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Arquivo do mês: julho 2012
Aproveitando o Espírito Olímpico.
Parece que a novidade no momento é o lançamento do blended whisky do grupo Suntory, em comemoração aos 50 anos da banda Rolling Stones. Na verdade, o whisky ainda nem foi lançado. E apesar das 150 garrafas a serem produzidas só irem à venda oficialmente no dia 30 de Outubro, a notícia está correndo os sete cantos da rede mundial.
Entendemos o motivo do alarde, já que se trata da combinação do renomado grupo de bebidas japonês com uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Já se vão nada mais, nada menos, que 50 anos de história da banda inglesa
O Rolling Stones já lançou 29 álbuns gravados em estúdio, e outros 17 ao vivo. Tanto sucesso faz com que muita gente afirme que os Stones foram, e ainda são, melhores que os meninos de Liverpool. Controvérsias à parte, o fato é que os Rolling Stones sempre agradaram os mais malucos e transgressores, enquanto os Beatles fizeram a cabeça dos rebeldes mais comportados.
A longa carreira da banda é feita de hits que fazem parte da vida de todos nós. São inúmeros sucessos como Angie, Sympath For The Devil, Satisfaction, Ruby Tuesday e Start Me Up.
Já o whisky não fica para trás. Será um blended de cinco single malts e um single grain whisky cuidadosamente escolhidos de acordo com as datas mais importantes que marcaram a história da banda. A mistura levará três single malts da Yamazaki: o de 1962, ano em que a banda foi formada, o de 1971, quando a famosa logomarca da boca e da língua foi adotada pelo grupo, e o de 1972, ano de lançamento do álbum “Exile on Main St”, que contém a música “Rocks Off”, usada em vários comerciais da Suntory. Fazem parte do blended, ainda, o single malt Hakushu e o single grain Chita, ambos de 1990, ano em que os Rolling Stones foram ao Japão pela primeira vez.
Você é fã do Rolling Stones e adora whisky? Ainda que esteja preparado para desembolsar cerca de R$ 13 mil, não será nada fácil conseguir colocar as mãos em uma das 150 garrafas produzidas. É que, infelizmente, as raridades não serão vendidas no Brasil. Só nos resta então curtir um pouco do som da banda.
Publicado em Whisky & Celebridades
Com a tag Hakushu, Suntory, whisky e celebridades, Whisky Japonês, Whisky Rolling Stones, Yamazaki
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A filial da Diageo (dona da marca Johnnie Walker) no Brasil anunciou esta semana a introdução de dois novos whiskies em seu portfólio: Platinum Label 18 anos e o Gold Label Reserve.
A notícia correu rapidamente a internet causando reboliço e despertando curiosidades entre os consumidores. Ainda mais se considerarmos que o último lançamento da Johnnie Walker havia sido em 1997 com o Green Label. Tamanho alvoroço, portanto, não é para menos quando se trata da marca de whisky mais conhecida e vendida no mundo.
Os novos lançamentos, entretanto, não foram novidade para nós. No dia 22 de abril deste ano havíamos veiculado neste Blog notícia similar baseada nas informações que circulavam pelos meios de comunicação no exterior (http://www.singlemaltbrasil.com.br/whisky/2012/04/green-e-gold-dias-contados/).
Ironicamente a contrapartida é a retirada do mercado do Green Label 15 anos exatamente após seus 15 anos de aniversário. A Johnnie Walker está dando parabéns e adeus, ao mesmo tempo, a um dos seus melhores whiskies. Não temos todos os detalhes acerca da mudança no portfólio da empresa, mas pelo que foi veiculado até o momento, o Green Label 15 anos será mantido apenas em Taiwan e retirado de circulação em todos os outros mercados no prazo de um ano.
Outro whisky que está dando adeus é o Gold Label 18 anos, que também será retirado do mercado no prazo de um ano.
O Platinum Label 18 anos e o Gold Label Reserve estão, dessa forma, substituindo o Green Label 15 anos e o Gold Label 18 anos e chegando oficialmente aos distribuidores, bares e lojistas em meados de Agosto deste ano. Seguimos aguardando ansiosamente.
Com a saída do Green Label 15 anos a Johnnie Walker perde seu único Blended Malt e reduz o seu portfólio para apenas dois whiskies com idades mínimas de envelhecimento definidas: o Black Label 12 anos e o Platinum Label 18 anos.
De fato, está difícil para a Johnnie Walker, e outros produtores escoceses, manterem whiskies com idades mínimas de envelhecimento em seus portfólios de produtos. Os estoques de whiskies mais envelhecidos dessas empresas vêm se reduzindo drasticamente devido a crescente demanda global por whisky, principalmente em mercados emergentes como Brasil, China e Índia.
Se as coisas continuarem a caminhar nessa direção, será cada vez mais raro encontrarmos whiskies mais envelhecidos no mercado. E não adianta deixar seu whisky envelhecendo na estante. Lembre-se que ao contrário do vinho, whisky não envelhece uma vez engarrafado.
Publicado em Notícias
Com a tag Black Label 12, Gold Label 18, Gold Label Reserve, Green Label 15, Johnnie Walker, Platinum Label 18
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Estamos inaugurando hoje uma seção de artigos trazendo descrições, notas de degustação e vídeos legendados dos whiskies disponibilizados em nossa loja virtual (www.lojadewhisky.com.br). Vale a pena ressaltar que as notas de degustação e os respectivos vídeos também se encontram na descrição dos whiskies no site de nossa loja.
E começamos pelo Balvenie DoubleWood 12 anos. Um Single Malt com um caráter distinto maturado primeiramente em barris de carvalho americano, e transferido posteriormente para uma curta maturação em ex-barris de vinho Jerez usados pela primeira vez para maturarem whisky.
O resultado é um Single Malt mais complexo, encorpado e rico em aromas e sabores do que normalmente se encontraria em uma maturação em um único tipo de barril.
Notas de Degustação
Aparência: Âmbar.
Olfato: Complexo e delicado. Laranja, baunilha, Jerez e mel.
Paladar: Complexo e frutado. Especiarias, nozes, baunilha, couro, laranja, canela, passas e figo.
Fim de boca: Médio para longo.
Essa técnica de uma maturação extra em um segundo tipo de barril, chamada atualmente de finishing, ou acabamento, foi desenvolvida na Balvenie por David Stewart, Malt Master da destilaria, ainda na década de 80. Mas muitas outras destilarias também reinvidicam o pioneirismo, como é o caso da Glenmorangie. O fato é que nunca vamos saber de fato quem lançou a inovoção, e preferimos ficar, portanto, com a versão de David Stewart, como contada no vídeo a seguir.
Não sabemos a autoria do diagrama de sabores e aromas de Single Malts que segue abaixo. Recebemos a imagem por e-mail e infelizmente não é possível dar os devidos créditos, como normalmente fazemos. Apenas ressaltamos que o diagrama se inspira no mapa de sabores e aromas desenvolvido para a série dos Maltes Clássicos da Diageo, que se encontra na seção “Curso Básico de Degustação” de nosso site.
O diagrama é simples, mas algumas pessoas se confundem. Dessa forma, cabe uma pequena descrição de nossa parte.
São quatro os sabores e aromas descritos no diagrama: delicados, suaves, complexos e enfumaçados. Portanto teremos:
Quanto mais à direita > Mais complexo é o Single Malt
Quanto mais à esquerda > Mais suave é o Single Malt
Quanto mais acima > Mais enfumaçado é o Single Malt
Quanto mais abaixo > Mais delicado é o Single Malt
Toda a análise de um whisky é subjetiva e pessoal. Porém, de acordo com nossa experiência, o diagrama abaixo apresenta muito bem em linhas gerais alguns dos mais importantes Single Malts encontrados no mercado.
O Lagavulin, por exemplo, é um Single Malt bastante complexo e enfumaçado. E, portanto, teria que estar no canto superior direito do diagrama, como é o caso. Já o Ardbeg 10 é suave e enfumaçado, se encaixando bem no canto superior esquerdo.
São várias as combinações existente a partir do diagrama em questão e deixamos para vocês, nossos leitores, descubrirem por conta própria se as descrições acima fazem sentido. E por que não criarem suas próprias descrições?
Por Alexandre Campos
Na manhã do dia 30 de agosto de 2010 visitei a Bowmore, uma das minhas destilarias preferidas. Tive a honra de ser convidado a fazer seu tour mais exclusivo, tendo David Angus Turner, o chefe do processo de destilação, como meu tutor. David trabalha na destilaria há mais de 25 anos. Orgulhoso, admite que a Bowmore é grande parte da sua vida.
Fundada em 1779, a destilaria é controlada atualmente pelo gigante grupo japonês Suntory, e rivaliza com a Macallan, de Speyside, em termos de prestígio. O Single Malt da Bowmore é menos esfumaçado que o Laphroaig, Lagavulin ou Ardbeg. Isso é explicado pelo fato de que a Bowmore defuma o seu malte a 25ppm de fenóis.
Ao fim do passeio, tive a oportunidade de provar todos os Single Malts da Bowmore. Foram tantos, todos assessorados por David que dizia: “Prove este e veja o que acha. E esta outra versão, que tal?” Perguntei ao meu tutor qual era o melhor whisky que ele tinha tomado na vida, e a resposta foi imediata: “Black Bowmore”. Esse Single Malt, lançado em pouquíssimas quantidades, foi envelhecido em barris de vinho Jerez Oloroso e hoje custa em torno de R$ 10,000. É encontrado principalmente em leilões de whisky.
Minha última parada em Islay foi na Kilchoman. Fundada em 2005, é a primeira destilaria construída em Islay nos últimos 124 anos e a mais jovem da Escócia. Em um mercado onde tradição é importante, a Kilchoman não deixa nada a desejar aos grandes e tradicionais nomes da indústria. Eu, particulamente, sou um fã incondicional da Kilchoman e tenho todas as versões de Single Malts lançadas pela destilaria até o momento.
Por ser uma destilaria ainda muito jovem, a Kilchoman só lançou até agora versões de Single Malts envelhecidas por 3 anos (o mínimo de envelhecimento pela legislação escocesa) em barris que envelheceram previamente whisky bourbon americano e vinho Jerez. Seu Single Malt é equilibrado, balanceado e rico em aromas e sabores. Uma obra-prima recém-criada em Islay.
Em minha visita à destilaria, tive por cicerone ninguém menos que o gerente geral John Maclelland, que trabalhou também por quase 21 anos na Bunnahabhain, outra destilaria de Islay. John me contou que a “Kilchoman é uma das 7 remanescentes destilarias de whisky na Escócia que fazem seu próprio processo de maltagem da cevada. As outras são: Balvenie, BenRiach, Bowmore, Highland Park, Laphroaig e Springbank”.
A Kilchoman foi o encerramento perfeito da minha passagem pela bonita, mística e agradável ilha de Islay. Não vejo a hora de retornar a esse lugar onde as pessoas guardam as tradições, a cordialidade, o respeito e a solidariedade, além de produzirem um dos melhores destilados do mundo.
Mais relatos de nossas viagens pelo mundo do whisky ainda estão por vir…
Busca pelos melhores preços, produtos de qualidade e uma constante preocupação em ampliar, pouco a pouco, o portfólios de whiskies, destilados e artigos correlatos. Assim atuará a loja recém aberta da Single Malt Brasil.
Um espaço dedicado a todos os amantes de whiskies e destilados!
Esperamos que vocês gostem e nos acompanhem nessa longa jornada.
Boas doses,
Equipe Single Malt Brasil.