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Arquivo da categoria: Cachaças de Alambique
Participe da escolha das melhores cachaças do Brasil no primeiro ranking aberto ao público.
No final de janeiro, nossos amigos da “Cúpula da Cachaça” vão se reunir para degustar às cegas diversas cachaças de modo a chegar a um ranking dos melhores exemplares de nosso grande destilado. A primeira fase do ranqueamento contará com sua ajuda em recomendar três marcas para os especialistas avaliarem.
Não deixe de participar votando em suas cachaças preferidas pelo site: www.cupuladacachaca.com.br/
O ranking das caçhaças será definido da seguinte forma:
Fase I: Voto Popular
Essa fase se destina a formar o universo das marcas participantes do Ranking, sem a interferência de fabricantes ou dos especialistas. Ela se compõe de uma votação on-line aberta a todas as pessoas interessadas em cachaça, podendo concorrer quaisquer cachaças legalizadas produzidas no Brasil. Essa fase irá classificar as 250 cachaças (as mais mencionadas) que passarão à segunda fase.
Fase II: Seleção dos Especialistas
Nessa fase, 30 especialistas irão eleger as 60 melhores cachaças do Brasil. Após a seleção da Fase I, uma lista será enviada aos especialistas para que eles indiquem as melhores entre as classificadas pelo público. As mais indicadas se classificam para a fase final.
Fase III – Ranking da Cúpula da Cachaça
Nessa fase, a Cúpula da Cachaça e um número restrito de convidados irão se encontrar para três dias de degustação às cegas das 60 cachaças que passaram pelo voto popular e pelo crivo dos especialistas. A Cúpula irá eleger as top 50, por ordem crescente, e coroar a melhor cachaça do ano. Esse encontro será realizado durante a II Cúpula da Cachaça, em Analândia (SP), no início de 2014.
A Revista VIP publicou em julho um ranking de cachaças envelhecidas em barris de carvalho. E de acordo com a legislação brasileira, cachaça envelhecida é aquela que tem no mínimo 50 % de envelhecimento em tonéis de madeira de até 700 litros.
O ranking foi elaborado em um evento que aconteceu no Engenho Mocotó, espaço gastronômico da cachaçaria e restaurante Mocotó, em São Paulo. As 12 amostras de cachaças envelhecidas em carvalho de diferentes regiões do país que compuseram o ranking foram selecionadas por Leandro Batista, cachacier do Mocotó, e avaliadas por especialistas e técnicos, que deram notas de 0 a 5, às cegas, nos seguintes critérios: avaliação visual, aroma, sensação de boca e sensação final.
Ao final da degustação as notas de todos os jurados foram somadas e o resultado do ranking das cachaças envelhecidas em carvalho foi o seguinte:
1 – Rochinha 12 anos
2 – Germana Heritaga
3 – Áurea Custódio
4 – Bodocó Safra Especial
5 – Weber Haus Lote 48 12 anos
6 – Leblon Signature Merlet
7 – Reserva 51
8 – Companheira Extra Premium
9 – Dona Beja Extra Premium
10 – Santa Rosa XIV Exclusive
11 – Do Barão Reserva Especial
12 – Fogo da Cana Extra Premium
Os Jurados
Ana Toshimi Kanamura, especialista em saquê
Fernando Saraiva, editor de arte da VIP
Gabriela Barreto, do site mapadacachaca.com.br
Illan Gomes de Oliveira, dono da distribuidora de cachaça Solution
Julien Mercier, chef no Mocotó
Leandro Batista, especialista em cachaças do Mocotó
Leandro Marelli de Souza, pós-doutor em cachaça pela USP
Marcos Nogueira, editor da VIP
Nelson Duarte, master blender da empresa Consulado da Cachaça
Renato Krausz, redator-chefe da VIP
E vamos as 5 primeiras:
Rochinha 12 anos
1° Lugar
Barra Mansa, RJ
38% de álcool
Nota: 180/200
A cachaça Rochinha é fabricada na Fazenda Cachoeira, desde 1921, em Barra Mansa. Os canaviais não recebem tratamento com pesticida. A cana é colhida manualmente e vai para o moinho em no máximo 24 horas, num engenho que está lá desde 1871. O fermento usado é feito a partir da própria cana, numa receita que a família Rocha mantém sob segredo. A Rochinha 12 anos repousa em barris de 200 litros de carvalho francês.
Germana Heritage
2° Lugar
Nova Lima, MG
40% de álcool
Nota: 166/200
A vice-campeã passa por envelhecimento duplo: são dez anos em barris de 200 litros de carvalho francês mais dois anos em tonéis de bálsamo com 5 mil litros.
Áurea Custódio
3° Lugar
Ribeirão das Neves, MG
40% de álcool
Nota: 165/200
A medalha de bronze – quase um empate com a segunda colocada – foi para uma cachaça envelhecida por cinco anos na região metropolitana de BH.
Bodocó Safra Especial
4° Lugar
Betim, MG
40% de álcool
Nota: 163/200
Outra que disputou nariz a nariz o vice-campeonato, a Bodocó é a cachaça mais velha que participou da degustação. Ela matura por 15 anos em barris de 200 litros.
Weber Haus Lote 48 12 anos
5° Lugar
Ivoti, RS
40% de álcool
Nota: 160/200
A Weber Haus produziu 2 mil garrafas numeradas dessa bebida envelhecida por seis anos em carvalho e outros seis em bálsamo, o que lhe confere aromas anisados. É a cachaça mais cara do Brasil.
No vídeo a seguir o cachacier Manoel Agostinho comenta sobre os diversos tipos de cachaças e como apreciá-las.
Só temos algumas ressalvas quanto ao copo usado na degustação. Seria melhor alguma taça ou copo com a boca fechada de forma a perceber melhor os aromas da bebida.
A ESALQ/USP promove o curso “Oficina de Produção de Cachaça de Alambique” com a coordenação dos professores Dr. André Alcarde e Dr. Leandro Marelli.
As aulas começam no dia 11 de maio. Mais detalhes no folder abaixo.
Publicado em Cachaças de Alambique, Curiosidades & Educação, Eventos & Premiações
Com a tag Cachaça de Alambique
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Artigo publicado na Revista Exame
Mirela Portugal, 11/04/2013
São Paulo – Para os brasileiros, pode soar tão grave quando dizer que nossa capital é Buenos Aires. Mas nos Estados Unidos, por muito tempo, a cachaça tem sido conhecida como “rum brasileiro” ou “brazilian rum”.
A partir desta quinta-feira (11 de abril), no entanto, essa realidade começa a mudar. Hoje é o primeiro dia em que o nome “cachaça” virou uma marca com direitos de uso exclusivos para produtos fabricados no Brasil, e de acordo com os padrões de qualidade nacionais.
A mudança ocorre após mais de uma década de negociação, e foi aprovada pelo Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB), órgão do governo americano especializado no comércio de álcool e tabaco, em fevereiro.
A ideia é potencializar os ganhos com a bebida, dando o mesmo tipo de selo que a França ganhou com o direito exclusivo de chamar de champanhe o vinho espumante que produz. Ou o México com a tequila.
“É importante porque evita que a cachaça se torne um destilado genérico, vindo de qualquer país. Do ponto de vista do mercado, para as marcas brasileiras é a chance de garantir uma reserva junto aos consumidores internacionais e fomentar a exportação”, afirma Vicente Bastos, presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), que reúne empresas e produtores.
Bastos explica que, entre as mudanças, está sendo gestada uma campanha de promoção do nome e da imagem da cachaça fora do país. “Os americanos, por exemplo, conhecem mais a caipirinha do que a cachaça. Nossa ideia é investir no marketing da caipirinha autêntica”, diz.
Do ponto de vista das marcas nacionais, a decisão também representa uma boa janela num mercado qualificado como o americano. A expectativa da Ypióca, empresa adquirida pela Diageo em 2012, é que se ampliem as oportunidades para a categoria, que pode aproveitar a “legitimização” da bebida. “A cachaça segue conquistando cada vez mais consumidores, e há um movimento de “premiunização” no mercado. O consumidor está disposto a pagar mais por marcas premium”, afirma Eduardo Bendzius, diretor de marketing da Ypióca.
O destilado de açúcar gera 15 milhões de dólares por ano às empresas brasileiras, sendo que 2 milhões saem dos Estados Unidos.
Vicente Bastos, Mestre Cachaceiro da Fazenda Soledade e Presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça, explica para a CBN os impactos e os desdobramentos do reconhecimento da Cachaça no mercado americano.
Que Walt Disney era um gênio visionário não se discute. Em 1942 ele lançou Watercolor of Brazil (Aquarela do Brasil), um curta-metragem animado de 7 minutos no qual no final o nosso Zé Carioca aparece tomando cachaça com seu novo amigo Pato Donald.
A medida significa basicamente duas coisas: i) nem um outro país, a não ser o Brasil obviamente, poderá comericalizar em terras yankees um destilado rotulado como “Cachaça” e ii) a cachaça não precisará mais ser vendida no mercado americano sob o nome genérico de “Brazilian Rum”.
A proposta tramitava no departamento de comércio americano desde abril do ano passado quando a Presidente Dilma se encontrou nos EUA com o Presidente Barack Obama para discutirem temas de comércio.
O reconhecimento de nossa cachaça não veio de graça, contudo. Em troca, o Brasil estará reconhecendo o bourbon e o Tennessee whiskey como bebidas americanas típicas.
Segundo estimativas do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça), com a nova medida a cachaça poderá conseguir uma fatia entre 5% a 10% do mercado de rum nos EUA, o que representaria uma venda por ano entre 2 a 3 milhões de caixas da nossa bebida.
Esperamos que Pato Donald se acostume e tome gosto pelo nosso destilado.
Publicado em Cachaças de Alambique
Com a tag Bourbon, Cachaça, Tennessee Whiskey
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O interior de Nova Frigurgo, região serrana do estado do Rio de Janeiro conhecida como a Suíça brasileira, abriga um dos nossos melhores alambiques de cachaça. A Fazenda Soledade iniciou sua produção de cachaça em 1977 e desde então vem tornando a vida de nós brasileiros um pouco mais saborosa.
A destilaria ficou mais conhecida pela produção da cachaça Nega Fulô, mais o seu principal produto é mesmo a cachaça que leva seu nome “Fazenda Soledade”.
A Fazenda Soledade alia tecnologias modernas às tradicionais técnicas artesanais de produção de nossa Cachaça de Alambique. O resultado é uma destilado que assegura os mais elevados patamares de qualidade preservando todas as características sensoriais particulares e associadas ao método artesanal de produção em alambiques de cobre.
A cachaça Fazenda Soledade é bidestilada e envelhecida por 18 meses em dois tipos de madeiras: ipê e jequitibá — além da versão “pura” que é apenas repousada em tonéis de aço inoxidável.
Após o envelhecimento, os diferentes lotes de cachaça são cuidadosamente misturados e harmonizados buscando-se o equilíbrio entre aromas e sabores. Essa arte, conhecida por muitos como blending, está a cargo do Mestre Cachaceiro Vicente Bastos. No vídeo abaixo ele dá algumas dicas rápidas de como se reconhecer uma boa cachaça.
Publicado em Cachaças de Alambique
Com a tag Cachaça, Cachaça de Alambique, Fazenda Soledade, Nega Fulô
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O texto a seguir é uma reprodução e uma adaptação de um artigo publicado por Renato Figueiredo no excelente site Mapa da Cachaça: www.mapadacachaca.com
As dicas a seguir de como escolher cachaças de qualidade são de interesse público e mostram como se previnir das cachaças, e bebidas, clandestinas, adulteradas e de má qualidade.
REGISTRO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (MAPA) E SELO DE RECOLHIMENTO DO IPI
Verifique se a Cachaça é registrada no Ministério da Agricultura. Para isto, procure o número que geralmente está no verso do rótulo da garrafa junto a outros dados como endereço, dizeres legais, etc.. Este registro garante que o produto está de acordo com a legislação e normas de fabricação recomendadas por aquele órgão.
O endereço do fabricante, o lote da bebida e outras informações legais do rótulo devem estar obrigatoriamente presentes, indicando que aquele alambique está atento aos procedimentos mínimos de regularização. Também é importante checar se o produto tem o selo de recolhimento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O lacre da Receita Federal não atesta a qualidade do produto, mas indica que a Cachaça tem procedência legal e paga seus impostos regularmente. A exigência do selo do IPI também vale para bebidas importadas e evita que acabemos com um produto clandestino e de procedência duvidosa.
INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
Muitas vezes, há grandes chances de produtos de regiões já famosas (como Paraty e Salinas) serem muito bons. Mas infelizmente há produtores que pegam carona nestas regiões consagradas para oferecerem produtos de baixa qualidade. Por isto ainda não dá para confiar em qualquer marca desses locais. Para evitar comprar uma cachaça ruim, seria necessário controlar a “denominação de origem”, ou seja: atestar que toda produção de uma região famosa seja feita dentro de padrões de qualidade específicos. É isso que acontece com o vinho, através da chamada D.O.C (Denominação de Origem Controlada). Aqui no Brasil, estes selos ainda estão em processo de implantação. Paraty é a primeira região a empregá-los.
SELOS DE ASSOCIAÇÕES
Algumas associações, como a AMPAQ (Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade), fornecem selos a seus associados. Elas geralmente apoiam a regularização dos alambiques e a busca da qualidade da bebida indicando que os produtores ligados às associações estão preocupados com a valorização da Cachaça de Qualidade.
CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE
Visando o aumento das exportações de cachaça, o INMETRO, a partir da Portaria n.º 276 de 24 de setembro de 2009, estabeleceu os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Cachaça, com foco na conformidade, através do mecanismo de certificação voluntária, atendendo aos requisitos da Instrução Normativa (IN) nº 13 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 29 de junho de 2005.
Cada vez mais Cachaças estão recebendo o selo de certificação do INMETRO. O selo garante, dentre outras coisas, que a qualidade química da bebida está sendo supervisionada segundo padrões rígidos. Como a certificação é voluntária, não se preocupe se a Cachaça que você estiver escolhendo ainda não possuir este selo, mas fique mais tranquilo ainda se ela já o tiver.