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O Sapato do Johnnie Walker

Johnnie Walker, que já gosta de caminhar, poderá agora carregar seu whisky de maneira mais confortável com os sapatos desenhados pela Oliver Sweeney.

A icônica marca de whisky escocesa Johnnie Walker lançou uma parceria com a grife inglesa Oliver Sweeney para lançar o Johnnie Walker Brogue, um sapato estilo Oxford Brogue com uma característica bem peculiar, um compartimento transparente no solado para armazenar miniaturas do whisky Johnnie Walker.

E os sapatos de couro feitos na Itália ainda estampam na parte de trás o famoso desenho do gentleman britânico “striding man”.

Apenas 132 pares foram produzidos e custam US$ 489 (R$ 1,300 ao câmbio de hoje) na loja online da Oliver Sweeney. Portanto, corra se quiser colocar os pés nesse raro artigo de luxo.

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Curso de Whisky da SBW — Rio de Janeiro

Nossos colegas da Sociedade Brasileira do Whisky (SBW) estarão realizando um Curso de Whisky no Rio de Janeiro em 3 módulos nas seguintes datas: 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro.

É uma excelente oportunidade de aprendizagem para aqueles que estão iniciando no mundo do whisky. E para os experimentados também já que o programa do curso é bastante abrangente.

Quando: 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro das 19h às 21h
Onde: 27 de janeiro e 3 de fevereiro, Restaurante Scotton, Praia de Botafogo, 228, 2o andar, Rio de Janeiro. 10 de fevereiro, Casa Flora, Rua Professor Alfredo Gomes, 18, Botafogo, Rio de Janeiro.
Inscrições: whisky.sbw@sbw.org.br, ou pelo telefone: 21 2551-2297
Investimento: R$ 300
www.sbw.org.br

PRIMEIRO MÓDULO: 27.01.2015

Restaurante Scotton das 19h às 21h.

1.1 SBW – Sociedade Brasileira do Whisky
1.2 A história do whisky, suas lendas e leis
1.3 A Escócia
País
Highlands
Lowlands
As regiões produtoras de whisky
1.4 A comercialização do whisky
1.5 Leitura de rótulos
1.6 Diferenças básicas entre bebidas fermentadas e destiladas
1.7 Curiosidades

SEGUNDO MÓDULO: 03.02.2015

Restaurante Scotton das 19h às 21h.

2.1 O que é Scotch Whisky
2.2 A Destilaria
2.2.1 O alambique (Pot Still)
2.2.2 O destilador de coluna (Patent ou Coffey Still)
2.2.3 Spirit Safe
2.3 Personagens, elementos e etapas de fabricação
2.3.1 Personagens
2.3.2 Elementos essenciais ao bom whisky escocês
2.3.2.1 A água escocesa: o segredo mágico
2.3.2.2 A pura natureza da cevada
2.3.2.3 A turfa: mistério da fumaça
2.4 Etapas
2.4.1 A malteação
2.4.2 O primeiro álcool: a fermentação
2.4.3 A seguir: a destilação
2.4.4 Suave e lento envelhecer
2.5 Os Barris
2.5.1 A Madeira
2.5.2 A Origem da Madeira
2.5.3 O tamanho dos Barris
2.5.4 Queima dos Barris
2.5.5 Tanoaria e Tanoeiro
2.6 O Produto Final
2.6.1 Single Malt Whisky
2.6.2 Vatted Malt Whisky
2.6.3 Grain Whisky
2.6.4 Blended Whisky
2.7 Sobre os Master Blenders

TERCEIRO MÓDULO: 10.02.2015 das 19h às 21h

Casa Flora

Degustação orientada de maltes

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Benromach 10Y — Whisky de 2014 by Ralfy

Benromach é a menor destilaria de Speyside, e uma das menores da Escócia. O que ela perde em tamanho, entretanto, ganha em beleza e qualidade na produção dos seus maltes. Verdade é que muitos são os que passam a apreciar os whiskies da Benromach após o primeiro gole.

Benromach 10 — Um dos melhores maltes de Speyside

Apesar de ainda pouco conhecida por aqui, a Benromach vem ganhando destaque entre os admiradores de whisky. E tradição não falta a destilaria fundada em 1898. Mas, inovação e qualidade têm sido as marcas da destilaria nos últimos anos projetando a sua reputação em nível mundial.

Não é surpresa, então, saber que o Ralfy, escocês famoso por seus vídeos de degustação, escolheu o Benromach 10 como o whisky de 2014.

No final de março de 2014 o Benromach 10 anos já tinha sido eleito na premiação WWA (World Whiskies Award) o melhor single malt de Speyside na categoria com maturação menor ou igual a 12 anos.

A Benromach produz um malte ligeiramente enfumaçado. E essa era a prática de grande parte das destilarias de Speyside antes de 1960, quando mudaram para whiskies mais frutados e florais.

Maturado em barris ex-Bourbon e ex-Jerez e depois transferido para um envelhecimento adicional em barris de Jerez Oloroso, o Benromach 10 é sem dúvida um malte excepcional.

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Cursos e Degustações de Whisky: Retrospectiva 2014

Realizamos vários cursos e degustações de whisky em 2014. Vamos ver uma pequena amostra do que aconteceu no ano passado.

Tudo começou com uma degustação de Macallan no Rio de Janeiro em comemoração ao dia mundial do whisky, 17 de maio.

Participantes conversando durante a degustação de Macallan no Rio de Janeiro — Maio/2014

 

Depois fomos para São Paulo em junho e com o apoio da Suntory Brasil conduzimos a primeira degustação de whiskies japoneses do país.

Whiskies Japoneses Enfileirados — Junho/2014

 

Maurício Salvi, autor da página do Facebook Whisky em Casa (www.facebook.com/pages/Whisky-em-casa/668939016485408) gravou até um vídeo na ocasião.

 

Em Tiradentes/MG, participamos do Festival de Gastronomia em agosto com o curso “Whisky Para Todos os Gostos”, onde foram colocados para degustação whiskies de diversas partes do mundo.

Whisky Para Todos os Gostos — Festival de Gastronomia de Tiradentes — Agosto/2014

 

Ainda em agosto, fomos convidados pela Suntory Jim Beam para a degustação em São Paulo de Maker’s Mark conduzida por Jane Conner, Embaixadora Global do bourbon.

Jane Conner nos ensinando sobre borubon e Maker's Mark

 

E terminamos o ano em novembro com uma degustação especial de Glenlivet em São Paulo onde colocamos a prova além do Glenlivet 12, 15 e 18 duas edições especiais: Glenlivet 12 Década de 80 e Glenlivet XXV.

Dois rótulos especias de Glenlivet: Glenlivet 12 Década de 80 e Glenlivet XXV

 

Promovemos, ainda, várias degustações corporativas de whisky, as quais sempre nos comprometemos com as respectivas empresas que nos contratam a não publicar fotos.

Aguardem porque agora em 2015 traremos mais eventos, cursos e degustações para os amantes de whisky e destilados.

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Espumantes: o que são e como escolher

Por Alexandre Campos

Na noite de réveillon não pode faltar um espumante — é a bebida das celebrações. O estampido ao abrir de sua garrafa é um rito de passagem, um sinal para demarcar o fim de um ano que fica e o começo de um novo cheio de esperanças.

E como escolher a nossa primeira bebida de 2015? A tarefa é mais simples do que parece.

A título de simplificação, os espumantes podem ser divididos em dois grupos baseados no: i) método de produção e ii) nível de açúcar na bebida.

A produção do espumante segue a do vinho normal até a etapa adicional que é a segunda fermentação. E os métodos mais usados na indústria para essa segunda fermentação são: Método Clássico ou Tradicional e Método Charmat.

Método Tradicional: Segunda Fermentação Dentro das Próprias Garrafas

Sem estender muito, o Método Tradicional se dá pela segunda fermentação dentro da garrafa. Já o Método Charmat se dá pela segunda fermentação em grandes tanques de aço.

A segunda fermentação é que leva a produção das borbulhas e consiste na adição de leveduras e açúcar ao vinho matéria-prima (vinho base). As leveduras em contato com os açúcares produzirão álcool e dióxido de carbono (CO2). Este último responsável pelas borbulhas.

O Método Tradicional de produção é mais custoso e considerado superior já que produz uma bebida mais complexa em termos de aromas e sabores. Mas essa complexidade implica em espumantes mais caros também.

Método Charmat: Segunda Fermentação em Tanques de Aço

Todo Champagne e Cava são produzidos exclusivamente pelo Método Tradicional. Assim manda a legislação na França e Espanha para a produção desses respectivos espumantes. Enquanto que o Prosseco italiano é normalmente produzido pelo Método Charmat. Alguns até confundem achando que o termo Prosseco se refere a um método de produção, mas é na verdade o nome de uma uva.

Via de regra o espumante produzido pelo Método Tradicional será superior ao produzido pelo Método Charmat. E esses métodos estão descritos nos rótulos das garrafas — o que facilita identificar o que estamos consumindo.

Quanto aos níveis de açúcares, os espumantes mais encontrados no mercado são: Extra Brut, Brut e Demi-Sec. A tabela abaixo nos ajuda a compreender melhor a quantidade de açúcar em cada tipo de espumante:

Categoria

Nível de açúcar (gramas por litro)

Nature

0 – 3g/L

Extra Brut

0 – 6g/L

Brut

6,1 – 15g/L

Sec, Seco

15,1 – 20g/L

Demi-Sec, Meio Seco, Meio Doce

20,1 – 60g/L

Doce

acima de 60g/L

Se você gosta de uma bebida mais doce a sugestão seria, então, escolher um espumante Método Tradicional Demi-Sec.

Os Champagnes e Cavas importados e encontrados por aqui são de qualidade. Mas alguns espumantes brasileiros estão ganhando destaque recentemente e buscando seu lugar ao sol.

Que seu 2015 comece com um estouro de um belo espumante.

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Boas Festas e um Feliz 2015!

O Natal já passou, mas nós da Single Malt Brasil queremos desejar a todos vocês clientes, seguidores, colaboradores, fornecedores e acima de tudo, apreciadores de uma boa bebida, boas festas e um Feliz 2015!

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Glenfiddich 21 e 26 Desembarcam no Brasil

Não é todo dia que vemos lançamentos de “peso” em nosso mercado de whisky. Mas a Glenfiddich não deixou por menos e acabou de apresentar dois novos rótulos por aqui: Glenfiddich 21 Gran Reserva e Glenfiddich 26 Excellence.

Com método de elaboração inovador, o Glenfiddich 21 Gran Reserva é amadurecido em barris de carvalho ex-bourbon e passa por um acabamento final em barris de carvalho que envelheceram rum.

São raros os whiskies envelhecidos em barris de rum. E de fato, não é uma técnica simples harmonizar esses tipos de barris com os sabores e aromas dos whiskies. Um deslize e o destilado final pode ficar muito adocicado e caramelizado. Mas, esse não é o caso do Glenfiddich 21 Gran Reserva, que apresenta notas delicadas de baunilha e caramelo e, ao mesmo tempo, de couro, especiarias, figo, gengibre e banana. Tudo em um equilíbrio perfeito.

Brian Kinsman, Master Distiller da Glenfiddich, comenta que este malte é dos mais especiais que a destilaria já elaborou: “Após amadurecer pacientemente por 21 anos em barricas de carvalho americano ex-bourbon, o precioso líquido é decantado para barris de rum Caribenho especialmente selecionados para a sua maturação final. É sem dúvida uma jóia para os mais prestigiados paladares.”

Já o Glenfiddich 26 Excellence é uma obra-prima desde a garrafa, passando pela embalagem, até o destilado final. Um single malt raro que respousou 26 longos anos em selecionados barris de carvalho americano ex-bourbon.

A edição foi criada para homenagear a linha de sucessão da destilaria Glenfiddich que desde a sua fundação, por William Grant em 1887, continua nas mãos da mesma família. Floral, frutado, amadeirado e com notas e aromas de cereja, violeta, coco, abacaxi, cedro, mel e especiarias. Combinação de aromas e sabores em um equilíbrio e harmonização perfeitos.

E com satisfação podemos dizer que estas duas edições estão presentes em nosso mercado.

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The Whisky Spirit e os Melhores Whiskies de 2014

A The Whisky Spirit (TWS), dos nossos parceiros Maurício Salvi e Christian Squassoni, apresenta no vídeo a seguir todos os whiskies japoneses da Suntory disponíveis no Brasil. Os nossos amigos especialistas elegeram, inclusive, os whiskies japoneses como os mais surpreendentes de 2014.

Mais um vídeo descontraído e bastante informativo. Vale conferir esse especial de fim de ano da TWS!

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O que diferencia um bom whisky de um ruim?

Publicado no Portal ÁreaH

http://www.areah.com.br/cool/qualidade/materia/95439/1/pagina_1/o-que-diferencia-um-bom-uisque-de-um-ruim.aspx

Por Alexandre Campos

O que diferencia um bom whisky de um ruim?

Obviamente que a qualidade de um whisky é influenciada pelas matérias-primas usadas em sua produção, pelos processos de fermentação e destilação, e até mesmo pela água usada na fabricação da bebida. Porém, a resposta mais correta, simples e direta para responder a pergunta “o que diferencia um bom whisky de um ruim?” é: tempo e carvalho.

O tempo de maturação e a qualidade dos barris de carvalho — whisky é envelhecido apenas em carvalho — são os principais elementos quando o assunto é definir a qualidade de um whisky.

Pesquisas acadêmicas mostram que entre 60% e 80% dos sabores e aromas de um whisky vêm dos barris de carvalho usados no processo de envelhecimento do destilado. Ou seja, uma proporção muito grande das principais características sensorias da bebida, que tanto apreciamos, decorre apenas de uma etapa de sua produção, a maturação em barris de carvalho. Por isso que destilarias como a Macallan, Glenmorangie, Glenfiddich e Balvenie, para citarmos algumas, colocam tanta ênfase na chamada “wood policy management”, que é a rigorosa seleção dos seus fornecedores de barris de carvalho. Um barril de qualidade duvidosa compromete todo o trabalho desenvolvido nas estapas anteriores de produção.

O tempo de maturação ideal dependerá do clima e do barril. Quanto mais quente o clima, mais rápido será o envelhecimento do whisky. Nos verões quentes de Kentucky (EUA) existe uma troca maior entre destilado e barril do que nos verões frios escoceses. Barris virgens como os usados na produção de bourbon também envelhecem o destilado mais rápido que barris já usados para envelhecer outras bebidas, que são os mais comuns na indústria escocesa.

Foi pensando nessa combinação “simples” de “tempo e carvalho” que a empresa americana Time & Oak Whiskey Elements lançou no mercado pequenas ripas de carvalho que prometem acelerar o envelhecimento de um whisky, ou ajudar na produção de whiskies customizados com as preferências dos consumidores. As ripas de carvalho, entre outros produtos da Time & Oak, não são comercializadas no Brasil, mas podem ser adquiridas por US$ 12 no site da empresa timeandoak.com.

Não avaliei ainda os produtos da Time & Oak. Mas sou bastante cético em relação ao resultado final alcançado com os tais “aceladores” de envelhecimento propostos.

Existem, por exemplo, vinhos que são “envelhecidos” em larga escala com ripas de madeira mergulhadas em tanques de aço e o resultado em termos de qualidade não chega perto dos vinhos envelhecidos nas tradicionais barricas de carvalho. Bom, sou da escola antiga que prefere whisky envelhecido em barris de carvalho nos armazéns das destilarias.

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O Melhor Rum do Mundo?

Por Alexandre Campos

O Melhor Rum do Mundo?

Foi o que poderia chamar de “amor ao primeiro gole”. Ainda me lembro da primeira vez que bebi o Diplomático nos idos de 2009 na The Whisky Exchange, a maior loja de destilados de Londres. Estava por lá para uma degustação de whisky, entre tantas que fui, quando o meu chará Alex, gerente da loja, me chamou e perguntou: “Alex, você conhece o Diplomático?”, ao que respondi: “não, é single malt?” e ele: “do mesmo nível”.

Entre uma dose e outra do Diplomático eu descobri também meu amor por um bom rum, e a paixão em especial, que dura até hoje, por esse exemplar venezuelano.

A versão que acabou de chegar ao Brasil não poderia ser melhor, Diplomático Botucal 12 anos — a mesma que me encantou na The Whisky Exchange. Claro que existem outras belas versões do Diplomático. Mas o Botucal, envelhecido por 12 anos, parece ser a que conjuga melhor complexidade, harmonia e equilíbrio. Não poderia ser por menos já que o Diplomático é destilado em alambiques de cobre, como os whiskies single malt, e envelhecido em barris de carvalho ex-bourbon e ex-jerez, também como os single malts.

O Diplomático é um ícone na Venezuela e um dos rums mais premiados do mundo. O nome Botucal vem da palavra indígena Botuka, que significa Colina Verde. Ele tem 40% de teor alcoólico, coloração de mogno e bem complexo no paladar, com toques de frutas secas, figo, mel, passas, baunilha e panetone.

Ainda faltam muitos rums para eu provar nessa vida, mas o Diplomático Botucal é o melhor que me deparei até hoje.

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