Categorias
- Bares de Destilados (3)
- Blog (2)
- Cachaças de Alambique (27)
- Curiosidades & Educação (98)
- Destilarias & Viagens (14)
- Drinks & Cocktails (6)
- Entrevistas (1)
- Eventos & Premiações (22)
- Frases & Pensamentos (19)
- Livros de Whisky (6)
- Músicas com Destilados (8)
- Na Imprensa (14)
- Notas de Degustação / Vídeos (39)
- Notícias (56)
- Outras Bebidas (10)
- Vinho & Whisky (4)
- Whiskies Raros & Caros (15)
- Whisky & Celebridades (19)
- Whisky & Cinema (5)
- Whisky & Gastronomia (5)
- Whisky Masterclasses (1)
Curta nossa fan page
Siga-nos no Twitter
- No Tweets Available
Instagram
Receba nossos e-mails
enviando...
Arquivo da categoria: Curiosidades & Educação
A demanda por whisky segue crescendo no mundo inteiro, principalmente nas chamadas economias emergentes de países com grandes mercados domésticos como China, Brasil, Índia e Rússia. E isto tem sido uma dor de cabeça, ainda que boa, para os produtores de whisky.
As pessoas com um mínimo conhecimento de economia sabem que normalmente a oferta não consegue acompanhar uma alta repentina de demanda dado que a capacidade instalada da indústria, por exemplo, não se expande da noite para o dia.
Ampliar a oferta, portanto, é um processo que demanda investimentos que maturam, em sua grande maioria, no médio e longo prazo. A situação é ainda mais complicada no que se refere a indústria do whisky, já que a bebida que está sendo envelhecida hoje em barris de carvalho levará anos para ser engarrafada e chegar aos consumidores ávidos por whisky.
Os produtores de whisky estão tentando se adaptar a essa nova realidade. Alguns subiram preços, em que pese a insatisfação dos consumidores, outros estão retirando as idades de envelhecimento dos rótulos das garrafas e ficando livres, em termos de legislação, para engarrafarem whiskies mais jovens misturados a whiskies mais velhos encurtando, dessa forma, o ciclo de produção e distribuição da bebida.
A novidade, entretanto, ficou por conta da Maker’s Mark que resolveu no mês passado reduzir de 45% para 42% o volume de álcool do seu tradicional Bourbon. É isso mesmo que estão pensando! Diluir o whisky com água para aumentar a oferta da bebida reduzindo ao mesmo tempo o seu teor alcoólico — a mesma tática que usamos de colocar água no feijão para acomodar convidados inesperados para a feijoada.
A chiadeira dos fiéis consumidores de Maker’s Mark foi geral. Fãs da destilaria questionaram a empresa, principalmente por meio de suas mídias socias, sobre a redução no teor alcoólico anunciada. O burburinho e a insatisfação foi tanta que a destilaria resolveu voltar atrás. Em uma mensagem no Twitter, a empresa disse a seus seguidores: “Você falou. Nós ouvimos.”
Que bom que a Maker’s Mark não vai mais “botar água no feijão”. Resta saber se as outras destilarias tentarão a mesma tática para satisfazer a demanda. Até lá só nos resta esperar ao som do clássico “Feijoada Completa” de Chico Buarque.
Nosso consultor em whisky e destilados, Alexandre Campos, estará conduzindo uma degustação em conjunto com um minicurso de Scotch Whisky no dia 3 de Abril, quarta-feira, em Brasília.
O evento faz parte de uma parceria entre Associação Brasileira de Sommeliers de Brasília (ABS-DF) e a Single Malt Brasil, e será relizado das 19h30 às 21h45 no auditório do shopping Pátio Brasil.
Será uma ótima oportunidade de degustar whiskies excepcionais e de aprender um pouco mais sobre esse nobre destilado. Não percam!
Mais informações pelos telefones: 61 3323-5321 ou 61 3322-7138, ou pela internet: www.abs-brasilia.com.br / abs@abs-brasilia.com.br
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Curso de Degustação de Whisky, Curso de Whisky, Degustação de Whisky
Deixar um comentário
Por Alexandre Campos
Uma pergunta interessante, mas sem respostas concretas. Não existem fontes históricas confiáveis descrevendo o costume universal que temos de brindar, ou ainda o fato de tilintarmos taças, fazendo o famoso “tin-tin”, ao brindarmos.
Parece que o ato de brindar resgata o sentido de comunidade que era comum na antiguidade, quando nossos ancestrais bebiam usando os mesmos recipientes. Com os tempos modernos e com a individualidade associada aos copos e taças perdeu-se esse senso de união. E o ato de beber tornou-se individual. Nada melhor, portanto, do que resgatar o sentido coletivo e de união invocando-se um brinde a todos.
São muitas as teorias em relação ao tilintar de taças após o brinde, mas, novamente, nenhuma com grandes evidências históricas — tudo especulação. As mais comuns são:
i. acreditava-se na idade média que o som das taças espantava o demônio e os maus espíritos
ii. era comum a morte por envenenamento nas cortes européias durante a idade média, chocar as taças (feitas de metal na época) com força garantia a mistura dos líquidos diminuindo-se o risco de ingestão de bebidas envenenadas
iii. beber envolve quatro sentidos: visão, olfato, tato e paladar. Dessa forma, a audição é o único ausente até escutarmos o “tin-tin” das taças
A palavra brinde parece ter origem na expressão alemã ”ich bring dir’s”, que significa “bebo por ti”. Em inglês é toast (torrada) que está associada ao fato de colocar torradas apimentadas nas bebidas de forma a aromatizá-las.
Os brindes assumem diferentes facetas nos diferentes idiomas. Em francês, santé, em espanhol, salud, em inglês, cheers, em gaélico, sláinte, e o mais curioso vem das línguas escandinavas, skål/skaal, que parece estar relacionado com “crânio” na língua ancestral dos vikings. Reza a lenda que eles tinham o hábito de usar os crânios dos seus inimigos como canecas. Mas alguns dizem que não passa de mitos vindos de traduções mal feitas de poemas antigos.
Não importa qual seja a língua, o importante é brindarmos. De preferência acompanhados de um bom destilado. Sáude, sláinte, cheers!
Parte do álcool se evapora quando destilados estão sendo envelhecendo em barris. A indústria chama o fenômeno de Angel’s Share (fatia dos anjos). Em climas frios a evaporação de álcool nos barris é menos acentuado que em lugares de climas quentes. Lembram-se das aulas de química do 2˚ grau que diziam que o ponto de ebulição do álcool (etanol) era de 78.4˚C? Portanto, mais álcool evaporará quanto maior for a temperatura do ambiente que o circunda.
Na Escócia estima-se que sejam perdidos algo entre 1.5% a 2% de álcool por ano dos barris envelhecendo Scotch, o mesmo ocorre na França com o Cognac, Armagnac e os Calvados. Em Kentucky, EUA, por ter um verão mais quente que o Europeu, a perda chega a algo como 5% por ano nos barris maturando Bourbon. E no Caribe, devido a um clima tropical todo o ano, perde-se mais que 5% ao ano de álcool dos barris envelhecendo Rum, o que deve ser o mesmo caso para a Tequila Añejo e para a nossa Cachaça Envelhecida.
Esses anjos gostam de um bom destilado!
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag angel's share, Armagnac, Bourbon, Cachaça, calvado, Cognac, Rum, Scotch, Whisky
Deixar um comentário
Dizem que religião não se discute. Pois o nosso tema de hoje é exatamente o culto as coisas sagradas.
Localizada em Itatiba, 70 km de São Paulo, a catedral é uma realização do empresário José Roberto Briguenti — detalhe, ele não bebe whisky — e abriga hoje a maior coleção de whiskies da América Latina com mais de 10 mil garrafas cheias, vazias e miniaturas.
Tudo é feito com muito capricho por José Briguenti, desde a cuidadosa exposição das garrafas ao controle da umidade do ambiente. Afinal, uma coleção como a dele requer um carinho e uma dedicação especiais.
E por que whisky? O empresário conta que poderia ser qualquer outra coisa, já que sua paixão mesmo é colecionar. Ao contrário de nós, ávidos pelo líquido dourado, e ansiosos por abrir e tomar todas as garrafas.
A coleção conta ainda com garrafas inusitadas em formato de carros, de figuras políticas e em homenagem a celebridades como as de Elvis Presley. Há ainda garrafas raríssimas e com valor histórico inestimável como as de whisky americano da década de 30, quando os EUA ainda estavam sob a Lei Seca.
Quer fazer uma peregrinação ao templo sagrado? Faça contato com José Briguenti pelo email: catedral@catedraldowhisky.com.br, ou pelo telefone: 11 9947-600. Fotos da catedral estão disponíveis no website: www.catedraldowhisky.com.br
O tanoeiro, ou toneleiro, é um artista, um artesão que com toda perícia, anos de prática e dedicação constrói os barris onde ficará repousando a bebida que tanto apreciamos.
Normalmente a profissão passa de pai para filho. São famílias inteiras envolvidas na arte da construção de tonéis de madeira. E algumas destilarias mantém seus próprios tanoeiros de forma a controlarem melhor a fabricação de seus barris. O vídeo abaixo retirado do website “Spirit of Spey” e filmado no Whisky Show 2012 realizado em Londres — evento que a Single Malt Brasil esteve presente — dá uma ideia da habilidade dos tanoeiros na montagem dos barris.
No Brasil a atividade parece estar concentrada em Ribeirão Preto e Porto Feliz, onde as empresas fazem barris, dornas e outros tipos de tonéis de madeira que abastecem não só as indústrias de cachaça e vinho como também empresas de decoração.
Por Alexandre Campos
Existem duas formas de se proteger contra os whiskies falsificados comercializados no Brasil:
i) exigir o selo de recolhimento de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na tampa de suas garrafas. O lacre da Receita Federal confirma que a bebida foi importada corretamente já que a selagem ocorre junto ao produtor no exterior, garantindo, portanto, a procedência da bebida. E o selo não serve apenas para as bebidas importadas, mas para lacrar as nacionais também. Do contrário, você estará comprando uma bebida clandestina e de procedência duvidosa.
ii) verificar as informações em português do importador e distribuidor brasileiro na garrafa. Whiskies mais comuns são falsificados usando-se garrafas originais vazias e enchidas com bebidas mais baratas, mas no Brasil essa ocorrência é menor entre os whiskies mais caros. O problema da adulteração de whiskies mais caros se dá entre nossos países vizinhos que fornecem os Single Malts e Blendeds premium piratas e adulterados ao mercado brasileiro.

Fábrica clandestina de falsificação de whisky em Santana do Livramento no Rio Grande do Sul. (Fonte: Polícia Federal)
Testes como sacudir a garrafa para checar as bolhas, ou tocar a garrafa com caneta para se verificar o som produzido, não têm embasamento algum para atestar a autenticidade de um whisky, ou qualquer outro destilado. Não passam, portanto, de folcore e lendas urbanas.
Faremos em breve um post detalhando o que se esperar em uma garrafa original de whisky.
Lembre-se, exija sempre em suas garrafas o selo do IPI e as informações em português do importador e distribuidor brasileiro! E denuncie a Receita Federal caso seja enganado e receba um whisky sem essas informações!
Publicado em Curiosidades & Educação, Notícias
Com a tag falsificação de whisky, whisky falsificado
24 comentários
Você devem ter acompanhado no mês passado que a Famous Grouse haviada entrado para o livro Guiness dos recordes ao apresentar a maior garrafa de whisky do mundo com 228 litros.
O evento oficial da quebra do recorde, que pertencia anteriormente a Jack Daniel’s com uma garrafa de 184 litros, fez parte dos 107 anos de comemoração da Famous Grouse, marca de Blended whisky mais vendida na Escócia.
O interessante não é só o tamanho e capacidade da garrafa em si, mas como ela foi criada. Acompanhe no vídeo a seguir a obra de arte e engenho que ficou a cargo da empresa Checa BOMMA.
Por Gustavo Angelucci Nogueira
O Dr. Martin Tangney, professor da Universidade de Napier, disse que a indústria do whisky de malte escocês é “um recurso maduro” para o desenvolvimento de biobutanol, um biocombustível de nova geração que se estima gerar até 30% mais de energia que o etanol brasileiro (forte concorrência para o nosso álcool).
Uma nova empresa já foi até formada para comercializar a produção de biocombustíveis feitos a partir dos subprodutos do whisky.
A Celtic Renewables Ltd foi inaugurada oficialmente no Campus de Sighthill Napier pelo Ministro de Energia britânico Fergus Ewing, que declarou: ”… utilizar os subprodutos de nossa indústria do whisky como matéria-prima para um biocombustível sustentável que será usado para abastecer os carros de nossas famílias é o exemplo de pensamento inovador que a Escócia precisa…”.

Dr. Martin Tangney
Doug Ward, fundador da produtora de biocombustível Argent Energia, foi nomeado como presidente da start-up, o que tem garantido o investimento privado de Donald Houston, co-proprietário da Destilaria Adelphi.
O processo de produção do butanol tem um “enorme potencial global” já que pode ser adaptado a outros subprodutos biológicos. E a Celtic Renewables está trabalhando agora com a Scottish Enterprise para a produção do biocombustível em escala industrial.
O Biobutanol é fabricado a partir de dois principais subprodutos da produção de whisky — pot ale, que é o resíduo líquido do mosto fermentado, e de borras deixadas em alambiques de cobre. E cada ano a indústria produz 1.600 milhões de litros de pot ale e 500.000 toneladas de borras.
Em contraste com o etanol, o butanol pode ser utilizado em motores a gasolina sem nenhuma modificação e também misturado ao diesel ou biodiesel.
Há um tempo atrás Oz Clarke and James May, apresentadores da TV britânica, colocaram um carro para rodar com o Bruichladdich X4 (4 vezes destilado e 92% ABV). Confira no vídeo.
Gustavo Angelucci Nogueira
Sócio Proprietário da Tech9 — Inovações Tecnológicas e da Bio-TI — Sistemas e automações, empresas voltadas para o agronegócio e usinas de bioenergia.
Iniciou sua paixão pelo whisky em 2003 e de lá para cá vem colecionando histórias e sabores. Assina o Site/Blog Whisky Magazine Brasil (www.whiskymagazine.com.br)
Lips that touch wine shall never touch mine — slogan feminino a favor da Lei Seca americana
Tennessee, sul dos Estados Unidos. Lugar conservador para certos padrões, onde ainda impera a Lei Seca em alguns condados. Na pequena cidade de Lynchburg, condado de Moore, o único lugar onde se pode comprar bebida alcoólica é na destilaria da Jack Daniel’s, que tem licença especial para a venda de whiskey. De fato, ainda hoje há condados, em muitos estados americanos, onde a venda de bebidas alcoólicas é rigorosamente proibida — são os dry counties (condados secos).
Mas, para quem aprecia um bom trago, a situação já foi muito pior na terra do Tio Sam. Em 17 de janeiro de 1920, os Estados Unidos implementavam a 18ª Emenda Constitucional (18th Amendment). Associada a ela estava o Volstead Act, conjunto de leis concebidas e escritas pelo procurador da república, Wayne Wheeler, e encabeçadas pelo congressista republicano Andrew Volstead.
A partir daquela data, toda a produção, comercialização e consumo de bebidas com mais de 0.5% de álcool estavam proibidos na totalidade do território americano. Um dos experimentos sociais mais controversos da história do país, com consequências inesperadas e desastrosas para a toda a sociedade.
Algumas pequenas exceções eram feitas, como o uso de whiskey por prescrição médica ou em rituais religiosos. Os Estados Unidos passaram, do dia para noite, a ser uma nação cheia de rabinos, padres, reverendos — e também de doentes que buscavam a cura no whiskey. Até o single malt escocês Laphroaig conseguiu entrar no país como medicamento. Sabemos que ele se diferencia por um sabor medicinal, presente também em outros whiskies da ilha de Islay, mas daí a dizer que é um santo remédio…
Uma coisa era criar a lei, outra seria aplicá-la. Na época, o governo central e os estados americanos encontravam-se totalmente despreparados para lidar com o Volstead Act. Não havia policiais, guarda costeira ou juízes suficientes para combater o comércio de bebidas e os fora da lei, fruto da completa desorganização e da falta de planejamento dos governantes e legisladores. Isso sem falar das autoridades locais que se opunham à legislação, como Edward Edwards, governador democrata de New Jersey, que declarou que seu estado não aderiria à Lei Seca — “New Jersey will remain as wet as the Atlantic Ocean…”
A nação estava completamente dividida entre os que eram a favor da proibição (drys — secos), em sua maioria de republicanos, e os que eram contra (wets — molhados). A divergência estendia-se aos produtores: alguns aderiram à lei imediatamente, enquantos outros resolveram atuar na ilegalidade. Como, por exemplo, os fabricantes do whiskey Templeton Rye, que há pouco tempo tive a oportunidade de degustar no Brandy Library, excelente bar de destilados em Nova Iorque.
O que provei foi uma versão do Templeton Rye, um whiskey com 51% de centeio, chamada Prohibition Era que até hoje usa a receita da época da Lei Seca. Isto mesmo: o pessoal da Templeton seguiu produzindo clandestinamente seu whiskey, durante os 13 anos em que a Lei Seca esteve em vigor…
Foi aí que entendi por que o balanceado e aromático Templeton Rye era o whiskey favorito do mais famoso gângster da história americana, Alphonse Gabriel Capone, o lendário Al Capone. Reza a lenda que esse whiskey conseguiu entrar até mesmo na seguríssima prisão de Alcatraz, onde o célebre Scarface cumpriu pena por quase 5 anos, depois de haver feito fama e fortuna com o comércio ilegal de bebidas na época da Lei Seca.
O Templeton Rye Prohibition Era vale por ser um belíssimo destilado com aromas de cedro e impactantes sabores de especiarias como cravo, canela e noz-moscada. Onde estavam com a cabeça os governantes americanos para proibirem seus compatriotas de deleitarem-se com essa maravilha…?
A história diz que a Lei Seca americana veio com o intuito de combater o alcoolismo e todas as mazelas correlatas, como a violência. Mas o que se vivenciou foi exatamente a multiplicação, como nunca antes, de diversos problemas sociais.
O comércio ilegal de bebidas era extremamente lucrativo, e financiou não só Al Capone, mas todo o crime organizado da época. Os territórios (mercados) de distribuição de bebidas como o whiskey eram disputados violentamente. Coisa muito parecida com que acontece hoje com o tráfico de drogas, no Rio de Janeiro e em outros grandes centros urbanos do País.
A audácia dos criminosos era tanta que eles chegaram a reunir-se uma vez em Atlantic City com a ideia de dividir as áreas de atuação de acordo com a repartição jurisdicional implantada pelo Federal Reserve (Banco Central americano). Seria uma forma de evitar conflitos e mais violência.
Corria sangue na Chicago da década de 20, onde Al Capone atuava, mas jorrava também muito whiskey e rum. O primeiro, contrabandeado principalmente do Canadá; o segundo, do Caribe.
A Lei Seca americana nunca tornou os Estados Unidos realmente dry, provando ser um completo fracasso. Al Capone, por exemplo, não foi condenado pelo tráfico e contrabando de bebidas alcoólicas, mas por sonegação fiscal.
Se não fossem Michael Jordan e o fabuloso time do Chicago Bulls da década de 90, a cidade de Chicago ainda teria como único ícone o eterno inimigo do intocável Eliot Ness. E talvez, se não fossem a depressão econômica e a necessidade de gerar receita fiscal com a taxação de bebidas alcoólicas, os EUA ainda poderiam estar vivendo na maior “secura”. Para o desespero de americanos como Humphrey Bogart, para quem todo homem nasce com duas doses de whiskey abaixo do normal…
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Jack Daniel's, Laphroaig, Templeton Rye, Tennessee Whiskey
Deixar um comentário