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Arquivo do Autor: Single Malt Brasil
Na hora de escolher o próximo whisky para consumo surge sempre a dúvida: comprar um whisky jovem e mais econômico ou arriscar e comprar um mais envelhecido e caro?
O marketing e a publicidade se encarregaram de, durante décadas, incutir na mente dos apreciadores de whisky a ideia de que quanto mais velho, melhor. Hoje, paradoxalmente, o que vemos é uma inversão desta tendência.
Com a invasão no mercado do whisky NAS, sigla para “No Age Statement” ou, em português, sem declaração de idade, o caminho percorrido pelas destilarias nos dias de hoje é, utilizando o mesmo marketing de outrora, não medir esforços na tentativa de explicar que a idade, agora, não é realmente importante e que, fazendo um excelente whisky é apenas o sabor que importa.
E agora? Aumenta a dúvida. Para nós, meros consumidores e degustadores amadores, há uma maneira segura de ver como a qualidade de um whisky está correlacionada com a sua idade? E com o seu preço? A tarefa não parece tão simples.
Longe de obter uma resposta definitiva e segura, podemos nos debruçar sobre alguns resultados recentes de competições internacionais e também de degustações promovidas pela Single Malt Brasil.
Esta análise interessará, em grande parte, aos ingressantes no mundo do whisky e que, invariavelmente, devido à crescente oferta de marcas e idades, e da extensa faixa de preços, fica na dúvida sobre qual whisky adquirir e se realmente irá obter uma boa relação de custo x benefício.
Pesquisando os resultados de algumas competições, alguns dados puderam ser obtidos, baseando-se na pontuação conseguida pelos whiskies avaliados:
Whiskies entre 5-9 anos: 86 pontos; entre 10-14: 83 pontos; entre 15-19: 83,5 pontos; entre 20-24: 84 pontos; entre 25-29: 84,5 pontos; entre 30-35: 85 pontos.
Em uma passada rápida de olhos pelos resultados, verifica-se que algumas expressões jovens se sairam muito bem, tanto quanto as expressões mais velhas, provando que um whisky jovem realmente pode ser excelente. Há de se notar também que, como a grande maioria dos whiskies escoceses são de dez anos ou mais, há uma tendência de crescimento da pontuação de acordo com a idade.
Da mesma forma, pode-se concluir também que os whiskies mais velhos não são necessariamente melhores que os mais jovens. Não é seguro supor que um whisky de 30 ou mais anos, por si só, deve ser magnífico em detrimento de um mais jovem.
Com relação ao preço, este tem aumentado enormemente nos últimos anos. Então, para os consumidores mais modestos, é importante certificar-se de que o dinheiro que irão desembolsar por uma garrafa de whisky irá valer a pena. Agrupados por faixas de preço (em Euros), os dados ficaram assim:
Whiskies entre 20-39 Euros: 81 pontos; entre 40-59: 82 pontos; entre 60-79: 83 pontos; entre 80-99: 83,5 pontos; entre 100-119: 84 pontos; entre 120-139: 84 pontos; entre 140-159: 86 pontos; entre 160-179: 85 pontos; entre 180-199: 85 pontos; entre 200-219: 86 pontos; entre 220-239: 85 pontos; entre 240-259: 87 pontos; entre 260-279: 86 pontos.
Nota-se uma tendência de alta da pontuação no início da escala de preços, mas, em seguida, estabiliza-se. O que dá para perceber destes dados é que mesmo preços muito elevados não garantem uma qualidade muito superior, podendo até ser decepcionantes em relação ao preço pago por eles (custo x benefício).
Saindo da parte teórica e entrando na parte prática. Participei, até agora, de dois eventos promovidos pela Single Malt Brasil. O primeiro deles, no final do ano passado, uma degustação dos whiskies da destilaria Glenlivet e o segundo, realizado em abril deste ano, uma degustação dos whiskies da destilaria Glenfarclas, ambos realizados em São Paulo.
No evento Glenlivet, foram degustados whiskies de 12, 15, 18 e 25 anos com preços aproximados de R$ 149, R$ 245, R$ 440 e R$ 1,000, respectivamente. No evento Glenfarclas, foram degustados whiskies NAS, 10, 12, 15, 21 e 30 anos, com preços aproximados de R$ 179, R$ 209, R$ 229, R$ 300, R$ 450 e R$ 900, respectivamente.
Em pesquisas realizadas durante as degustações, verificou-se o seguinte:
No evento Glenlivet, houve uma preferência da maioria pelo Glenlivet 15 anos, embora também tenha ficado em evidência o Glenlivet 18 anos. Melhor custo x benefício, sem dúvidas, Glenlivet 12 anos.
No evento Glenfarclas, a preferência ficou com o 15 anos, embora também tenha ficado em evidência o Glenfarclas 30 anos. O melhor custo x benefício, porém, ficou com o Glenfarclas Heritage, NAS.
O que pode-se depreender destas observações é que um whisky velho e caro pode até ser muito bom mas, vale o que se paga? Quando vamos comprar um whisky, tentamos colocá-lo num patamar razoável do que queremos em termos de sabor e qualidade e que ao mesmo tempo caiba em nosso orçamento. Há um grande risco de se pagar mais caro por um whisky mais velho e este não agradar completamente.
Não há sombra de dúvidas de que a experiência de degustar uma bebida que levou décadas para ficar pronta é algo muito prazeroso. Mas, estou falando aqui de consumo, de escolhas para o dia a dia e não de um item a ser adquirido para coleção. Por estas demonstrações, fica evidente que a segurança desta escolha estará em algum lugar no meio termo, como pudemos confirmar nas duas degustações, onde os whiskies com idades intermediárias foram os preferidos, seguidos de suas versões mais jovens como melhor custo x benefício.
Na hora da compra, tenha em mente que poderá comprar whiskies melhores por muito menos. Mas é claro que, isto serve apenas como informação e dica porque, ao final de contas, neste momento, o que vale mesmo é a satisfação do seu desejo.
Slàinte.
Michel Hansen
Atuando na área de tecnologia, seu interesse em se aprofundar no encantador mundo do whisky começa em 2011. Desde então, Michel Hansen vem procurando estudar e conhecer todos os detalhes sobre essa grande bebida. Assina o Blog “Desvendando Whisky” (www.desvendandowhisky.blogspot.com.br).
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Glenfarclas, Glenfarclas 10, Glenfarclas 12, Glenfarclas Heritage, Glenlivet, Glenlivet 12, Glenlivet 15, Glenlivet 18
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Maurício Salvi recebeu Alexandre Campos em seu canal para comentarem um pouco sobre o Glenfarclas 10, um dos maltes clássicos de Speyside. Vocês ainda verão essa dobradinha em muitos próximos vídeos.
Glenfarclas é um dos maltes mais apreciados de Speyside e um dos raros na Escócia predominantemente envelhecido nos caros e prestigiados barris de ex-vinho Jerez. A Glenfarclas foi fundada em 1836 e adquirida em 1865 por John Grant, sendo uma das poucas destilarias escocesas ainda controlada de forma independente por um grupo familiar.
Vamos as impressões desses nossos dois colaboradores. E até a próxima.
No dia 8 de agosto, sábado, a Objeto Encontrado traz para Brasília Márcio Becker para uma degustação orientada especificamente sobre turfa e whiskies turfados. Escolhemos para a degustação cinco representantes incríveis desse nosso querido estilo de whisky:
Ardbeg 10 Anos
Hakushu Distiller’s Reserve
Highland Park Einar
Jura Prophecy
Laphroaig 18 Anos
A partir deles, Márcio nos apresentará o que é a turfa, quais os métodos envolvidos na turfagem e, claro, experimentar os resultados desses processos em alguns dos principais whiskies turfados.
Márcio Becker é apaixonado por whisky e dedicou grande parte da sua vida para compreender mais sobre as particularidades da produção dessa bebida. Visitou várias destilarias, frequentou cursos de degustação, trabalhou dentro do processo de produção e se tornou o primeiro brasileiro a se formar Springbank Whisky School.
Inscrições: R$ 230,00 (duzentos e trinta reais).
Formas de pagamentos: transferência bancária ou dinheiro.
Onde: Objeto Encontrado (CLN 102 Norte, bloco B, loja 56, Brasília)
Quando: 8 de agosto, sábado, às 18h.
Mais Informações: 61 30818383 | 61 81414881 (Lucas Hamú)
Por Alexandre Campos
Os nomes das destilaria de whisky na Escócia são normalmente uma “dor de cabeça” até para os mais experientes. Como se pronuncia “Laphroaig”?
Sem entrar nos detalhes e simbolismos fonéticos, seria /lafroáigui/ ou /lafróigui/? Pequenas, mas importantes diferenças. A segunda está correta. E como saber? Existem alguns sites e blogs que ajudam, e muito, a pronunciar corretamente o nome da sua destilaria de scotch favorita. Listamos alguns:
www.dcs.ed.ac.uk/home/jhb/whisky/pronounc.html
www.whiskyforeveryone.com/whisky_basics/scottish_pronounciation.html
Caol Ila não é /Kaol Ila/, mas /Koolila/!
E o significado dos nomes? Tampouco é simples já que boa parte das destilarias irlandesas e escocesas deriva o nome do Gaélico, língua ancestral desses povos do norte do Reino Unido e Irlanda.
O infográfico a seguir é bem interessante para desvendar os significados da maioria das destilarias de whisky que apreciamos.
Bem legal, não?
Glen = Vale
Ben = Montanha
Abhainn ou Allt = Rio
Dubh ou Dhu = Negro
Craig = Rocha
Loch = Lago
Cnoc, Tam ou Tor = Morro, Colina
Vulin = Moinho
Mór ou Mhor = Alto
Ard = Elevação, Penhasco
Inch = Ilha
Dal ou Dail = Campo, Pradaria
Agora vocês já sabem um pouco mais do que está por trás daqueles nomes estranhos em Gaélico. Só resta acertar na pronúncia.
Slàinte Mhath!
O Alto Mar é um festival de whisky promovido pelo Café/Bar Objeto Encontrado em Brasília. A iniciativa tenta realizar uma dupla tarefa: i) trazer para o público whiskies de alta qualidade e ii) desmitificar a ideia de que whisky não pode ser apreciado de forma leve e divertida.
Nessa edição de 25 de julho o homenageado é a “turfa”. Responsável por um domínio muito especial de sabores e aromas, a turfa foi capaz de instaurar um estilo de whisky que hoje tem ganhado cada vez mais apreciadores. Encontrada em regiões alagadas próximas ao mar e composta por materiais orgânicos semicarbonizados, a turfa é usada sobretudo durante a maltagem, quando os grãos de cevada recém germinados são secos a partir do calor fornecido por ela.
Os organizadores elaborarão para o evento uma versão especial de Bloody Mary, em que o responsável pelo teor alcoólico será o famoso Laphroaig 10 anos.
Durante o evento, todos os whiskies do cardápio, que conta com mais de 60 opções entre single malts, bourbons e blendeds, estarão com 10% de desconto e os seguintes passaportes de degustação de whiskies “turfados” estarão disponíveis aos apreciadores:
Passaporte Degustação 1 – R$ 230,00 (Laphroaig 18 anos, ½ Octomore 258ppm , Ardbeg 10 anos, Bruichladdich Waves, Talisker Dark Stom)
Passaporte Degustação 2 – R$ 135,00 (Laphroaig Quarter Cask, Ardbeg 10 anos, Hakushu 12 anos, Benromach 10 anos)
Outras opções de degustações:
Passaporte Degustação 3 – R$ 130,00 (Glenfarclas 10 anos, Glenmonrangie La Santa, Laphroaig 10 anos, Makers Mark, Whyte & Mackay 13 anos)
Passaporte Degustação 4 – R$ 90,00 (Glenmorangie 10 anos, Glenfarclas Heritage, Jim Beam Triple Aged, Union Club, Whyte & Machay 13 anos)
Onde: Objeto Encontrado (CLN 102, Bloco B, Asa Norte, Brasília)
Quando: 25 de julho, às 17h
Mais Informações: (61) 3081-8383/ (61) 8141-4881 (Lucas Hamú)
Cesar Adames, o maior especialista em bebidas do Brasil, promoverá no próximo dia 21 de Julho (terça-feira), às 19h30 na Casa do Porto (Al. Franca, 1225, São Paulo), uma Masterclass com as dez principais marcas de Gin disponíveis em nosso mercado.
E os participantes não terão apenas uma aula sobre Gin, a degustação seguirá no NOH Bar (R. Bela Cintra, 1709, São Paulo), onde serão servidos drinques com a bebida.
Durante a apresentação, Cesar ensinará sobre a origem do Gin, seus ingredientes, estilos e drinques clássicos.
Não percam! Não é toda hora que temos a oportunidade de comparar de uma só vez as dez principais marcas de Gin do mundo.
Valor: R$ 150,00 (apresentação/degustação/1 drinque com gin no NOH Bar)
Inscrições: (11) 3061-3003, com Nice
O sabor suave e a produção artesanal são os diferenciais deste grande bourbon
Reconhecido mundialmente por sua característica e produção artesanal, o bourbon Maker’s Mark, produzido há mais de 50 anos em Loretto (Kentucky, EUA), é considerado um verdadeiro bourbon premium graças, entre outras peculiaridades, à sua receita, criada em 1943.
Diferentemente da composição dos bourbons tradicionais, o Maker’s Mark não possui centeio na sua formulação, e sim, trigo. Além do milho e cevada maltada, que também fazem parte da receita dos bourbons tradicionais. A substituição do trigo pelo centeio na receita faz toda a diferença para dar suavidade e leveza ao destilado.
Com coloração âmbar, o Maker’s Mark tornou-se um dos bourbons mais admirados entre apreciadores de whisky, connaisseurs e bartenders. O sucesso é fruto de um processo produtivo minucioso, que segue à risca os mais rigorosos padrões de qualidade.
A produção é feita em pequena escala que não ultrapassam 19 barris por lote. O Maker’s Mark é envelhecido por cerca de sete anos, e depois de engarrafado é então selado com cera vermelha na rolha. Todo este processo torna cada garrafa única e exclusiva.
A seguir um vídeo do nosso colaborador Maurício Salvi descrevendo um pouco as notas de degustação do Maker’s Marke e tecendo diversos e interessantes comentários sobre este nobre destilado.
A garrafa icônica e a cera no gargalo definem o cuidado que a marca tem na produção de cada garrafa deste bourbon. Desde a primeira unidade vendida, em 1958, cada garrafa é mergulhada à mão em cera vermelha, o que faz com que cada garrafa pareça, ligeiramente, diferente uma da outra.
A Single Malt Brasil está presenteando os clientes com uma taça ISO italiana na aquisição de qualquer Glenmorangie em nosso e-commerce (www.lojadewhisky.com.br): Lasanta 12, Original 10, Original 10 com mini Nectar D’Or, Quinta Ruban 12 e Nectar D’Or 12. O único item de fora da promoção é o Glenmorangie Original com 2 copos.
Mas o que é e para o que serve essa taça ISO?
Existem vários copos ou taças a disposição dos amantes de destilados. Os copos Glencairn para whisky, por exemplo, possibilitam os apreciadores conversarem e dialogarem em sua plenitude com a bebida. O desenho da Glencairn foi concebido especialmente para permitir a maior capacidade olfativa dos amantes de whisky.
Entre tantas opções, entretanto, destaca-se a taça ISO. Perfeita para apreciar os sabores e aromas de whiskies, rums e cachaças, para citar alguns destilados. É a taça preferida dos profissionais de vinhos e destilados quando estão avaliando as bebidas de forma mais técnica. É ela que permitirá a dosagem ideal do destilado e a concentração dos aromas entre a bebida e a borda da taça.
Para um apreciador de whisky que busca entender melhor a bebida a taça ISO faz toda a diferença por: i) ter uma haste, para evitar que se passe calor da palma da mão para a bebida, ii) ter a boca fechada, para concentrar os aromas, e iii) ser transparente e incolor permitindo uma melhor inspeção visual do destilado.
Apreciar e degustar whiskies é uma jornada pessoal, rica em novas descobertas e prazeres. Não há certo ou errado nessa viagem individual, mas uma taça ISO ajuda bastante o amante desse nobre destilado a desvendar suas características e personalidades.
Maltes raros envelhecidos em barris de xerez compõem o novo label do scotch de luxo, o próximo passo ao já reconhecido Chivas Regal 12 anos
Chivas Regal, o primeiro whisky de luxo a ser lançado no mundo, apresenta Chivas Regal Extra, seu novo rótulo desenvolvido desde 2007, quando foi criada a edição exclusiva do Chivas 25 anos. Completando a sua coleção de super premium blended whiskies, o Chivas Regal Extra é uma seleção especial de whiskies maturados em barris de jerez Oloroso, os mais caros da indústria, e usados para envelhecer vinhos fortificados na região sul da Espanha, juntamente com os mais raros maltes de Strathisla. O resultado é um blended complexo para os apreciadores que procuram algo mais em um whisky.
Chivas Regal Extra estará disponível nas principais lojas a partir deste mês e traz em sua composição maltes selecionados pessoalmente por Colin Scott, Master Blender da marca, que conta com o single malt Strathisla, o DNA em termos de sabor do portfólio de Chivas, associado a uma seleção de alguns maltes raros de destilarias que estão temporariamente fora de operação na Escócia. Strathisla é a destilaria mais antiga da Escócia e onde são produzidos todos os produtos da família Chivas.
“O nome Extra da nova edição do Chivas vem da combinação criada por Colin Scott, proporcionando uma experiência única aos apreciadores de whisky. O resultado é um scotch de sabor mais complexo e características marcantes, como fragrância de nozes, destilado encorpado e aromático”, explica Rafael Souza, Gerente de Grupo das marcas Brown Spirits da Pernod Ricard Brasil.
Os barris de jerez do tipo Oloroso vêm de adegas provenientes do triângulo dourado, da Andaluzia, na Espanha. Esse tipo de barril é raro e existem poucas quantidades disponíveis no mercado. O Jerez Oloroso é o mais saboroso e premium do mercado.
“Chivas Extra é extremamente saboroso e delicado ao mesmo tempo e por isso pode ser apreciado por quem busca mais sabor e novas experiências através de um legitimo whisky escocês. O novo blend também é ideal para o público feminino por apresentar aroma frutado, notas de chocolate ao leite, canela e toque de gengibre em seu paladar caramelizado”, completa Rafael.
Chivas Regal
É o resultado de mais de dois séculos de história, da combinação de um lugar único com a obsessão de seus inventores em descobrir a fórmula ideal para o legítimo scotch. Seu primeiro capítulo, escrito e protagonizado pelo pioneirismo dos irmãos James e John Chivas, determinou o sucesso da marca, com a instituição de um whisky escocês produzido única e exclusivamente a partir de três ingredientes naturais — cevada maltada e grãos, água de fonte natural e levedura. Uma linhagem orgulhosa de produtores de whisky deu continuidade a essa história e consolidou o mito de Chivas Regal — um blended whisky excepcional que contém uma mescla de whiskies escoceses de malte e grãos selecionados artesanalmente até os dias de hoje. A família Chivas Regal, famosa por sua suavidade e seu sabor rico e aveludado, inclui Chivas Regal 12, 18 e 25 anos.
Publicado em Notas de Degustação / Vídeos, Notícias
Com a tag Chivas 12, Chivas 18, Chivas 25, Chivas Extra, Strathisla
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Por “O Cão Engarrafado”
Vou contar algo para vocês. Adoro Velozes e Furiosos. E não estou falando só do último filme, Furious Seven, que presta homenagem a Paul Walker. Gosto de todos. E ainda que eu utilize como pretexto minha paixão por automóveis, a verdade é outra. Acho os filmes divertidíssimos.
Gosto, inclusive, daquele que se passa no Brasil. Quer dizer, que em tese se passa no Brasil. Adoro aquela cena de perseguição entre Crown-Victorias da Polícia Civil (!), dois Dodge Charger e um cofre enorme, que se passa em uma ponte. Aliás, essa ponte parece ser qualquer coisa, menos a ponte Rio-Niterói. Realmente, é impressionante o trabalho de pesquisa que a galera de Velozes e Furiosos fez antes de produzir o filme.
É preciso coragem para assumir esse mau gosto. Porque, na verdade, a maioria dos filmes da franquia é péssima. Eles são mal dirigidos, mal produzidos e bem bregas. E ainda que alguns atores sejam ótimos, no geral, a atuação é horrível. Exceto pela Gal Gadot. A Gal Gadot não precisa atuar.
Mas mais coragem ainda é necessária para assumir meu gosto — ou melhor, respeito — discutível pelo whisky Dewar’s. E não estou falando do Dewar’s Signature, ou do 18 anos. Aliás, não estou falando nem da versão de 12 anos, que é um whisky bem razoável. Não. Refiro-me ao Dewar’s White Label. Mas não me julgue ainda. Continue lendo.
O Dewar’s White Label é a prova que marketing funciona. Na verdade, não. O contrário disso. Ele é a prova de que a ausência de marketing não funciona. É que ele é o blended whisky mais consumido nos Estados Unidos. Lá não há nenhuma fama ruim ligada ao Dewar’s — ainda que ele custe quase o equivalente a um almoço para dois no McDonald’s. Por lá, a Bacardi investiu pesado em propaganda, inclusive veiculando anúncios durante o Superbowl, espaço publicitário mais caro do mundo. Além disso, produziu peças publicitárias ótimas, com excelentes atores, como Claire Forlani (a mocinha de “Encontro Marcado” e “Reflexos da Inocência”) e com Sean Connery, que, com uma cara ambígua, diz uma frase ótima: “algumas coisas envelhecem. Outras, amadurecem”.
Mas por aqui, por conta da completa ausência de propaganda, aliada à contestável aparência da garrafa e ao preço baixo, o whisky ficou, diremos, famigerado.
É até irônico, isso. Porque como ele é barato e relativamente desconhecido por aqui, ninguém fala dele. Por conta disso, ninguém o experimenta também. Afinal, pouca gente ficaria intrigada por algo barato e desconhecido. E isso é ainda mais irônico porque o perfil de sabores do Dewar’s casa perfeitamente com o da maioria dos brasileiros. Um whisky leve, com toque cítrico e bem fácil de ser bebido. Além disso, ele é um dos poucos whiskies que melhora significativamente quando tomado com pedras de gelo, a forma mais comum do brasileiro beber whisky.
O Dewar’s White Label é um blended whisky sem idade definida, composto por mais de quarenta whiskies, entre single grains e single malts. Seu principal malte é o Aberfeldy, produzido pela destilaria homônima das highlands. Além dele, o Dewar’s White Label leva os single malts Aultmore, Craigellachie e Royal Brackla, todos pertencentes ao grupo Bacardi.
Uma característica curiosa e incomum do processo de produção do Dewar’s é conhecida como Double Ageing. Neste processo, o blend, depois de composto, é devolvido a barricas de carvalho, para que passe mais seis meses, antes de ser engarrafado. De acordo com a atual master blender da marca, Stephanie MacLeod, esse processo torna o whisky mais harmônico e equilibrado.
O White Label é também um dos blended whiskies mais antigos do mundo. Em meados do século dezenove, John Dewar foi a primeira pessoa a engarrafar — em vasilhames de vidro — blended whiskies, para venda. Em 1899, seu filho, também chamado John, e proprietário da destilaria Aderfeldy, criou, com a ajuda do master blender A. J. Cameron, aquele que seria o blended whisky mais famoso da Dewar’s, o White Label.
Durante sua vida secular, o Dewar’s White Label recebeu mais de cem premiações. As mais atuais incluem medalha de ouro pela Scotch Whisky Masters, medalha de prata pela Spirit Design Masters, e medalha de prata na International Wine and Spirits Competition, todos recebidos no ano de 2014.
Ainda que o White Label não seja o melhor whisky para quem está buscando complexidade, com profundidade e corpo e caráter, ele é provavelmente um dos melhores whiskies para ser tomado em situações casuais. Ou seja, as melhores situações. Nesse sentido, ele é quase como Velozes e Furiosos. Fácil e divertido, mas sem a cara do Vin Diesel. É um whisky que está pronto para agradar a todos. Basta que lhe seja concedida uma chance.
DEWAR’S WHITE LABEL
Tipo: Blended Whisky sem idade definida
Marca: Dewar’s
ABV: 40%
Notas de prova:
Aroma: Floral, com mel e amêndoas.
Sabor: Sabor leve, de mel e baunilha. Final médio e doce.
Com água: Com agua, o whisky fica ainda mais floral, e o final ainda mais curto.
“O Cão Engarrafado” é Maurício Porto, advogado e colecionador de whisky. Seu interesse pelo destilado nasceu após uma viagem à Escócia, onde conheceu várias destilarias e o processo de fabricação de seus whiskies. Participou ainda de diversos cursos sobre a bebida, muitos organizados pela Single Malt Brasil (SMB) e pela Wine and Spirit Education Trust (WSET) de Londres. Assina o blog homônimo, “O Cão Engarrafado” (www.ocaoengarrafado.com.br).
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Com a tag Aberfeldy, Aultmore, Craigellachie, Dewar's White Label, Royal Brackla
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