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Arquivo do Autor: Alexandre Campos
O Reino Unido segue em festa com o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II. Não faltam comemorações por todas as cidades da ilha mais poderosa do mundo.
E como será que o Príncipe Charles está celebrando o Jubileu de sua mãe? Difícil saber os detalhes, mas temos certeza do que ele está bebendo nos eventos de comemoração.
O Príncipe de Gales nunca deixou de declarar sua preferência pelo whisky Laphroaig. Sua alteza já visitou a destilaria duas vezes, e na primeira visita em 1994 conferiu a Royal Warrant, o selo Real, ao Laprhoaig e autografou várias garrafas. Até uma edição especial foi lançada na ocasião, o Laphroaig 10 Year Royal Warrant.
Na segunda visita em 2008, ele autografou uma garrafa do Laprhroaig 40 anos e dois barris, também com maltes de 40 anos. E todos falam até hoje com orgulho da passagem do Príncipe por lá. Há fotos das duas visitas espalhadas pela destilaria.
E Charles não está sozinho quando o assunto é whisky, já que o Laphroaig é um dos maltes mais admirados da Escócia. Com seu peculiar sabor medicinal e enfumaçado, o Laphroaig vem crecendo em popularidade e conquistando mais seguidores a cada dia que passa.
A Macallan tem a maior legião de fãs de Single Malt do mundo. Desperta paixões e é sinônimo de prestígio entre os apreciadores da bebida. Mas tem também seus críticos, que recentemente acusaram a destilaria de renegar seus fiéis ao abandonar a estratégia de envelhecer seus maltes exclusivamente em barris de vinho Jerez. Em última instância, essa estratégia foi a responsável pelo sucesso e construção da reputação da Macallan ao longo dos anos.
Controvérsias e emoções a parte, a destilaria fundada em 1824 acaba de lançar o Single Malt mais esperado do ano. The Queens Diamond Jubilee é uma edição limitada de 2012 garrafas com uma graduação alcoólica de 52%, em referência ao ano em que a Rainha subiu ao trono. E maturado exclusivamente em barris de vinho Jerez, como manda a boa tradição da Macallan. Os maltes que compõem a mistura foram retirados dos barris em 6 de fevereiro, referência a data em que a Rainha subiu ao trono, e na primeira semana de junho, mês que tradicionalmente se celebram os Jubileus da família Real.
A Inglaterra estará em festa de 2 a 5 de junho celebrando o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth. E o evento tem grande importância histórica. Depois da celebração de dois Jubileus de Diamantes, o da Rainha Victoria e o do Imperador Francisco José, do Império Austro-Húngaro, apenas outros dois eventos do tipo aconteceram no mundo, no Japão e na Tailândia.
E o que será que a Rainha vai beber para comemorar os seus 60 anos de trono? Não faltam motivos para comemorar. Dizem que Vosa Alteza gosta de umas biritas e é fã de um cocktail feito com Gin, limão e Dubonnet (uma espécie de licor a base de vinho fortificado, ervas e especiarias). Para mim, um Macallan 12 anos Sherry Oak já estaria de bom tamanho.
Publicado em Notícias, Whisky & Celebridades
Com a tag Macallan, whisky e celebridades
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Por Alexandre Campos
Islay (pronúncia “ai-lá”) é uma pitoresca e convidativa ilha situada na costa oeste da Escócia, na altura de Glasgow. Dona de uma paisagem única, a ilha apresenta uma atmosfera bucólica aos seus 3.500 habitantes, e tem os campos de golfe entre seus principais atrativos. Mas para aqueles que não apreciam o nobre esporte, Islay oferece algo ainda mais especial. A ilha abriga sete das principais destilarias de whisky da Escócia.
Os maltes de Islay, com seu peculiar sabor de turfa queimada, ganharam prestígio e um status “cult” por admiradores do mundo inteiro. Todo apreciador sério de Single Malt whisky tem ao menos um de Islay entre seus preferidos — o meu é o Lagavulin. E não é por menos. Frequentemente os Single Malts de Islay atingem notas altíssimas em degustações conduzidas por whisky connoaisseurs de todo o mundo.
Como seguidor do culto ao bom malte, minha peregrinação por Islay começou em uma manhã de sábado, dia 28 de agosto de 2010. No aeroporto me esperava o taxista Mr. Lamont Campbell, que ao ver minha câmera fotográfica logo perguntou se aquela era uma visita jornalística. Respondi que meu negócio não eram as letras, e que as únicas que me levaram até ali eram as dos rótulos das garrafas de whisky… Para minha surpresa, Lamont revelou: “gosto mais de vinhos, mas de vez em quando aprecio uns whiskies Blended, que são mais suaves que os Single Malts”. Segui conversando com meu novo amigo sobre o Brasil e a Escócia, enquanto apreciava a paisagem pela janela até chegarmos à Ardbeg.
A destilaria, fundada em 1815, passou por várias crises e chegou a fechar em algumas ocasiões. Minha guia por lá foi Bryony MacIntyre, uma jovem estudante de Engenharia Química de Glasgow que, apesar da pouca idade, sabe tudo sobre as técnicas de destilação e fermentação, fazendo jus a sua faculdade. A jovem disse que reserva os verões para o trabalho na destilaria, da qual o pai, Ruaraidh MacIntyre, é “stillman”. Ou seja, é Ruaraudh quem opera os destiladores da Ardbeg, uma das principais funções dentro de uma destilaria de whisky. Nesse clima familiar, Bryony revela: “boa parte da minha família trabalha ou trabalhou na Ardberg ou em alguma das destilarias de Islay”. A jovem é atualmente embaixadora da destilaria na Escandinávia.
Bryony me explicou que a Ardbeg esteve fechada de 1981 a 1989 (duros tempos os de “80″, e década perdida na América Latina). Em 1997, foi comprada pela Glenmorangie Plc, a famosa destilaria nas Highlands que pertence atualmente ao grupo francês Louis Vuitton Moet Hennessey (LVMH). Mesmo passando por tantas provas, a Ardbeg segue em funcionamento, produzindo um dos maltes mais saborosos e enfumaçados de toda a Escócia. O malte da Ardbeg contém 55ppm de fenóis, medida acima da média de 35ppm de fenóis das outras destilarias de Islay. Ao final de minha visita tive o enorme prazer de saborear com Bryony várias edições dos Single Malts da Ardbeg. A menina não só entende de whisky, como também aprecia a bebida.
Meu passeio pela Ardbeg havia chegado ao fim. Diante da possibiliadade de chuva, a funcionária do centro de visitação, Emma McGeachy, gentilmente me ofereceu um carro da própria destilaria para que me levasse à próxima parada: Laphroaig. Durante minha estada em Islay, pude comprovar que a boa vontade dos seus habitantes é tão comum como as mudanças de clima naquela região. Sentia-me em casa com tamanha hospitalidade…
Whisky, quanto mais velho melhor!
Esse é o quarto mito a ser derrubado, continuando nosso artigo anterior.
Os barris de carvalho contribuem com a grande parte dos sabores e aromas de um whisky. Sendo assim, whiskies jovens envelhecidos em barris de carvalho de boa qualidade são, via de regra, melhores que whiskies mais velhos maturados em barris de baixa qualidade. Além disso, whiskies muito envelhecidos podem ficar com sabores excessivamente amadeirados, que os tornam desbalanceados e desagradáveis.
Os whiskies de Islay, por exemplo, são geralmente melhores em suas versões mais jovens. O envelhecimento prolongado faz com que esses whiskies percam seus apreciados e peculiares sabores e aromas enfumaçados.
A qualidade do whisky escocês vem da pureza da água das Highlands!
Como dizem os britânicos, this is rubbish!
Esse é o quinto mito a cair por terra.
A água tem pouquíssima influência nos sabores e aromas de um whisky, se é que tem alguma. E não se esqueça que a principal função da destilação é separar o álcool da água do mosto fermentado.
Tudo bem que as destilarias precisam estar localizadas próximas a abundantes fontes de água. Whisky é feito a partir de três componentes básicos: água, cereais e fermento. Portanto, a água é um ingrediente fundamental na preparação da bebida e usada em várias etapas de sua produção, como para condensar os vapores de álcool provenientes da destilação.
Retornando ao mito, é certo que a água é essencial na produção de whisky, mas sua função é neutra em termos de sabores e aromas finais da bebida. Claro, que não estamos sugerindo que se use água do Rio Tietê na produção de whisky, ou qualquer outra fonte poluída.
Para alguns pode soar como uma verdadeira maratona etílica. Para outros, como nós da Single Malt Brasil, o Whisky Live é uma tremenda oportunidade de degustarmos whiskies raros que normalmente não são comercializados no Brasil.
Como temos uma relacão relativamente amigável com o nosso fígado, participamos apenas do primeiro dia do evento em Londres — a memorável noite de 23 de março de 2012.
Encontramos figuras ilustres da indústria na ocasião como Richard Paterson, Master Blender da Whyte & Mackay, e Ian Logan, Embaixador Global da Glenlivet. E degustamos preciosidades como um raríssimo Glenlivet 40 anos Single Cask. Além do Old Pultney 21 anos, eleito o melhor whisky na edição de 2011 do Whisky Bible de Jim Murray, e o Blended Shackleton, réplica produzida pela Whyte & Mackay do whisky deixado na viagem do explorador Shackleton à Antártida no início do século passado e encontrado depois de mais de 100 anos perdido. Entre maravilhosos Blendeds e Single Malts, saímos com a sensação de dever cumprido e ansiosos para regressar no próximo ano.
O Whisky Live em Londres vem sendo organizado há 12 anos e é uma iniciativa dos editores da Revista Whisky Magazine. Como no ano passado, o evento aconteceu no bonito edifício do século XVIII pertencente ao Regimento de Artilharia do Exército Britânico.
Mas não é apenas em Londres que acontece o Whisky Live. O evento já se tornou global estando presente em 17 países como África do Sul, Cingapura, China, EUA, Índia e Rússia. Se você gosta de whisky, novas experiências e de viajar, sugerimos uma passadinha no site do Whisky Live (www.whiskylive.com) para se inteirar dos próximos eventos.
Publicado em Eventos & Premiações
Com a tag Blended Shackleton, Glenlivet, Ian Logan, Old Pultney, Richard Paterson, Whisky Live, Whyte & Mackay
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