Arquivo do mês: setembro 2012

Um Refúgio de Luxo e Natureza em Jura

A ilha de Jura não é um lugar apenas para beber um bom whisky. Além dos belos single malts produzidos pela destilaria de Jura, a ilha oferece belas paisagens com toques bucólicos circundados de uma bonita natureza.

Destilaria de Jura ao fundo

 

Jura é assim, um lugar mágico, repleto de lendas e mitos, que abriga ainda o belo hotel da destilaria chamado “The  Lodge”.

Inaugurado em 2007, o “The Lodge” é um refúgio de luxo exclusivo para seus visitantes, os aficionados por whiskies, além de escritores e poetas que visitam a Ilha para buscar inspiração. Mas esse luxo não sai barato, a diária custa a bagatela de £ 2.500 por noite (mínimo de três noites).

Projetado pelo designer de interiores parisiense Bambi Sloan, o hotel é sofisticado e aconchegante.  Os hóspedes podem relaxar na sala de estar tomando os excelentes single malts produzidos pela destilaria de Jura, tomar banho na banheira vitoriana, enquanto observam os veleiros, jogar cartas na sala de música, cercada de relíquias passadas e, obviamente, desfrutar de todo o comforto do hotel.

The Lodge

Além do luxuoso hotel, Jura conta somente com uma estrada, um pub, um banco, e em seu coração, a destilaria de Jura. E quem visita a ilha não se arrepende. Habitada por uma comunidade de 188 pessoas, conhecidas como “diurachs”, Jura é magnífica, conquistadora, elegante e misteriosa.

Na ilha pode-se também caçar e pescar. E há ainda 2 grandes eventos locais, o Jura Music Festival e o Jura Fell Race, uma corrida de resistência entre as montanhas.

Para quem não pode ir a Jura, a sugestão é saborear um dos excelentes single malts de sua destilaria disponíveis no Brasil: Jura 10, Jura 16 e Jura Prophecy.

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Nossa Cachaça Está Bem Servida

Está muito bem servida com o Mapa da Cachaça. Ainda mais agora que o site ficou de cara nova: www.mapadacachaca.com.br

Site Mapa da Cachaça

Não é de hoje que acompanhamos o trabalho do pessoal do Mapa da Cachaça, e só podemos dizer: “Que belo trabalho!”.

Nosso foco maior é whisky, mas não deixamos de reconhecer e apreciar grandes destilados, como a nossa cachaça de alambique.

Em um mundo cada vez mais globalizado, onde as fronteiras ficam mais tênues e os muros mais baixos, nós da Single Malt Brasil levamos um pouco da cultura escocesa, irlandesa, americana… ao Brasil, e o Mapa da Cachaça leva nossa rica cultura e nossa bela bebida para o mundo. Acreditamos que um dia estaremos todos juntos, independente de língua, raça ou nacionalidade celebrando os grandes destilados do mundo.

E parabéns ao Mapa da Cachaça pelo novo site!

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A Fabricação da Maior Garrafa de Whisky do Mundo

Você devem ter acompanhado no mês passado que a Famous Grouse haviada entrado para o livro Guiness dos recordes ao apresentar a maior garrafa de whisky do mundo com 228 litros.

O evento oficial da quebra do recorde, que pertencia anteriormente a Jack Daniel’s com uma garrafa de 184 litros, fez parte dos 107 anos de comemoração da Famous Grouse, marca de Blended whisky mais vendida na Escócia.

O interessante não é só o tamanho e capacidade da garrafa em si, mas como ela foi criada. Acompanhe no vídeo a seguir a obra de arte e engenho que ficou a cargo da empresa Checa BOMMA.

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Frases de Quinta

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Whisky também é combustível

Por Gustavo Angelucci Nogueira

O Dr. Martin Tangney, professor da Universidade de Napier, disse que a indústria do whisky de malte escocês é “um recurso maduro” para o desenvolvimento de biobutanol, um biocombustível de nova geração que se estima gerar até 30% mais de energia que o etanol brasileiro (forte concorrência para o nosso álcool).

Uma nova empresa já foi até formada para comercializar a produção de biocombustíveis feitos a partir dos subprodutos do whisky.

A Celtic Renewables Ltd foi inaugurada oficialmente no Campus de Sighthill Napier pelo Ministro de Energia britânico Fergus Ewing, que declarou: ”… utilizar os subprodutos de nossa indústria do whisky como matéria-prima para um biocombustível sustentável ​​que será usado para abastecer os carros de nossas famílias é o exemplo de pensamento inovador que a Escócia precisa…”.

Whisky Como Combustível

Dr. Martin Tangney

Doug Ward, fundador da produtora de biocombustível Argent Energia, foi nomeado como presidente da start-up, o que tem garantido o investimento privado de Donald Houston, co-proprietário da Destilaria  Adelphi.

O processo de produção do butanol tem um “enorme potencial global” já que pode ser adaptado a outros subprodutos biológicos. E a Celtic Renewables está trabalhando agora com a Scottish Enterprise para a produção do biocombustível em escala industrial.

O Biobutanol é fabricado a partir de dois principais subprodutos da produção de whisky — pot ale, que é o resíduo líquido do mosto fermentado, e de borras deixadas em alambiques de cobre. E cada ano a indústria produz 1.600 milhões de litros de pot ale e 500.000 toneladas de borras.

Em contraste com o etanol, o butanol pode ser utilizado em motores a gasolina sem nenhuma modificação e também misturado ao diesel ou biodiesel.

Há um tempo atrás Oz Clarke and James May, apresentadores da TV britânica, colocaram um carro para rodar com o Bruichladdich X4 (4 vezes destilado e 92% ABV). Confira no vídeo.

Parece que o whisky não é apenas combustível para corações e mentes. Que veículo você gostaria de ser nesse momento?

Gustavo Angelucci Nogueira
Sócio Proprietário da Tech9 — Inovações Tecnológicas e da Bio-TI — Sistemas e automações, empresas voltadas para o agronegócio e usinas de bioenergia.
Iniciou sua paixão pelo whisky em 2003 e de lá para cá vem colecionando histórias e sabores. Assina o Site/Blog Whisky Magazine Brasil (www.whiskymagazine.com.br)

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Whisky Bible 2013

Alexandre Campos

O novo Whisky Bible 2013, de Jim Murray, já está disponível como pré-venda no website do autor: www.whiskybible.com

São 4.500 whiskies degustados e avaliados com suas respectivas notas de degustação e pontuações — que já geraram muita polêmica na indústria. De fato, é bom lembrar que algumas pontuações conferidas por Jim Murray são, digamos, um pouco esquisitas para os padrões de outros connaisseurs de whisky. Porém, gosto é gosto, e cada um tem o seu, ainda que estejamos falando de especialistas. Portanto, qualquer um pode gostar e apreciar um whisky mal avaliado pelo “papa” do whisky, como alguns se referem ao autor.

Em minha opinião, a obra é interessante pela quantidade de whiskies avaliados. Boa parte dos whiskies disponíveis nesse mundo passaram pelo nariz de Jim Murray. E está tudo lá, devidamente documentado nas 384 páginas escritas por ele.

Whisky Bible 2013

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Degustação de Jack Daniel’s

O vídeo a seguir é de uma degustação de Jack Daniel’s realizada na Adega Beal em Cascavel no Paraná.

A matéria aborda curiosidades e explicações relevantes sobre o JD. A única ressalva fica quanto a diferenciação entre os whiskies Tennessee e Bourbon.


Jack Daniel’s usa em sua produção o processo de filtragem conhecido como charcoal mellow ou Lincoln County Process. Mas, apesar da grande maioria dos produtores de Bourbon não usarem este tipo de filtragem na produção de seus whiskies, não existe nada na legislação do Bourbon que os proiba de usar esse processo de filtragem na fabricação de seus whiskies.

Atentem para o rótulo do Jim Beam’s Choice ao lado. Reparem na expressão “Charcoal Filtered” na base da garrafa. Pois é, Bourbon sendo filtrado em carvão de maple tree como o Jack Daniel’s.

De fato poderíamos enquadrar o Jack Daniel’s na categoria de Bourbon dado que: i) não existe nada na legislação que impeça os produtores de Bourbon de usarem o processo charcoal mellow; e ii) não existe legislação que obrigue o Tennessee whiskey a usar esse método de filtragem.

Às vezes, o universo do whisk(e)y não é tão simples quanto possa parecer.

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Richard Paterson, Master Blender da Whyte & Mackay, no Brasil!

Não é fácil tirar Richard Paterson da Escócia. Tem que ser por uma boa causa. E o crescimento do mercado de whisky no Brasil nos últimos anos é sem dúvida um bom motivo para o Master Blender da Whyte & Mackay voar da gelada Inverness, nas highlands escocesas, para os nossos trópicos.

Ele desembarca no Brasil para lançar o Dalmore King Alexander III, o single malt mais importante e de maior prestígio do “core range” da Dalmore. A primeira parada é no Rio de Janeiro para um evento exclusivo no dia 10 de Setembro, depois São Paulo no dia 11 e finalmente Recife no dia 12.

Considerado o mais extraordinário e premiado master blender de todos os tempos, Richard Paterson, também é conhecido como “The Nose”, pois seu nariz foi segurado em US$ 2,6 milhões (R$ 5,2 milhões) pela Lloyd´s está na profissão há mais de 40 anos. Boa parte desses anos passados no grupo Whyte & Mackay, que inclui os single malts Dalmore e Jura e o blended whisky Whyte & Mackay.

O Dalmore King Alexander III é uma das obras primas de Richard e envelhece em 6 barris diferentes: de vinhos Cabernet Sauvignon, Jerez Oloroso, Marsala, Madeira, Porto; e de whisky Bourbon. Richard seleciona cuidadosamente os barris e avalia pessoalmente a evolução do processo de maturação desse aclamado single malt.

Com vocês, a lenda do King Alexander III.

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Ranking 2012 das Cachaças Envelhecidas

A Revista VIP acaba de publicar um ranking de cachaças envelhecidas. E envelhecer cachaça não é tão simples como muitos pensam. De acordo com a legislação brasileira, para ser considerada envelhecida no mínimo 50 % da cachaça tem que ser envelhecida em tonéis de até 700 litros.

O processo de ranqueamento aconteceu no Restaurante e Cachaçaria Mocotó em uma prova feita às cegas por 10 degustadores, entre especialistas e amadores. Foram avaliadas 11 cachaças ao todo, vindas das principais regiões produtoras do país e envelhecidas nas principais madeiras usadas na fabricação de barris e tonéis.

Mas deixemos a conversa de lado e vamos ao tal Ranking 2012 da Revista VIP.

1 – Weber Haus Amburana
2 – Claudionor
3 – Canarinha
4 – Reserva do Gerente Castanha
5 – Rio do Engenho
6 – Domina Suave
7 – Mercedes
8 – Canabella Ouro
9 – Armazém Vieira Terra
10 – Maria Boa
11 – Nega Fulô

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