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Arquivo do mês: junho 2012
Nossa função não se resume apenas a noticiar acontecimentos e fatos relacionados com whisky e outros destilados. Sempre que possível procuramos ter uma postura crítica, informativa e principalmente educativa sobre as diversas bebidas das quais falamos nesse blog.
Não poderia ser diferente com respeito ao Royal Salute 21 Diamond Jubilee, novo lançamento da Chivas Brothers.
O Blended Royal Salute é excepcional. Não há duvidas da qualidade deste grande whisky. Uma obra de arte lapidada constantemente pela perícia, experiência e olfato de Colin Scott, master blender da Chivas.
O ponto que queremos levantar, entretanto, é que o líquido dentro da bonita garrafa do Royal Salute Diamond Jubilee nada mais é do que o simples Royal Salute 21 anos. Não existe nenhuma indicação de que os whiskies que compõem a versão comemorativa do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II sejam distintos ou fruto de uma edição especial do Royal Salute.
A garrafa da versão Diamond Jubilee é muito bonita. É uma lembrança especial dos 60 anos de reinado da Rainha Elizabeth II. Porém, é a única razão para se pagar mais caro neste whisky do que a versão normal do Royal Salute 21 anos (um grande whisky como frisamos anteriormente). A diferença de preços está meramente na diferença entre as garrafas.
É bom alertar que whiskies armazenados em garrafas de porcelana, como as do Royal Salute, evaporam mais rápido do que em garrafas convencionais de vidro. Dessa forma, ainda que seja uma bela garrafa para guardar e exibir na estante em saudação a sua mejestade Elizabeth II, o melhor seria já ter alguma data especial em mente para abrir o seu Royal Salute 21 Diamond Jubilee.
Publicado em Curiosidades & Educação, Notícias
Com a tag Chivas Brothers, Royal Salute
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Depois da parceria Diageo (Johnnie Walker) e Alexandre Herchcovitch, o whisky se lança novamente mundo da moda brasileira.
Diante da paixão dos brasileiros pelo Tenessee Whiskey, a Mandi lança uma coleção de camisetas em parceria com a Jack Daniel’s. Criadas pelas estilista Mariana Meneguel e Tica Ishida, as T-shirts masculinas e femininas se inspiram na Black & White old school da destilaria, e vão de R$89 a R$149.
Se gostou, é melhor correr pois a edição é limitada.
Por Alexandre Campos
É notória, e as vezes até irritante, minha predileção pelo whisky. Ele é para mim a quintessência de uma bebida em uma garrafa. Mas aqueles que me conhecem sabem que aprecio outros destilados também. E que tenho um carinho todo especial pela cachaça.
Sou brasileiro, não desisto nunca, e gosto, gosto de cachaça. Por isso separei dois bons vídeos do site Mapa da Cachaça (www.mapadacachaca.com.br) que falam da nossa grande bebida. O primeiro é com Leandro Batista, cachacier, explicando sobre o processo de produção da bebida.
Por Alexandre Campos
Doze é um número mítico e místico. Doze foram os deuses olímpicos do panteão, os apóstolos que seguiram Jesus, as tribos de Israel e os trabalhos de Hércules. E com doze mitos encerramos nossa seção mitológica sobre whisky.
O décimo mito é de que o whisky Bourbon tem que ser envelhecido em barris virgens de carvalho americano. A legislação americana diz que os barris têm de ser virgens e de carvalho. Entretanto, não faz nenhuma menção ao tipo de carvalho a ser usado. Dessa forma, carvalho europeu também pode ser usado no envelhecimento de whisky Bourbon. Porém, por uma questão econômica os produtores de Bourbon acabam usando o carvalho americano que é plantado e, como o próprio nome já diz, encontrado em território americano.
E o nosso décimo primeiro mito fica com os que acreditam que whisky Bourbon só possa ser produzido no estado de Kentucky. Ainda que o estado de Kentucky seja o maior produtor, Bourbon é produzido em vários outros estados americanos. Como é o caso do Bourbon Virginia Gentleman, produzido no estado da Virginia.
Apenas Bourbon e Tennessee whisky são produzidos nos EUA. Décimo segundo mito! Existem whiskies de centeio (rye whisky), whiskies de milho (corn whisky) e até mesmo Single Malt whiskies sendo produzidos na terra do Presidente Barack Obama.
Será que Hércules tomou um whisky para relaxar depois dos seus Doze Trabalhos? Ao menos um vinho ele deve ter encarado depois de tanto esforço…
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Bourbon, Tennessee whisky, Virginia Gentleman
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Whisky foi e é fonte de inspiração para vários poetas. Que o diga Robert Burns!
Alguns poetas têm a musa inspiradora, outros, como nosso amigo Evandro Von Sydow Domingues, a turfa inspiradora.
Desguarda
Meu anjo da desguarda me oferece
turfa e fumaça em sua mão esquerda.
Os olhos muito antigos em mim postos.
Não posso, velho, hoje não, que a noite
promete ser de insônias do pequeno.
O serafim pisca o olho
guarda a garrafa sob
os panos de pedra de sua túnica
de onde retira
outra oferta:
um amor, um amor tarja preta
receita controlada
pelos anjos da desguarda.
A que nada respondo.
Evandro Von Sydow Domingues.
Uma garrafa do whisky Glenfiddich 1937 foi arrematada por apenas £46,000 (cerca de R$140,000) nesta quinta-feira (7 de Junho) em um leilão da Christie’s em Londres.
O comprador não foi identificado e fez o lance por telefone, em uma mostra de que segue forte a demanda por whiskies raros. Mas a precisosidade provavelmente nunca será consumida, e sim exibida como parte da coleção do anônimo comprador.
Em 1937 o barril número 843 foi colocado para maturar na Glenfiddich. Ao longo de 64 anos o whisky ficou adormecido e envelhecendo no armazém da destilaria sendo engarrafado em Outubro de 2001, quando David Stewart, Master Blender da William Grant & Sons, concluiu finalmente que o barril 843 tinha chegado a sua maturação perfeita e ideal.
O processo de envelhecimento foi longo e apenas 61 garrafas deste single malt, pré-segunda guerra mundial, foram lançadas no mercado. Parece que tanto esforço e tempo valeram a pena. E para os que se interessarem, até pouco tempo atrás havia uma garrafa a venda no duty-free de Guarulhos. Resta saber apenas se algum milionário não passou a mão e o cartão de crédito para adquirí-la.
Publicado em Whiskies Raros & Caros
Com a tag Glenfiddich, whiskies raros e caros
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Por Alexandre Campos
Ao chegar a Port Ellen, fui recebido no pequeno hotel (com honras de Estado…) pelo dono, Harold Hastie. Acho que não é todo dia que um brasileiro aparece perambulando pela ilha.
Harold e sua esposa Margaret são nativos de Islay e donos do “The Grange Guesthouse”, um charmoso “B&B” em Port Ellen. Harold é também pescador e membro da guarda costeira de Islay. Uma figura lendária e divertida que me fez várias perguntas sobre como é a vida no Brasil.
Nossa interessante conversa se prolongou por várias horas. O papo era regado por excelentes Single Malts que Harold ganha de seus amigos das destilarias de Islay, e de outras regiões da Escócia. A popularidade de Harold é tão grande em Islay que três Single Malts foram produzidos em sua homenagem, o mais famoso deles batizado de “Yellow Submarine”. Trata-se de uma edição especial de 12.000 garrafas da Bruichladdich, outra destilaria de Islay, lançada em 2005 em comemoração a um incidente muito interessante ocorrido na ilha.
Harold começa a contar a história que o deixou ainda mais famoso no lugar.
Em meados de 2005, a marinha de guerra britânica fazia um treinamento tático na costa de Islay quando, por puro esquecimento, deixou para trás seu caro e importante mini-submarino. Operado por controle remoto e usado para detectar minas, o equipamento foi apelidado de “Yellow Submarine”, dada a cor amarela e a semelhança com o desenho imortalizado junto à famosa canção dos Beatles.
Por obra do destino, o “Yellow Submarine” foi encontrado justamente pelo meu anfitrião Harold, que o rebocou até o jardim da sua casa. Avisada por ele do achado, a marinha britânica não deu a menor bola para o feito e, em princípio, recusou-se a admitir que havia perdido o equipamento (que custa ao redor de R$ 1.5 milhão).
Não tinha dúvida de que estava ali ouvindo uma legítima história de pescador, mas essa verdadeira, pois inúmeras doses de whisky depois, Harold me dizia: “Alex, aqueles idiotas da marinha não quiseram admitir o erro. O “Yellow Submarine” ficou mais de 3 meses no meu jardim e virou até atração turística. Eu me divertia com os nossos habituais turistas japoneses vindo até aqui para tirar fotos…”. Dada a fama do “Yellow Submarine” e o interesse da imprensa no caso, a marinha não teve outra saída senão assumir o erro e resgatar o aparelho do quintal de Harold. Foi um dos melhores casos que já ouvi na vida!
Na tarde do dia 29 de Agosto de 2010 Harold me deu carona até o hotel Lochside, na vila de Bowmore onde eu iria passar a noite. O bar do hotel Lochside tem mais de 300 diferentes Single Malts, todos de Islay. Um convite irresistível para alguém que, como eu, gosta de um pouco de fumaça no whisky.
We all live in a yellow submarine, yellow submarine, yellow submarine. We all live in a yellow submarine, yellow submarine, yellow submarine…
Texto adaptado de Mariana Caminha.
Desde ontem o Reino Unido está comemorando o jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II. Muita cerveja, vinho, champagne e, obviamente, whisky estão sendo abertos como parte das comemorações.
A Rainha Elizabeth II faz parte de um seleto grupo de monarcas: além dela, apenas outros cinco reis ou rainhas na história do país estiveram no poder por mais de meio século. É ou não é motivo para comemorar?
Um dos momentos de maior emoção se dará na terça-feira, 5 de junho, quando a soberana e toda a família real se reunirão em uma cerimônia religiosa na Catedral de St. Paul. Para quem não sabe, nesse belíssimo templo se deu, também, a celebração de outro jubileu de diamante, o da Rainha Victoria, em 1897.
Diferentemente do que ocorrere neste ano, quando o mundo inteiro está acompanhando pela internet e pela televisão os festejos em Londres, naquele tempo só quem estava na cidade pôde acompanhar a emoção da Rainha Victoria. Verdade que a plateia era bem menor, mas nem por isso deixou de comover a aniversariante, segundo se lê no diário que mantinha.
Para que se tenha ideia da importância histórica do evento, desde a celebração de dois jubileus de diamantes, o da Rainha Victoria e o do Imperador Francisco José, do Império Austro-Húngaro, apenas outros dois eventos do tipo aconteceram no mundo, no Japão e na Tailândia.
Nada se fala sobre a saúde da Rainha, e por isso todo mundo acredita que tudo esteja bem. E os britânicos já falam até sobre o jubileu de platina, que a Rainha Elizabeth II poderá completar em 2022.
Bom, se o Rei da Tailândia não desocupar o trono, será um marco único na história, 70 anos no poder. Quem quase chegou lá foi o imperador Francisco José que morreu em 1916, apenas dois anos antes da festa histórica. Pelo andar da carruagem (impossível não fazer o trocadilho), a Rainha Elizabeth II é forte candidata a bater o recorde…
O Reino Unido segue em festa com o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II. Não faltam comemorações por todas as cidades da ilha mais poderosa do mundo.
E como será que o Príncipe Charles está celebrando o Jubileu de sua mãe? Difícil saber os detalhes, mas temos certeza do que ele está bebendo nos eventos de comemoração.
O Príncipe de Gales nunca deixou de declarar sua preferência pelo whisky Laphroaig. Sua alteza já visitou a destilaria duas vezes, e na primeira visita em 1994 conferiu a Royal Warrant, o selo Real, ao Laprhoaig e autografou várias garrafas. Até uma edição especial foi lançada na ocasião, o Laphroaig 10 Year Royal Warrant.
Na segunda visita em 2008, ele autografou uma garrafa do Laprhroaig 40 anos e dois barris, também com maltes de 40 anos. E todos falam até hoje com orgulho da passagem do Príncipe por lá. Há fotos das duas visitas espalhadas pela destilaria.
E Charles não está sozinho quando o assunto é whisky, já que o Laphroaig é um dos maltes mais admirados da Escócia. Com seu peculiar sabor medicinal e enfumaçado, o Laphroaig vem crecendo em popularidade e conquistando mais seguidores a cada dia que passa.