colocar em nossa degustação de Glenlivet.

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Semana da Glenlivet — French Oak Reserve

Antecipando um pouco o que apresentaremos em nossa degustação de Glenlivet no próximo sábado em São Paulo, aproveitamos para falar um pouco  do Glenlivet 15 French Oak Reserve.

Os maltes que compõem esta versão de 15 anos são envelhecidos individualmente em barris de carvalho americano ex-bourbon e barris virgens de carvalho limousin, que são normalmente usados para maturar Cognacs e vinhos franceses especiais. O French Oak Reserve 15 anos é um dos maltes mais premiados da Glenlivet.

Notas de degustação:
Aparência: Âmbar.
Olfato: Especiarias, pimenta-do-reino, cedro, baunilha, pêssego e damasco.
Paladar: Frutado, cremoso e com notas amanteigadas. Pêssego, canela, nozes, noz-moscada, manga, abacaxi e amêndoas.
Fim de boca: Médio para longo, predominando sabores de frutas tropicais e especiarias.
Conclusão: Frutado e complexo. Os maltes envelhecidos em barris de carvalho limousin fornecem uma dimensão bastante frutada a este single malt.

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Semana da Glenlivet — Começando pelo 18

As eleições acabaram e a vida continua.

Aproveitando a nossa degustação em São Paulo no próximo sábado (1 de novembro), esta semana estaremos dedicando uma série de posts a Glenlivet, umas das destilarias mais renomadas e importantes de Speyside.

Começaremos com um vídeo sobre o Glenlivet 18 feito pelo nosso amigo Maurício Salvi. Lembrando que este single malt estará presente em nosso evento.

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Curso & Degustação de Whiskies Japoneses no Rio

Cesar Adames, o maior especialista em bebidas do Brasil, estará conduzindo uma degustação de whiskies japoneses no restaurante Mr. Lam no Rio de Janeiro.

Uma oportunidade única de conhecer em detalhes a indústria secular de whisky japonês.

Onde: Restaurante Mr. Lam, Rua Maria Angélica, 21, Lagoa, Rio de Janeiro
Quando: 10/11 (segunda-feira) às 20h
Whiskies a ser degustar: Kakubin, Yamazaki 12, Hakushu 12, Hibiki 12 e Hibiki 17
Petiscos serão servidos junto com a degustação
Valor: R$ 200
Reservas: (21) 2557-9632 / 2225-7555 / (21) 99880-1645

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Baixinho da Kaiser Agora Vai de Tequila

O consumo de destilados no Brasil vem aumentando bastante nos últimos anos. E nosso público está mais exigente e cada vez mais sabendo apreciar boas bebidas.

Até o baixinho da Kaiser se rendeu a onda dos destilados e passou a beber a tequila El Jimador.

O ator espanhol José Valien Royo, que ficou conhecido como o baixinho da Kaiser, aparece agora no comercial da tequila El Jimador dando vida ao personagem “El Bigodon”.

A El Jimador é a tequila mais vendida no México e destilada 100% de agave.

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